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Folha de Avaliação 2016 | TNA


Continua a sequência, já despachado tudo o que havia para dizer em relação à malta da WWE, partimos para outro sítio, para o outro lado da estrada. Também a TNA tem aqui o seu plantel avaliado, como sempre teve. Na edição do ano passado, para quem se lembra, até houve alguma diferença ou outra mesmo que o esquema fosse o mesmo. Será igual este ano? Que importa estar a comparar, vamos é ver os indivíduos que interessam!

Os da Liga Grande

Broken Hardys - Pois é, quem diria que alguém na divisão de equipas, os World Tag Team Champions, seriam uma peça tão essencial da "Liga Grande"? Digo antes, a peça mais essencial. Vão lá perguntar a quem quiserem, a principal razão para assistirem ao Impact Wrestling e ninguém vos responderá sem ser com voz estridente, braços abertos e um sotaque esquisito. Entram nesta categoria e nada fará deles DELETED! 


Matt e Jeff Hardy, ou melhor, Broken Matt e Brother Nero, tiveram um início de ano conturbado. Matt por acaso até estava na Liga Grande, mesmo que ninguém o quisesse lá, era World Champion. Perdeu o título e entrou em rivalidade com o irmão, algo que não era novidade para ninguém. E ninguém conseguiria sequer sonhar, enquanto assistia ao combate "I Quit" entre estes dois, no que originaria daqui. A rivalidade prosseguiu mas Matt Hardy já não era o mesmo. Estava... "Broken". E o resto é história que já se escreve sozinha. 

Abençoados sejam os "SEVEN DEITIES" e a "broken brilliance" de Matt em dar-nos os mais surreais e hilariantes segmentos de todo o ano. Recordamos momentos como o "Final Deletion", "Delete or Decay", "The Great War" ou o "Apocalypto" quase com uma lágrima no canto do olho e dá-nos vontade de rever e rir com a mesma intensidade que a primeira vez. Dando asas à sua imaginação, serviram-se dos tempos modernos do kayfabe morto para descartar qualquer ligação com o mundo real, recorreram a cinematografia em exagero, trouxeram o surreal e o sobrenatural ao ringue e fora dele, borrifaram-se completamente para a seriedade das coisas. Com um objectivo claro: dar espectáculo. 

Segmentos hilariantes universalmente aclamados trouxeram uma rajada de renovada relevância à TNA e ao nome "Hardy", de maneira que ninguém imaginava. Todos os citavam, até no Raw se exclamavam cânticos de "Delete!". Dos maiores fenómenos dos últimos anos. Não seria conseguido por qualquer um. Ah e também são Tag Team Champions mas isso até parece tão mínimo no meio disto tudo. Que nos continuem a entreter AGYN AND AGYN AND AGYN AND AGYN AND AGYN...

Drew Galloway - Até pode nem ter sido um ano 100% lá encima devido a uns azares, mas foi um ano muito bom para Galloway. Abriu-o logo dando grandes combates de despedida com Kurt Angle e estava aí o seu sólido degrau para partir à caça do TNA World Heavyweight Championship, ainda para mais com uma mala de "Feast or Fired" de directo acesso. 

Ainda nenhum detentor da mala "Feast or Fired" pelo título Mundial tinha tido sorte com aquilo, mas Drew estava lá para ser o primeiro: derrotou Matt Hardy e tornou-se Campeão. Teria um reinado de três meses, no qual derrotaria nomes como qualquer um dos irmãos Hardy ou Tyrus, antes de perder o cinto para Lashley no Slammiversary. Não teve mais sorte com ouro desde então mas teve uma feud notável, com um colega e amigo, Ethan Carter III. Apesar do respeito entre ambos, a rivalidade foi bastante intensa, pessoal e agressiva. Também por aqui ficou por baixo e começou a acumular frustrações. Descarregou-as no recém-chegado Aron Rex, virando Heel no processo. 

Introduziu a feud e estava marcado para combater pelo inaugural Impact Grand Championship no Bound for Glory. É aí que se dão os azares. Uma lesão tirou-o do Bound for Glory, cancelou a feud e afastou-o dos ecrãs até ao final do ano. O seu 2017 é de dúvida, em termos de permanência ou não na companhia. No caso de saída, deixou uma boa pegada.

Eddie Edwards - Uma surpresa de alguém que escalou muito rapidamente para esta posição. Aqui a solo pela primeira vez, normalmente avaliado a par com o seu parceiro nos Wolves, o seu primeiro feito notável do ano até foi tornar-se X Division Champion. Não é por aí que se cria um main eventer, não nos dias de hoje pelo menos, mas começou a sua subida quando se começou a aproximar o Destination X. Uma perda do cinto de falso alarme para Mike Bennett, recuperaria o cinto para utilizar a "Option C", que trocaria o cinto pelo World Heavyweight Championship de Lashley. 


Aqui sob a forma de "Option D", pois o seu X Division Championship também estaria em jogo. Perdeu aí mas mostrou garra que seria fulcral. Vaguearia um pouco e tentaria a sua sorte pelo Impact Grand Championship no Bound for Glory, como substituto de Drew Galloway, sem sucesso. Foi logo depois disso que se deu a surpresa. A achar que facilitava, Lashley escolhe Edwards para defender o World Heavyweight Championship e a coisa sai-lhe mal: o "Wolf" ganha e torna-se Campeão. Um reinado sólido de underdog estendeu-se até ao final do ano, passando por adversários como Cody, Eli Drake ou EC3. Acabou o ano como Campeão, ou seja, já prontinho para ter um início de 2017 cheio de complicações...

Ethan Carter III - Chegou ao topo para lá ficar mesmo que não andasse sempre lá na cena do título. Mas tentava. Por acaso até foi assim que ele começou o ano: tornando-se World Heavyweight Champion. Foi um reinado curtíssimo mas o seu propósito, e da feud com Matt Hardy, foi dar-lhe outra coisa: a Face Turn. Agora até parece um Face irreversível mas é fácil lembrar do vilão sozinho que era. 

Teria todo um ano como babyface e coisas viriam a acontecer: uma feud com Mike Bennett onde viu a sua streak sem nunca ter sofrido um pin acabar, mesmo que vingada; a intensa feud cheia de faísca com Drew Galloway, outro Face. Tudo para tentar compensar a falta de ouro ou a retomar a caça do mesmo. Um dos seus últimos feitos do ano foi calar Eli Drake, mesmo que temporariamente. E acabou mesmo o ano fazendo o que mais gosta: lutando pelo TNA World Heavyweight Championship. Mesmo que sem sucesso. Prevê-se um 2017 semelhante. Ouro, rivalidades de alto calibre, tudo o que se passe lá para cima...

Lashley - É o "big guy" daqui ou "big dog". Só que não é porque esses termos não são cá destes bandos. Mas é dos principais nomes de topo e ainda (bem) vendido como a força mais ameaçadora e imparável do plantel. Lashley, já um ex-Campeão, quis despachar logo um assunto ao começar o ano: isso de ser muito forte mas bonzinho. A Heel Turn endireitaria as coisas. 

Curiosamente a sua primeira rivalidade a sério a partir daí até foi com Pope, mas isso despacha-se muito rapidamente. Num instante estaria a conquistar a sua candidatura ao título Mundial e a ganhar o dito cujo no Slammiversary a Drew Galloway, num "Tap Out or Knockout". Durante esse reinado começaria um processo de limpeza: ora ganhava o X Division Championship a Eddie Edwards num combate com ambos títulos em jogo, ora ganhava o King of the Mountain Championship a James Storm. Ia a ver e o sacana tinha tudo. Todos os títulos lhe pertenciam. 

Viu que não tinha tanto interesse e descartou-os, finalizando o King of the Mountain. Continuaria a concentrar-se no título Mundial, que reteria no Bound for Glory, contra EC3. Um descuido logo a seguir viria a fazer com que o perdesse para Eddie Edwards e acabou o ano a tentar recuperá-lo sem sucesso. Para 2017... Traz a pica toda!

Rise & Rise

Aron Rex - Podem não ter a política de porta aberta como no Lucha Underground mas podemos sempre esperar surpresas ou as estreias de algumas caras conhecidas que bem gostamos. Na segunda metade do ano, quem apareceu foi Aron Rex, conhecidíssimo pelos fãs e conquistou-os de imediato. Também facturou logo, tornando-se o inaugural Impact Grand Champion no Bound for Glory, mesmo que com uma feud com Drew Galloway cancelada. 

Também seria rápido a virar Heel e também rapidamente perdeu o título para Moose. Fez tudo rápido e em pouco tempo, é assim que parece que Aron Rex vai trabalhar daqui para a frente. Até porque também já foi rápido a mudar de gimmick, a entrar em 2017 com uma personagem à la Adrian Adonis que, mesmo duvidosa, já me cativou. Ele consegue fazer qualquer coisa resultar. Veremos o que 2017 lhe guarda, ainda é um recém-chegado!

Cody - Sabe-se que é um nome gigante na indústria quando se pode combater onde quiser, sem exclusividade. E isso mesmo que o tal nome gigante que tenha nem lhe é permitido e ele vá por algo tão vago e genérico como "Cody". Mas o menino Rhodes lá se fartou da WWE e foi... Para todo o lado. Pisou também o ringue da TNA, apresentando-se no Bound for Glory e entrando em rivalidade com Mike Bennett. 

Tinha uma oportunidade ao título Mundial reservada e obteve-a, contra Eddie Edwards, mesmo que sem sucesso. Um ataque por Lashley afastou-o do ringue da TNA, ao qual voltará em 2017, funcionando mais ou menos como um part-timer. Nesse tempo, foi fazer estragos para a Ring of Honor ou para a New Japan Pro Wrestling. Sabem... Percorrendo aqueles maiores e melhores territórios alternativos todos. Porque pode e tal.


Decay - Uma junção que mais pareceu vinda do nada. Pegaram em Abyss e juntaram-no a um Crazzy Steve agora maléfico. Deram-lhes a tola da Rosemary. Parece feito à sorte? Parece só porque saiu daí uma tremenda equipa. Abyss largou a máscara feia, substituiu-a por pintura facial e exclamava ser lindo. Já aí estou conquistado. E com a Rosemary estou definitivamente mais que conquistado. 

A equipa viria a marcar o seu território com domínio e aterrorizando toda a gente até conseguir o inevitável: os Tag Team Championships que "roubaram" aos revitalizados Beer Money. Derrotariam outros adversários como os BroMans, raptariam o Bram sem consequências e pouco depois lá marcavam lugar indispensável no plantel: entravam em rivalidade com os Broken Hardys, co-protagonizando segmentos... Daqueles. 

"Delete or Decay", a "Great War" ou o grandioso "Apocalypto" contaram com a presença da dupla que entretanto perdera os cintos e algum do rumo anterior. Das últimas coisas que fizeram em 2016 foi assassinar uma data de moços. Ah e o Crazzy Steve foi cuspido por um vulcão. Sim, são anos daqueles...

DJZ - Não dá para muito mais porque a X Division não dá nem se apresenta como muito mais. À volta dos mesmos nomes, DJZ foi sempre dos principais que encabeçava a X Division, ocupando a primeira metade do ano a tentar caçá-lo. Foi quando ficou vago após os estragos de Lashley, que o venceu num Ultimate X em Setembro. Depois disso viria a defender o título, com sucesso, no Bound for Glory, e introduziria o básico e pouco especial conceito do "Team X Gold", do qual saiu vitorioso com os parceiros Braxton Sutter e Mandrews. Fechou o ano e entrou em 2017 como X Division Champion, com pouca variedade de adversários. Sem mudanças na divisão no horizonte, é bem capaz de ser um 2017 semelhante.

Eli Drake - Uma peça importantíssima a ter muito em conta, dos que mais vale a pena ver e talvez ainda um lutador e orador underrated, mesmo com crescente protagonismo. Primeiro, fale-se da conquista: sólido em ringue, completou o seu "boneco" com os segmentos "Fact of Life" que lhe encheram de personalidade (barulhenta) e catchphrases parvas mas engraçadas. 

Tornou-se um dos tipos que se queria ver. Passemos então para a parte em que facturou ao longo do ano. Uma feud com Grado à volta das malas do Feast or Fires, Drake seria despedido se não trocasse a mala com Grado, o que originou a feud. Daí retirou então a mala pelo King of the Mountain Championship e ficou com ela. Foi para esse rumo que partiu assim que saiu da encrenca com Grado e fê-lo com sucesso, ganhando o título. Perderia para James Storm mais tarde. 

Depois de um período de pouco lucro, venceu a battle royal "Bound for Gold" do Bound for Glory e foi atrás do TNA World Heavyweight Championship de Eddie Edwards, mas sem sucesso. Fechou o ano sem voz. Porque assim obrigou a derrota num combate contra EC3, seu último rival do ano. Foi um bom ano, mesmo que difícil em facturar a sério. MAs já se impôs no plantel e já é dos indispensáveis. 2017 só poderá ser de mais crescimento ainda!

Mike Bennett - Ano de introdução e foi logo contratado como uma estrela e para ter apenas tratamento de tal. Sempre com o acompanhamento essencial de Maria Kanellis, sua linda esposa, Bennett foi o mete-nojo residente que fazia estragos por todo o lado e com toda a gente. 


Desentendeu-se logo com Drew Galloway ao chegar e depois desse suadinho sucesso, fez história ao acabar com a streak a seco de pins de EC3, numa feud acesa que deixou Bennett por baixo no Slammiversary. Tentaria uma rota até ao TNA World Championship através de atalhos, tornando-se X Division Champion no processo, atrás de uma "Option C" mas perdeu o cinto de volta para Eddie Edwards antes dessa oportunidade. 

Tornou a fazer barulho ao introduzir Moose ao plantel mas não era o patrão ou amigo mais agradável e acabou por virá-lo contra ele, levar na boca no processo e sair por baixo no Bound for Glory. Armaria estrilho com o estreante Cody e acabaria o ano mais a acompanhar a mulher na sua storyline com Allie - mantendo a parte física e em ringue da rivalidade com Braxton Sutter - e como um gajo que já tinha passado praticamente por todos. A ter em conta, dos principais nomes do plantel e futuro Campeão Mundial. Será já em 2017?

Moose - Uma grande aquisição do ano. Sempre vi Moose na Ring of Honor como o tipo de atleta que dava para pensar "Como raio a WWE ainda não pescou este gajo se ele tem tanta coisa que eles adoram?" Pois se realmente adoravam e queriam, bem perderam muito tempo e ficaram a chuchar, apresentou-se na TNA no Verão de 2016 onde ficou exclusivo por, pelo menos, um par de anos. 

Veio como vilão, macaco de serviço de Mike Bennett, ajudando-o até ver que isso não lhe rendia muito, nem Bennett era lá grande gajo para andar a ajudar. Emancipou-se, virou Face e deu cabo de Bennett, derrotando-o no Bound for Glory. Último grande feito fez dele um dos que fecharam o ano com ouro, surpreendendo Aron Rex na "open challlenge" que este fizera pelo Impact Grand Championship, que viria a vencer. 


Começou 2017 com um tropeção chamado Drew Galloway, mas o seu 2016 deixou mais que comprovado que Moose continua uma força destrutora a ter cuidado, onde quer que esteja.

Rise & Fall

Bram - Por acaso já na edição anterior foi ele que abriu esta categoria. Desgraçado, não teve um ano fácil. Bem dizia ele que 2006 ia ser o ano dele, como se soubesse que o 2016 não ia ser assim tão famoso. Com as polémicas da sua vida pessoal o máximo para trás possível, 

Bram começou o ano com tudo para singrar: uma parceria com Eric Young, a ver quem era o mais tolo, e uma feud com os Beer Money. O verdadeiro resultado dessa união seria a separação e uma Face Turn para Bram que podia ser pontapé-de-saída para um bom momentum. Tudo a ir muito bem, até conseguiu ser King of the Mountain Champion, mesmo que apenas por um mês. 

Foi quando encontrou a Rosemary que descambou tudo. É o que elas fazem às vezes, dão cabo de tudo e só sabem distrair um gajo. Quis segui-la para dentro de qualquer barraco suspeito, naquela esperança inocente que se culpará à testosterona e essas cenas. Basicamente a ser gajo. E foi a morte do artista porque foi raptado pelos Decay e bem deixamos de o ver por um longo tempo. Esquecido, passou grande parte do ano sequestrado. Voltou mascarado com os DCC e até com tudo para ter uma nova subida. De certa forma foi, mas ainda a meio gás. Se o trio não for desperdiçado em 2017, ainda tem uma boa chance de recuperar.

James Storm - Um percurso semelhante ao de Bram, na medida em que arrebitou no final do ano com os Death Council Crew, mesmo que não tenha sido uma subida a tanto gás. Se é para apontar mais semelhanças, encontram-se: Storm também abriu o ano numa parceria, no seu caso com o seu velho parceiro Bobby Roode, reunindo os Beer Money; Storm também chegou a ser King of the Mountain Champion. 

Muitas semelhanças, deve ser uma cena de gajos de cabelo comprido e barba, também eu devia ter tido algo assim parecido então. Pelo meio, Storm vagueou um pouco mais, perdendo lugar no card até vencer o título a Eli Drake. E depois disso, Storm até teve um momento de maior protagonismo, quando desafiou Lashley pelo(s) seu(s) título(s), colocando o seu em jogo, algo que não lhe correu tão bem pois perdeu e deixou Lashley lá com o raio dos cintos todos. 

Foi a revolta dessa perda que o levou a acções precipitadas para com Billy Corgan que o suspendeu. Foi aí o desaparecimento que o tirou do radar até ao regresso, de máscara. Não duvido que 2017 lhe seja frutuoso, Storm é jogador ali da primeira categoria e é um dos veteranos de ouro da casa. Ainda não conseguiu ampliar a sua conta de títulos Mundiais mas ainda está fresquinho para isso. É só quererem.

Rockstar Spud - De um Heel furibundo a personagem cómico. Trazia uma nova "mean streak" no início do ano com uma renovada Heel Turn mas lá acabaram por achar que não valia a pena levá-lo a sério. A sua Turn foi contra EC3, seu antigo líder de tormenta, agora Face. Aliou-se a Matt Hardy, antes deste ser o ídolo de hoje, e era um bom Heel com capacidade para ser desprezível. 

A sua parceria com Hardy foi-se reduzindo a uma parceria com Tyrus, viria uma feud com Braxton Sutter sem sucesso - um combate "Empty Arena, No Turnbuckles"? A sério? - e começaria aí a queda para o pequenote que ninguém leva a sério. Fosse na X Division, no conceito Team X Gold em que nem os parceiros gostavam dele, ou no Total Nonstop Deletion onde era derrotado por um bebé de dois anos - mas era o King Maxel, que já é uma lenda, logo até se desculpa - e foi humilhado por (Horn)Swoggle, que até iniciaria 2017 derrotando-o para prolongar a humilhação. 

Spud acabou o ano sendo isso. A cena é que ele também tem jeito para isso. Tanto dá para ser o underdog que todos gostam como o cachorro que ladra muito e não morde que ninguém gosta, ele saca de qualquer um dos dois com facilidade. O seu lugar no card é que é outra coisa. Começou 2017 como lacaio do renovado e bizarro Aron Rex. Começa com algo... Vá, diferente. Veremos.

Trevor Lee - Na X Division é difícil ter muitas subidas concretas, dada a relevância em batalha que a divisão tem actualmente. MAs Trevor Lee cresceu nela e desceu. Começou o seu ano, em Fevereiro, muito bem, tornando-se X Division Champion, feito que conseguiria manter por quatro meses, até perder para Eddie Edwards. 

O resto do seu ano foi construído à volta de numerosas tentativas de recuperar o título sem sucesso, com Gregory Shane Helms no seu apoio e Andrew Everett como parceiro. Foi o seleccionado para enfrentar DJZ pelo título no Bound for Glory mas sem sucesso. Continuou no mesmo: diferentes combinações de combates com DJZ, a Helms Dynasty e mais alguém, numa X Division que era pouco mais que isso. Ao menos lá para o fim teve algo diferente e até mais interessante: participou no "Tag Team Apocalypto", onde foi morto e enterrado. Sim, ali valia isso. As parcerias e divisão são as mesmas, mas 2017 parece sorrir-lhe, para já. Uma malinha a valer ouro...

Tyrus - Por aqui, Tyrus? Se a TNA tivesse um fundo do poço, que por acaso não tem como na edição do ano anterior (spoiler) ele devia estar lá. Quando é que o vemos? Raramente, mas ainda o víamos de vez em quando no início do ano. Duas coisas importantes mantinham Tyrus ocupado: uma vitória no Bound for Gold por facturar e uma Turn contra EC3 e aliança a Matt Hardy. Coisas que lhe traziam relevância. E chegou mesmo a lutar pelo TNA World Heavyweight Championship, pois claro! Mas claro que não venceu. 

Não facturou muito da aliança com Matt Hardy também, que acabou por se reduzir a uma aliança a Rockstar Spud. Depois disso desapareceu. Reapareceu como "The Fixer", que era praticamente o mesmo que dizer que continuou desaparecido pois não vimos nada a sair dali do "Fixer" e mal percebemos o que era suposto ser. Até pode não estar a dançar debaixo de uma "disco ball" e a ligar à "mama", mas não está assim tão melhor. Veremos o que a aliança com Eli Drake em 2017 lhe trará, até pode ser bom. Por mim, Eli Drake só atrai coisas boas, portanto é aproveitar!

Águas paradas

Aiden O'Shea - Como disse, não incluí um "fundo do poço" na avaliação da TNA, tal como no ano passado, por ainda não achar que tenham um plantel com uma parte dessas, tendo sempre alguém algo que fazer de vez em quando, sem ter jobbers residentes. Mas ponderei ter um desta vez só para incluir este gajo. O que é que ele faz lá exactamente? É que foi preciso ele aparecer como guarda-costas do Billy Corgan (?!) para termos a certeza que ele estava empregado sequer. Quantos combates fez ele? Um? Mais? Coloco-o aqui para não ser entrada isolada, porque safou-se por pouco...

Al Snow - Ele é excelente, não haja dúvidas, dos maiores. Mas claro que é alguém de estatuto e não está lá para fazer coisas propriamente ditas ou para ganhar algo. Ocupou parte do ano como Heel a atormentar os mais faroleiros como Mahabali Shera ou Grado. Introduziu os The Tribunal de Baron Dax e Basille Baraka, que já incluo aqui também como outras águas paradas no seu período por lá que nem a um ano chegou. Esteve lá para colocar over todas essas personagens mencionadas. E para ser um treinador/manager/motivador de apito. E para continuar a ser melhor que quase todos porque é o Al Snow!

Andrew Everett - Competidor da X Division, fez parte da Helms Dynasty e foi isso que fez: fazer parte da equipa na redundância e pouca criatividade que foi a X Division este ano. A diferença é que Trevor Lee foi o gajo que ainda ganhou alguma coisa e se ia apurando para posições privilegiadas enquanto Andrew Everett foi sempre o outro, de menor destaque. Mais despercebido, é um tremendo atleta que me cativou de imediato e de quem quero ver mais em 2017.

Braxton Sutter - Nova introdução do ano ao plantel, estabeleceu-se mas sem se esticar para muito longe. Lá teve que se arranjar com um lugar na X Division onde ia competindo pelo título ou em combates de apuração pelo título. A sua feud mais autêntica foi a tal com Rockstar Spud à volta de rixas e dentes partidos, que culminou no tal "Empty Arena, No Turnbuckles". 

Sutter até foi quem ganhou a feud e voltou a focar-se na X Division e no conceito Team X Gold, lutando ao lado e contra o X Division Champion DJZ e Mandrews. Acaba 2016 e 2017 envolvido na história entre Maria e Allie, com Mike Bennett e Laurel Van Ness à mistura. Ambiente estranho para se estar mas é uma história de alta notoriedade na programação e pode projectá-lo para algo mais em 2017.

Davey Richards - Não, não tenho o fundo do poço para condenar um desgraçado que passou o ano de baixa. Entrou em 2016 a recusar um lugar na Helms Dynasty mas (mais) uma lesão cimenta o seu estatuto de azarado e retira-o do ringue até 2017, altura em que já o temos de volta. Davey de baixa enquanto o seu parceiro anda por aí a encabeçar Impacts e a ganhar títulos Mundiais. Pode doer...

Grado - Personagem cómica residente e um gajo com muito jeito para a coisa, sendo um favorito entre os fãs que não tenham nada contra a diversão. Eventualmente ofuscado pelos Hardys como o "comic relief", mesmo sendo algo totalmente diferente, também se perdeu e já não o vemos há um tempo. Memórias deste ano são o desentendimento com Eli Drake à volta das malas do "Feast or Fired", o grande Odarg the Great e a parceria com Mahabali Shera contra Al Snow e os Tribunal. Pouco mais de Grado, que... Sendo uma personagem cómica, nunca irá propriamente mais longe que isso...


Jessie Godderz - É um dos lutadores a ter bem em conta, é notável e é sempre vendido como um dos nomes grandes, com futuro potencial e de quem se espera muito. Melhorou imenso em ringue, também lhe dou isso. Mas ainda não foi o gajo propriamente de concretizar. Vai estando sempre presente, quer numa estranha aliança com Eli Drake, a reunir os BroMans, a ter uma Face Turn ou até em conflito com Aron Rex pelo Impact Grand Championship, onde Rex começou a tirar o pano da sua Heel Turn, através de métodos duvidosos de alcançar vitórias, com socos demasiado eficazes. Ainda foi a feud de maior dimensão que Godderz teve. Se calhar o seu 2017 também será semelhante ou então é desta que ele começa a facturar a solo...

Kingston - Recém-chegado, é a terceira parte dos DCC que ainda estão a estabelecer-se em terreno. Só por isso é que ainda não o mandei para os "Rise". Já é bem conhecido, sobe na boa. Instala-se no plantel do Impact Wrestling sem o "Eddie" no seu nome, sublinhando a bizarra ideia de que a TNA parece ter uma fixação em lutadores com apenas um nome...

Mahabali Shera - Pouco a acrescentar sobre Shera. Continuou um tipo grande, voltado para o cómico, com uma dança que não pegou em ninguém, por muito que o Josh Matthews diga que tomou conta do mundo. Não teve muitas storylines de relevo além das já aqui mencionadas parcerias com Grado contra Eli Drake ou Al Snow e os Tribunal. Não se morre de saudades dele quando não aparece e, de modo geral, ainda é visto como um dos piores wrestlers da TNA. O ideal seria que 2017 fosse de melhorias, o mais provável é que seja de irrelevância. Veremos se aguenta todo o ano.

Marshe Rockett - Um caso de alguém que me lembro bem da sua aparência, lembro-me de ser um bom lutador e lembro-me que teve associações à Helms Dynasty. Mas é gajo de quem me esqueço frequentemente do nome. Ter lutado aí um punhado de vezes só não ajuda muito ao seu caso. A X Division precisa de malta, é aproveitar bem o tipo, lá porque é grande, parece-me um tipo talentoso. A ver se em 2017 se apresenta definitivamente.

Robbie E - Se até reuniu os BroMans com Jessie Godderz, até se pode dizer que teve um ano semelhante ao dele. Mas talvez fossem mais focados e dessem mais ênfase e atenção a Jessie Godderz. Robbie E ficou mais perdido que ele, com menos momentos memoráveis, ficando mais fixo como "comic relief" já pós-BroMans. Teve uma breve aliança com Grado também, para cimentar que era uma personagem de comédia. Por muito que ele relembre o seu currículo e se reapresente reformulado, mais focado e mais bem treinado - e onde mostra bons dotes em ringue, que se sabe que sempre teve - nunca se impõe propriamente e fica a vaguear. Não lhe prevejo um 2017 assim muito diferente, mas ele dá para mais...

As senhoras


Allie - Adoro a Allie. Foi bom vê-la a chegar à TNA mas é pena que tenha prolongado o seu papel de não-wrestler que realmente não dá uma para a caixa. Não porque ela o faça mal, ela interpreta lindamente o papel da menina adorável e distraída, é só porque torna-se difícil forçar-se a acreditar que a Cherry Bomb não saiba lutar. E o mais engraçado é que mesmo assim chegou a Knockouts Champion! Como assistente de Maria, ocupou o seu ano a ser fiel inicialmente, até começar a fartar-se e a tentar impôr-se, mais no final do ano, quando entrou em conflito com a patroa e as suas amiguinhas/lacaias. Acabou o ano e entrou em 2017 com mais uma dificuldade: se já era difícil fazer de conta que não sabe lutar, agora ainda temos de fazer de conta que ela e o Braxton Sutter não estão casados há anos!

Brandi Rhodes - Sempre gostei dela, mas a sua vinda para a TNA trouxe um problema. Ela nunca foi wrestler. E mesmo agora que já deu uns passos no ringue... Continua a não ser wrestler. Anexada, obviamente a Cody, emancipa-se na medida em que está mais fixa no plantel do que ele. Que não é bem propriamente um ganho, não é só o nome "Rhodes" que interessa ali. Ou tem ainda muito para treinar ou mais lhe vale ficar por "valet" de Cody...

Gail Kim - Já faz uns anos em que a divisão de Knockouts se pode classificar um pouco como "Gail Kim e as outras". Este ano não foi excepção mas foi mais especial em realmente elevar Gail já através do seu próprio valor. 

Primeiro, pôde colocar over alguns dos mais jovens talentos das Knockouts de maior valor, que mais cartas poderão dar, como Jade, Sienna - estas duas para quem perdeu dois Knockouts Championships este ano - ou Rosemary. 

Segundo, tendo o derradeiro reconhecimento, ao ser introduzida no TNA Hall of Fame. Até ganhou o seu sexto reinado já como Hall of Famer, aproveitando já para igualar um recorde. Ocupou grande parte do seu ano em rivalidade com Maria Kanellis, que a evitava a todo o custo, chegando mesmo a esquivar-se de umm combate no Slammiversary devido a "lesão". Não se safou no Bound for Glory, mas parece que Gail Kim também não se safou aos problemas anexados com muitos anos de estrada e imenso esforço físico: cada vez mais vítima de lesões, que a afastaram do ringue - ela vai sempre aparecendo - e a forçaram a ceder o título. Para variar, a mais essencial de toda a divisão, mesmo que até tenha deixado coisas bem preparadas para um bom futuro.

Jade - Emancipada das Dollhouse, começou o ano a lançar-se a solo, que era o que ela mais merecia. Com o melhor perfil para suceder a Gail Kim como a "cabeça" da divisão, sendo uma das - ou a - superiores em talento em ringue. Até dou dois estalos a quem disser que a associação e sucessão é por questões étnicas, vá. 

Jade merece o destaque que tem vindo a ter e o reinado como Knockouts Champion - mesmo que surpreendente e de pouca construção - que teve em Abril e que acabou no Slammiversary. Foi passando mais despercebida ao longo do ano, com mais oportunidades e tentativas esporádicas pelo título e um ajuste de contas coma a tngia parceira Marti Bell. 

O que ficou certo: era uma favorita e tinha conquistado o respeito de Gail Kim. Isso levou-a a ser uma das favoritas para vencer o título vago no final do ano, mas já uma mais tolinha varridinha estava preparada. Se começou 2017 a participar em Monster's Balls de alta qualidade... Já lhe prevejo um bom ano! Que lhe traga mais ouro!

Laurel Van Ness - Ora um dia estamos num ringue a confessar um caso com o Daniel Bryan como sua fisioterapeuta, noutro estamos a participar no Tough Enough e noutro pouco depois já estamos a ocupar uma posição de destaque no plantel feminino da TNA. É assim o interessante percurso de Chelsea Green - a não confundir com uns gajos do deathcore de seu nome Chelsea Grin - que chega a nós como Laurel Van Ness. 

Até pode nem ser um nome que fique na ponta da língua, mas ela própria torna-se memorável. Interpreta muito bem um papel "bitchy" como o que tem, gosto dela. Competente em ringue sem apresentar nada de extraordinário, passou o seu ano como uma das princesinhas de Maria Kanellis, sendo elas as duas um dos melhores magnetismos de heat em todo o plantel. Teve um papel secundário nas peripécias de Maria e Allie mas já se chegou mais à frente no final do ano, quando começou a envolver o desinteressado Braxton Sutter. 

Não sei se lhe vejo um 2017 muito diferente disso mesmo. Para se lançar a solo com sucesso, se calhar só com uma Face Turn, que seria um desperdício para já, vai dando muito com este papel exacto que tem. O melhor que lhe vejo até é uma longa aliança com Maria Kanellis, quer a ter um papel secundário como mais primário...

Madison Rayne - Ano de transição para Madison Rayne, que vai passando do ringue para trás da cortina. Viu novo desmembramento das Beautiful People, fez alguns combates pelo título ou de apuramento aqui e ali, sem se inserir em storylines significativas. Já se confirmou o seu novo cargo como parte da equipa criativa e tem aparecido no Impact Wrestling como especialista e comentadora convidada durante os combates das Knockouts. Não a vemos em ringue, mas tem um bom cargo e já se marca como uma das "efectivas" da companhia. O único que se poderia apontar como negativo na sua vida seria sair do trabalho e ir para casa todos os dias ter com o Josh Matthews. Mas isso é uma escolha que ela fez...


Maria Kanellis - Uma não-wrestler praticamente, diga-se. Mas muito boa nisso, dividindo os seus cargos no Impact Wrestling por: manager de Mike Bennett, comissária com autoridade sobre a divisão das Knockouts, Knockouts Champion pouco competente, miúda que adora atormentar a sua assistente Allie. Mas fazia tudo muito bem. Não teve nenhum grande combate para ganhar o título, não teve um combate sequer, obrigou a Allie a deitar-se para ela. 

Teve uma rivalidade acesa com Gail Kim em que pouco mais fazia além de a chatear e levar porrada quando fosse preciso. Fechou o ano a fazer a vida negra à pobre Allie, a sua assistente que diz que é incompetente mas a rapariguinha até se esforça e a Sra. Kanellis é que é impossível. Storylines que nem sempre têm um desenrolar tão activo em ringue mas que tinham o seu apelo, davam-lhe protagonismo e que faziam dela uma das maiores e melhores Heels de todo o plantel. Uma das principais Knockouts do ano... Sem ser propriamente uma lutadora. Ela sabe como.

Marti Bell - Não há Dollhouse em 2016. Portanto há Jade e Marti Bell a solo, o que deu numa rivalidade. Única rivalidade concreta que Bell teve no ano, restando-lhe outros combates esporádicos em que combatia pelo título ou de apuração para título. Ou era inserido na rivalidade com Jade ou apenas para fazer número, ficando Marti Bell reduzida a Knockout de segunda divisão. A Marty Jannetty da sua dupla com Jade. Em 2017, se a virmos é por outras terras, não renovou em Janeiro e já deixou a TNA.

Rosemary - Tecnicamente ela tem aqui duas entradas, qual Ric Flair no WWE Hall of Fame. É uma parte fulcral dos já mencionados Decay mas, do grupo, é a que tem mais vida própria além do grupo, com uma divisão onde possa abrir asas. Inicialmente estava, de facto, mais focada nos assuntos dos Decay, ajudando-os nas suas vitórias e sendo uma peça essencial na épica e inesquecível rivalidade com os Hardys, em que quis raptar o pobre King Maxel. Viu coisas surreais a acontecer como Matt Hardy a sugar-lhe o velho "mist" que ela muito cospe para retribuir-lhe na própria face. Coisas do Diabo. Ou dos "Seven Deities". 


Teve mais protagonismo próprio quando seduziu o Bram e induziu-o a ser raptado, sem grande conclusão. Deu pelos segmentos que gostei. Mais protagonismo ainda quando se atira mesmo a ouro e chega a conquistar o Knockouts Championship, garantindo que não é apenas uma acompanhante dos Decay e que tem os seus próprios assuntos e sérios. Especialmente a julgar pelo Monster's Ball que já teve este ano. Das principais e mais notáveis Knockouts do ano, de maneiras diferentes. E não sei se tem a ver com algum desses encantos ou bruxedos ou alguma fixação estranha mas digo já que posso estar ligeiramente apaixonado por ela. Não me julguem.

Sienna - A mais ameaçadora grandalhona das Knockouts. Até teve uma estreia repentina e surpreendente, apresentada por Maria Kanellis, contra Jade. Ficaria aí estabelecida a sua aliança com Maria, Allie e mais tarde Laurel Van Ness. Devido ao seu ímpeto dominante inicial, foi de rápida ascensão e já no Slammiversary seria Knockouts Champion. Mais poder para Maria, ficando a surpresa guardada para a perda do seu cinto, acidentalmente para Allie. Não voltaria a recuperar o título, mas tornar-se-ia a brutamontes de serviço, a que faz os trabalhos mais sujos de Maria Kanellis, sem nunca chegar a perder o seu domínio físico sobre outras Knockouts. É a sua principal arma. E é esta que não me surpreende se tiver a sua Face Turn em 2017, virando-se à sua patroa.

E é a listar toda esta boa gente do ringue hexagonal que concluo mais uma Folha de Avaliação. É verdade que parece que daqui a nada chega 2018 e eu ainda aqui nisto, a falar de 2016. Mas isso acaba já, aliás, acaba na próxima semana. Tenho mais um, o último, a apresentar-vos, vem na próxima semana e complica a vida ao abordar duas metade de duas temporadas diferentes. Pois, o Lucha Underground é outra cena à parte e não funciona bem como estes aqui mais simples. Sim, será esse o final, guardado para o Lucha Underground. Marquem presença, comentem esta edição da TNA, comportem-se e aguentem lá, já só falta mais um! Depois disso, só 2017 interessa! Até à próxima!

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