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What an IMPACT! #5 - Nova Era


Olá a todos e sejam bem vindos a mais uma edição do 'What an IMPACT!'. Quanto a vocês não sei, mas a meu ver este ano de 2018 está a passar rápido, quem diria que já estamos em fevereiro?

Nestas duas semanas tivemos o especial Genesis e o primeiro episódio referente às gravações feitas já neste ano. Foram dois episódios bons, sendo que um, apesar do nome significar origem, foi o capítulo final de tudo o que aconteceu em 2017.

O primeiro episódio na Nova Era trouxe algumas surpresas que considero muito positivas, exceto uma, mas já lá vamos.

RINGUE TRADICIONAL

Vamos ser sinceros. Sim o ringue de 6 lados é visualmente apelativo e interessante, mas não vale a pena o risco que todos os lutadores correm ao atuarem lá. Já muitos lutadores confessaram que um ringue de 6 lados é muito mais duro e as cordas são mais rígidas, o que provoca muito desconforto a quem não está habituado. Tendo em conta que o Impact tem várias parcerias com empresas que usam um ringue de 4 lados, faz sentido usar este tipo de ringue porque assim torna mais fácil a adaptação de potenciais lutadores que venham dessas empresas, o que na verdade torna toda a situação um win-win, agrada a fãs (tendo combates com menos erros) e agrada aos lutadores que ficam mais recetivos a voltar ao Impact.

CULT OF LEE

Há duas edições atrás critiquei a divisão de equipas, expondo a minha vontade de ver mais combates desta divisão de forma a ter pretendentes aos títulos que sejam credíveis e de interesse a todos. Ora, esta semana vimos a equipa formada por Trevor Lee e Caleb Konley a atacar e dominar os campeões LAX. Pessoalmente gostei do segmento, introduz uma nova equipa que apesar de já terem estado juntos, atuavam em torno do X Division Championship, dando-lhes agora uma nova oportunidade de evoluírem como parceiros e como personagens.

DIVISÃO FEMININA

Neste momento temos personagens femininas interessantes que conjugam bem com as suas capacidades físicas. Como já disse antes, na minha opinião irão colocar o título em Allie, fazendo dela uma das melhores lutadores de toda a história do Impact, até porque ela é capaz de fazer isso mesmo. Temos a campeã Laurel que mereceu a vitória pelo título, tem vindo a fazer um trabalho estrondoso; Rosemary no pouco tempo que lá está já se estabeleceu no topo e de lá não sai; Taya Valkyrie irá regressar e continuar o bom trabalho que desenvolveu antes do Boung For Glory. Com estas gravações temos também novas lutadoras como Kiera Hogan que me impressionou e me deixou com vontade de ver mais e é isso que se quer, em tudo.

NOVO CAMPEÃO MUNDIAL

Chegamos ao único ponto que não me agradou com este novo começo do Impact. Algo que falei na primeira edição deste espaço, algo que não resultou no passado e custa-me a crer que irá resultar agora. Falo claro de ter alguém a chegar ao Impact de surpresa e ganhar o título máximo da empresa assim sem qualquer tipo de construção. Não me oponho a ter Austin Aries a ganhar o título, porém, não é bom ter uma mudança assim desta maneira. Considero isto uma oportunidade perdida de criar expectativa para um possível combate entre Aries e Eli Drake e a eventual vitória de Aries. Compreendo a necessidade de fazer com que as pessoas fiquem surpreendidas, mas em prol do produto seria bom pensar mais um pouco nestas mudanças que tiram algum prestígio, não só ao título mas também à empresa.

Gostei do Genesis, acabou com o rescaldo do Bound For Glory e gostei deste episódio da Nova Era que nos trouxe coisas interessantes. Se o Impact continuar desta forma só vejo as coisas a melhorar, algo que já é notável nos ratings que continuam a subir, mostrando uma melhoria da qualidade da programação.

Este ano vai ser importante para os anos futuros da empresa, pois desta vez há organização nos bastidores, ou seja, a equipa criativa tem decisão naquilo que se faz, há um presidente que supervisiona o negócio, há dinheiro para investir, mas com uma gestão cuidada. É importante que os fãs apoiem o produto, pois se tudo correr bem, deixará de ser apenas uma alternativa às Big Leagues.
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