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PipeBomb #5 | A "Mania" dos Grandes Eventos



Após algum tempo de ausência, bem-vindos á 5ª edição da Pipebomb

Survivor Series está já ali ao virar da esquina e que semana tem sido para os fãs de wrestling. Falando do Live Event no Campo Pequeno, a WWE surpreendeu tudo e todos com um evento quase totalmente diferente do planeado e com isso melhorou e muito o espetáculo!

Falando um pouco do evento no qual também estive presente, para além do incrível entretenimento que foi, o público nessa noite esteve incansável mesmo com os lutadores menos conhecidos. Daí também o sabor especial do evento. Para mim, o momento alto da noite para além do AJ Styles segurar a nossa bandeira, foi o combate entre o Triple H e o Rusev.

Se de alguma forma me dissessem há 10 anos que iria ver o Triple H ao vivo, eu não acreditaria. Mesmo já com mais idade e lutando ocasionalmente, “The Cerebral Assassin” continua em forma e mostrou-o nesta passada segunda-feira. Para além de que esta também foi a minha primeira vez que vi a WWE ao vivo e não me arrependo nada do dinheiro que gastei no bilhete.

Mas virando-me para o que aconteceu no Raw e no SmackDown e para o PPV que aí vem, muitas mudanças de título, muitos futuros combates interessantes… mas a “mania” continua a mesma. E passo já a explicar: Se olharmos para os 4 principais PPV´s do ano- Royal Rumble; Wrestlemania; Summerslam e Survivor Series (na minha opinião deveriam ser 5 com o Money in The Bank) em todos eles há pelo menos um combate com 1 ou 2 ou mais lutadores meio reformados ou omnipresentes digamos assim.

E no que toca à Wrestlemania, aí é uma caso drástico. Especialmente nos títulos tecnicamente mais importantes (ou seja os Main Events/combates principais) a WWE dá preferência a este tipo de lutadores mesmo que não apareçam durante anos na companhia, exemplos? Goldberg.

Não estou a dizer que não se deve ter combates com este tipo de lutadores, aliás eu gosto quando assim é, gosto quando nos oferecem um ar de nostalgia mas quando esse ar serve para abafar os trabalhos dos lutadores a full-time, aí sim já me custa ver. E dou-vos mais que um exemplo.

Na primeira vez que o AJ Styles foi campeão da WWE (já agora os meus parabéns pela conquista do título da WWE outra vez), este foi campeão durante muito tempo mas assim que começou a aproximar-se a Wrestlemania, AJ Styles foi completamente encostado a um canto, chegou até a nem ter combate nem oponente para o maior evento do ano. Acabou por ser “salvo” pelo Shane McMahon e lá ter a sua participação no maior evento do ano.

Querem outro exemplo? Kevin Owens. Foi campeão universal (título estúpido eu sei) durante muito tempo e carregou o Raw às costas juntamente com o Y2J Chris Jericho e à semelhança do AJ Styles quer no reinado quer no booking relativo á Wrestlemania, acabou por não participar no combate principal do título para este ser disputado precisamente pelo Goldberg que referi anteriormente e pelo Brock Lesnar.

Isto tudo para dizer o quê? Se repararmos no tradicional combate de equipas masculinas do Raw vs SmackDown existem outra vez este tipo de lutadores. Há alguma necessidade de incluir por exemplo o Shane McMahon no combate, pelo segundo ano consecutivo? (Para quem não se lembra, Shane substituiu Baron Corbin o ano passado neste tipo de combate). Entende-se a inclusão de Kurt Angle de alguma forma, mas a de Shane…

Esta “mania” devia chamar-se tirar destaque a quem merece. Dolph Ziggler aqui há uns anos teve um combate incrível no Survivor Series, não seria uma melhor opção relativamente à história do combate e até pela sua carreira?

AJ Styles e Kevin Owens não mereciam um voto de confiança quando se trata a participar num Main Event da Wrestlemania? Infelizmente esta questão não é de agora e isto leva a outra temática que irei falar na próxima PipeBomb, fiquem atentos!

Prémio Straigth Fire da Semana: Carmella. Finalmente viu-se livre do “cão”. Será que teremos surpresas relativamente a Carmella daqui para a frente?

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