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O Wrestling em Revista (XII)

Mais uma vez, agradeço o feedback, que tanto os leitores e comentadores do Wrestling Noticias como do Portal da Luta Livre deixaram na caixa de comentários. Espero que continuem, não se esqueçam de lançar temas e colocar questões!


Respostas aos comentários dos leitores



JustMe (WN):
O que achas do “heel turn” do Jeff Hardy e deste angle da nWo 2.0?

Jim_yang (PLL): Me parece que a TNA deu uma surpresa e tanto para os fãs de wrestling, site da TNA congestionado, fãs arremessaram comidas e latas no ringue, isso sem falar que mudou o rumo todo do programa, o que para mim é muito bom!
O que você tem a dizer sobre isso?

Razor Sith (PLL): David, você acha que Jeff Hardy pode se dar bem como Heel? E seu reinado, trará bons frutos para a TNA?

Em primeiro lugar, os dirigentes da TNA geriram de forma errada toda a vinda de Jeff Hardy para a sua companhia.

Ele estava a ser o “top money maker” da WWE, tinha um público-alvo muito restrito, estava a ter o seu “momentum” e de repente saiu de lá e a TNA conseguiu a sua aquisição, podia ter embalado na situação, mas não, a sua vinda para a TNA foi pouco falada e publicitada, não foi feito logo um “booking” que lhe desse destaque nem uma peça de “merchandising” que o pudesse fazer vender e o “momentum” desapareceu, nem se lucrou nem se arrastou o público-alvo, este Jeff Hardy é completamente diferente do que aquele que estava na WWE, com uma “persona” e função diferentes, e também em pior forma e com mais despreocupação na condução dos seus combates.

Agora não acho mal o seu “heel turn”, mas se calhar olho para esta “stable” com desagrado, ora vejamos:

- Jeff Hardy não precisa disto para ser popular ou para ser visto como material de Titulo Mundial, de tal forma que chegou ao “Three Way Dance” sem qualquer ilegalidade
- Eric Bischoff e Hulk Hogan não precisam disto para nada, já têm o poder todo dentro da TNA
- Abyss, que finalmente estava a ter finalmente a ser “booked” como devia e a ser visto como um monstro, como uma arma de destruição, o autêntico “top heel” da TNA e que parecia ter muito para dar, vai ficar na sombra de Hardy que parece ser o wrestler líder da stable
- Jeff Jarrett, que andava desaparecido das grandes luzes da ribalta e que não faz falta nenhuma à programação, está envolvido nisto vai-se lá saber porquê, sinceramente, preferia ver Samoa Joe aqui em vez dele
- Basicamente uma facção em que ninguém tem a ganhar em estar envolvido na mesma, e mesmo quem tenha (Jeff Jarrett) não faz falta à programação, ou seja, ninguém vai beneficiar com esta história, já vimos muita coisa do género seja na TNA ou em outras companhias por isso não creio que o público também ganhará
- Será difícil em duas horas de “shows” conciliar duas “heel stables” (a outra é os Fourtune) e ainda apresentar os EV 2.0 e possivelmente mais uma “stable” comandada com Dixie Carter e que contará com RVD, Kurt Angle, Samoa Joe e Mr. Anderson, e ainda dar atenção aos outros títulos e “feuds” existentes
- Se for mesmo criada uma “stable” comandada por Dixie Carter para disputar o poder a TNA com Bischoff e Hogan, dos seus potenciais membros tambm ninguém ganhará com isso e não passará de uma história já vista e revista e nem os fãs ganharão nada
Não duvido no entanto que Jeff Hardy consiga ser um bom “heel” e que tenha um reinado divertido.
Continuando e analisando a reacção dos fãs, estou para saber se não há “work” ali, creio que aquilo foi exagerado para mostrar desagrado com uma decisão do “booking”.



Johnmds (WN): O Kurt Angle retirou-se em definitivo?

Penso que não, mas estou com curiosidade para ver como a TNA vai dar a volta à situação. Provavelmente o Angle vai dizer que foi a Dixie Carter que lhe pediu para que ficasse para combater esta “stable” de Hulk Hogan e trazer o Titulo Mundial de volta ao lado “dos bons”.



DARKfm (WN): Achas que começa a existir muitos "2.0's" na TNA?

Sem dúvida, vemos coisas demasiado nostálgicas e pouco originais e ao mesmo tempo boas. Parece que muitas vezes querem reviver tempos em vez de tentarem marcar uma Era, assim é difícil ter sucesso.



Gabriel Justo (WN): Shawn Michaels e Batista "saíram" da WWE graças a "derrota" no "I Quit Match", entretanto os dois aprovaram a possibilidade de voltar, o que acharia se um deles voltasse a WWE? Acharia inovador ou acha que provocaria a revolta dos fãs?

Antes de mais, o Shawn Michaels saiu da WWE graças a um combate normal em que pôs a carreira em jogo e não com essa estipulação. E o Batista não saiu por isso mas sim porque desistiu da sua carreira na WWE após esse mesmo combate que ele teve com John Cena, ou seja, nenhum com essa estipulação directamente implicada.
Creio que “HBK” já não volta mais, ele não aprovou a possibilidade de regressar, antes pelo contrário, ele sempre disse que ía respeitar Undertaker da mesma forma como gostaria que Ric Flair o tivesse respeitado. Gostava de o ver num programa com CM Punk, mas de qualquer forma, acho que já pouco tinha a dar à WWE, já tinha feito de tudo e com quase toda a gente.
Sobre Batista, não o imagino a voltar, está concentrado na sua carreira em MMA, e sabendo que são preciso vários meses para preparar um só combate, não acho que ele desista dessa carreira já, e se algum dia o fizer, já pode estar velho para a WWE.



Gu11br (WN): Você acha que um dia a TNA e a WWE poderiam se enfrentar de verdade no ringue como Abyss vs Kane, Undertaker vs Sting, CM Punk vs Samoa Joe, LayCool vs Beautiful People e etc. E não só pelo Twitter como LayCool contra BP, etc.

Acho mais uma vez errado que se esteja a pôr WWE e TNA no mesmo saco, isso é uma fantasia dos fãs, nem faz sentido.



Gu11br (WN):
Por que a WWE não contrata nenhum lutador da TNA ou da ROH (tirando Tyler Black) ou da AAA?

A WWE pode contratar se os lutadores estiverem livres, e da TNA têm vindo alguns nomes para a WWE no último ano e meio como Vance Archer, Christian ou Kaval, da ROH temos Daniel Bryan e não da AAA, mas também da “Lucha Libre” temos o Alberto Del Rio. Nem todos encaixam no perfil de lutador que a WWE quer.



CMPUNISHER (PLL): Eu gostaria de saber se com o aumento da rating da TNA (estou falando de comparado com anos atrás) e com a descida do rating da WWE (também comparado com anos atrás) o produto da WWE não se mostra batido em comparação do da TNA que vem ganhando destaque com o tempo.
E queria também que você comentasse sobre as grandes storylines das duas empresas Nexus e Hardy e qual você acha que tem mais chances de chamar atenção e consequentemente gerar melhor ratings e vendas.

RildoJR (PLL): Gostaria de saber da sua opinião em relação aos últimos “heel turns” que tivemos tanto na TNA quanto na WWE. Qual te agradou mais? As crianças chorando e se retirando do ginásio logo após a derrota do Cena e sua entrada na Nexus? Ou o heel turn do Jeff Hardy no Main-Event do Bound For Glory, maior evento da TNA do modo como ocorreu, fãs revoltados atirando comida no ring e site congestionado… eu particularmente adorei o modo como ocorreu o heel turn do Jeff, pelo menos me surpreendeu bastante, na minha opinião muito mais excitante que o Cena e me deixou louco de vontade para ver o próximo show, mas e você?

A TNA subiu as audiências nas primeiras semanas de Janeiro, depois voltou aos habituais 1.1/1.2, e ocasionalmente sobe ou desce mais um pouco, não tem se pode falar em subida, teremos de nos alargar durante alguns anos para falar em subida de audiências.
A WWE estagnou, tem apresentado um produto que muitas vezes não gera interesse e que não cative fãs que sempre estiveram habituados a outra coisa, acho que esse é o principal motivo da descida de audiências.
Confesso que neste momento estou muito mais interessado na “storyline” entre o Cena e os Nexus, já toda a gente percebeu que o Cena há-de voltar à liberdade nos próximos meses mas o modo como isso acontecerá parece ser imprevisível já que se ele não respeitar as ordens do Wade Barrett será despedido. De há cinco anos para trás, sempre que o Raw entrava por dentro de nossas casas estivemos sempre habituados a um Cena diferente, e os fãs estão a viver isto à mesma, estão a adorar o “angle”, é uma lufada de ar fresco enorme, estou ansioso para ver o desfecho. Não se pode falar em “heel turn” ainda, mas estou para ver no que vai, digam o que disserem o John é um grande “worker”, fará as coisas correrem ainda melhor do que se fosse qualquer lutador a fazê-las.

Sobre esta nova “stable” na TNA a que muitos chamam NWO 2.0, acho que a montanha vai parir o rato. Quem está a frente tanto desta “stable” como do possível grupo que a vai combater são homens que já tiveram o auge da sua carreira, que não precisam de serem os grandes vencedores desta “feud” para se tornarem estrelas porque já foram muito mais famosos noutras andanças. Ou a TNA nos surpreende e faz com Samoa Joe e até um AJ Styles do lado de Dixie Carter a ser fundamentais, mas mesmo fundamentais a trazer a senhora de novo ao controlo da empresa, ou então, num mal menor, fazem Mr. Anderson ser o homem a sair por cima desta história toda. A ver vamos.



Alguns leitores pediram-me para dar a minha opinião sobre a situação de alguns lutadores ou o que eu achava deles, em vez de colocar aqui todas as perguntas e tornar isto um “post”muito maior, decidi inovar e dar a minha opinião sobre cada um deles de uma só vez e por ordem alfabética.


Brian Kendrick: Um bom lutador para se ter na X-Division claramente, é alguém jovem, já tem algum nome, é muito talentoso e tanto pode ser extremamente voador como pode utilizar uma ofensiva mais rasteira como o vimos nos últimos tempos na WWE como THE Brian Kendrick. Um programa entre ele e Jay Lethal seria interessante, e porque não?

Drew McIntyre: Tem sido uma personagem interessante na Smackdown desde o ano passado, tem vencido muitos combates, títulos e mesmo sem ter estado envolvido numa grande “feud” (epa, aquilo com o Matt Hardy foi desgastante), já conseguiu conquistar os fãs, na medida em que já o adoram odiar. Embora me pareça um bom wrestler, em termos de ringue falta algo que o torne mais entretido, algo que pode ser ganho com interacções com lutadores mais experientes. Achei bem o porem na divisão de tag team, será uma lufada de ar fresco para uma personagem algo aborrecida, certamente que quando voltar a ser “single”, trará algo novo.

Husky Harris/Michael McGillicutty: Não fazia sentido fazerem uma temporada do NXT para aproveitar só um ou dois lutadores, Kaval já tem o seu lugar na Smackdown, Alex Riley como empregado de The Miz e dessa “season”, faltavam os dois restantes wrestlers “de jeito”. Gostava que fossem adicionados aos Nexus, será algo de fresco para eles, e são lutadores melhores que Michael Tarver e Darren Young, são lutadores de segunda (e terceira) geração, têm um certo mediatismo (não muito) à sua volta, serão sem dúvida uma boa adição. Interacções com lutadores mais experientes irá fazer deles lutadores melhores e acho que são personagens com muito potencial, a ver vamos.

James Storm/Robert Roode: James Storm é o elo mais fraco dos Beer Money. Não que seja mau, mas não tem a mesma capacidade no ringue e boa forma física que o seu parceiro Robert Roode. “Bobby” Roode parece-me ser um estudante, um lutador com algumas referências Old School e que gosta de misturar “tiques” dos seus ídolos desta indústria naquilo que faz no ringue, ídolos esses que são Curt Hennig e Rick Rude especialmente, embora o ache por vezes com alguns “tiques” também de Triple H. Provavelmente na TNA não será aproveitado, tem muito potencial mas vão deixar fugir uma possível futura grande estrela, só para não o enterrarem na “singles division”, deixem-no ficar nos Beer Money. Talvez na WWE pudesse ser aproveitado, às vezes olho para ele e vejo o protótipo de estrela da companhia de Vince McMahon, parece ter tudo, que não lhe falta nada, enfim, com 33 anos agora já começa a ser remar contra a maré.

Ted DiBiase: Sem dúvida uma personagem interessante, um lutador que demonstra um grande potencial e parece que o público está completamente identificado com ele, mas tem-lhe faltado estar envolvido numa história em que revelasse melhor a sua personagem, talvez esta com Goldust sirva para dar um empurrãozinho. Tem sido prejudicado também pelo número excessivo de novos valores que a WWE pretende fazer ascender no “card”, não se pode apostar em todos ao mesmo tempo e DiBiase tem ficado em “stand-by”, mas creio que mais tarde ou mais cedo terá a sua oportunidade.

The Pope: Mas quem é que olha para ele e se lembra do Elijah Burke que esteve na WWE? Ninguém! A TNA fez aqui um grande trabalho, e mesmo já tendo estado ele na “Big E”, isto é uma personagem “made in TNA”, para mim é uma estrela que a TNA produziu, é como se fosse um TNA Original para mim. É pena ir do “face” ao “heel” e voltar ao mesmo em pouco tempo, mas isso é um problema de booking, gosto imenso do Pope, muito mais que do Elijah Burke, e acho que deviam apostar nele.

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Rescaldo Bound For Glory

MCMG vs. Generation Me: Foi um bom combate para aquecer os fãs, mas com um “selling” que deixou muito a desejar e com um final que me deixou um pouco com cara de parvo. Depois de tantas “near falls” e de já termos “moves” do outro mundo, pensei que o final do combate fosse algo com muito mas muito impacto, mas afinal foi só o “finisher” dos MCMG, que não foi nem de perto nem de longe um dos “moves” com mais impacto no combate.

Angelina Love vs. Velvet Sky vs. Madison Rayne vs. Tara: Depois de ter ouvido a entrevista de Madison Rayne concedida a Christy Hemme, já esperava que Tara vencesse, nunca pensei é que fosse num combate tão atabalhoado e no qual não deixaram as melhores “workers” (Angelina e Tara) trabalharem em conjunto, dando demasiado tempo de antena a Velvet Sky por exemplo. O final pareceu-me um pouco “botched”, não sei se terá sido só impressão minha.

Eric Young e Orlando Jordan vs. Ink Inc.: Típico combate para “encher chouriços”, diria que pelo número de vezes que estes aparecem no Impact isto equivaleria a um Yoshi Tatsu & JTG vs. Primo & William Regal num PPV qualquer da WWE, isto em termos de importância. O Eric Young estava tornado em alguém sério, porque lhe fizeram isto? E Orlando Jordan, o objectivo desta “gimmick” é ter sucesso? Há coisas que não dá para entender.

Jay Lethal vs. Douglas Williams: Só tenho bem a dizer deste combate, gostei da história que ambos contaram e da química entre os dois. Não sei se foi só do Doug Williams, mas o Jay Lethal parece muito mais adulto e inteligente no ringue do que há uns anos atrás.

Rob Van Dam vs. Abyss: Foi um combate divertido, embora não compreenda como alguém que tenha a missão de destruir o adversário e de se vingar de tudo o que este lhe fez perca tanto tempo com “taunts”, não é RVD? Também não percebi porque é que o vencedor do combate lutou durante o tempo todo com a “t-shirt” vestida.

Sting, Kevin Nash e D'Angelo Dinero vs. Samoa Joe e Jeff Jarrett: Jeff Jarrett está há meses a pedir explicações a Sting porque razão este atacou Hulk Hogan, arranjou uma salganhada, arrastou Samoa Joe para a situação e agora foge, que sentido faz isto? Podiam ter dado uma oportunidade a Pope para brilhar ou de Sting resolver a situação num palco que lhe traz boas memórias, mas resolveram pôr o Nash que está de saída da TNA a dar a vitória a sua equipa. Mas porquê?

Team 3D anuncia que se vai retirar mas que quer um último combate pelos títulos de tag team: Não foram eles que renovaram contrato há pouco tempo? Isto traz água no bico. No meio de tanta “velhada” fora de forma que a TNA lá tem, com a divisão de tag team um pouco despida de equipas com historial, gostava de os ver lá por mais uns tempos, mas parece que não. A ver vamos como fica esta história.

Fourtune vs. EV 2.0: Embora já acompanhe TNA há alguns anos, este foi o único Lethal Lockdown que vi de inicio ao fim e a estipulação não foi algo que me tenha agrado muito, aliás, tal como os Ultimate X e Destination X que a companhia inventou, o único que ainda se safa para mim é o King Of The Mountain. A vitória sorriu aos EV 2.0, só espero que isto leve a uma revolta de AJ Styles, que perceba que com Ric Flair perto de si não está a ganhar nada, que faça um “face turn” e volte a fazer a escalada rumo ao topo. Se assim for, para mim faz todo o sentido todos estes meses sem sucesso.

Kurt Angle vs. Mr. Anderson vs. Jeff Hardy: O combate estava a ser excelente, embora na parte final comece a descambar pela falta de “selling”, sim, porque manobras que geralmente terminam com grandes combates como um “Angle Slam” da corda superior foram banalizadas, já que Angle assim que a fez avançou para um “pin” rápido sobre Anderson e este safou-se como quem se safa de uma “Clothesline”. Mais tarde, um “Mic Check” que pareceu muito menos potente colocou tanto Angle como Anderson no chão por largos minutos, e mais, Angle, que sofreu a manobra, foi o primeiro a levantar-se, é bem! Gostei do pormenor de quando Angle foi para um “Ankle Lock” para Jeff Hardy, de repente mudou para a outra perna e segundos mais tarde toda a gente veio a perceber porquê… porque estava combinado o “spot”. Foi um combate muito bom, mas com alguma “trapalhices” não habituais.




Previsão Bragging Rights

Randy Orton vs. Wade Barrett: E quando toda a gente pode apontar para a vitória de Orton quase de certeza, há um factor ali no canto de Wade Barrett chamado John Cena, e sinceramente, já nada me surpreenderá. Um leitor perguntou se poderia haver “cash in” do The Miz, penso que vão guardar esse cartucho para mais tarde mas ultimamente já vimos que tudo pode acontecer.

Team Raw vs. Team Smackdown: O ano passado apostei na Smackdown e acertei, este ano estou dividido. Por um lado se os azuis venceram o ano passado, uma vitória da Raw serviria para empatar as contas e sendo The Miz o capitão de equipa, seria bom dar-lhe uma vitória para o ajudar ainda mais neste “push”, e embora tendo vencido John Cena há umas semanas na Raw, já desde o Money in The Bank que não sai de um PPV sem ser a fazer figura de parvo, seja a ser “barrado” quando se queria juntar à Team WWE para enfrentar os Nexus ou quando desistiu em dois PPV’s seguidos para Daniel Bryan, uma vitória não seria estritamente necessária mas certamente muito bem-vinda.
No entanto, a Smackdown é a “brand” inferior, é a que tem menos visibilidade, faz sentido superiorizar-se aqui à Raw, até porque o seu capitão, Big Show, é a estrela de um filme que irá estrear no cinema no exacto mesmo fim-de-semana do Bragging Rights, e é preciso promover o filme. Tenho muitas dúvidas mas a minha aposta vai novamente para os azuis.

Natalya vs. LayCool: Vamos ter a segunda ronda desta “feud” e já que a primeira acabou em desqualificação, acho que poderia adicionar uma estipulação qualquer ao combate que não permitisse um novo final desses. Gostava de ver Natalya com o título, iria dar um novo valor ao cinto e fazer com que cada combate feminino que houvesse em PPV fosse melhor do que o que tem sido até agora. Não tenho uma aposta muito definida, mas vou mesmo acender uma velinha pela canadiana.

Kane vs. Undertaker: Kane sai por cima no SummerSlam, Undertaker tem direito a uma oportunidade pelo título no Night of Champions, PPV em que o “Big Red Machine” vence, mas o “Deadman” tem nova oportunidade, volta a perder, e tem uma terceira. A minha vontade muito sinceramente era que adicionassem aí um aliciante de que quem perdesse desaparecia da WWE, seja para sempre ou por uns tempos, e no final e sabe-se lá como, acabavam os dois enterrados e desapareciam os dois, mas como querer não é poder, não prevejo tal final. O “booking” da WWE deve ter aqui alguma na manga, ou a retirada de Kane ou então um plano especial para Undertaker no Survivor Series, porque esta “feud” não está a interessar e muito menos agradar a ninguém, na verdade, começo-me a habituar ao aborrecimento desta “storyline” de tal forma que fico com tanta paciência que até me fará ter curiosidade de ver o WWE Superstars. Não percebo uma história destas em 2010, e muito menos, com um Titulo Mundial à mistura, não fazia falta ali no meio. Espero mesmo que quem perca desapareça pelo menos por algum tempo, e mal por mal, que seja Kane a desaparecer.

Com quatro combates já marcados, seria giro mas ao mesmo tempo repetitivo e talvez cansativo fazerem do Smackdown vs. Raw um combate de eliminação. Prevejo a adição de mais duas contendas, um Dolph Ziggler vs. Daniel Bryan para reforçar a temática do PPV, quem sabe para a unificação de cintos (não me parece porque não tem sido criado “hype” mas não é de deitar fora essa possibilidade) e porque não, Cody Rhodes e Drew McIntyre a defenderem os seus títulos em PPV frente aos Hart Dynasty ou a Evan Bourne/Mark Henry.

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Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!

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