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Top 10 Mistakes (18.07.2016 - 31.07.2016)



Não deixemos o dia de atraso interferir no regresso de mais um "Top 10 Mistakes". É que neste campo, os erros não se emendam com o tempo. Estão lá e, com um entusiasmante "Draft" e um Battleground passado, há coisas a queixar. Ou talvez nem haja e este espaço precise um pouco do "Power of Positivity" dos New Day...

10 - Monstro a solo


Notável alteração no plantel vê-se já na separação da Wyatt Family. Enquanto Bray Wyatt pode contar com Erick Rowan do seu lado no Smackdown, Braun Strowman fica no Raw onde já é lançado a solo como um monstro imparável destruidor de jobbers.

O que está errado: Temia-se. Concretiza-se. Push de Braun Strowman a solo com demasiado espaço para tornar-se sofrível...
O que se aproveita: Algum Face ainda vai tirar partido de vencer a este Heel monstruoso, esperemos.
Podia ser pior: Push à Ryback. Um piscar de olhos e já à caça do título!
A alternativa: Se há alguém na Wyatt Family que melhor se desenrascaria a solo, para além do próprio Bray, seria Luke Harper, que recupera actualmente de lesão. Strowman e Rowan podiam manter-se juntos e ser uma adição à divisão de equipas como uma Tag Team monstruosa. Diga-se uns Authors of Pain do Raw ou do Smackdown ou uns Ascension que fossem alguma coisa.

9 - A menina é humana


A TNA continua a apostar no surrealismo e na alta cinematografia à volta dos segmentos com que enche o Impact Wrestling. Não há cá nenhum Matt Hardy para tornar isto épico, mas já vimos um curioso segmento em que Rosemary conta o seu passado à sua nova paixoneta, o confuso Bram.

O que está errado: Não há grande dedo em riste de acusação por aqui mas talvez os Decay ainda sejam bem recentes para já começar a humanizar o seu centro, o seu núcleo. Para além disso, não vejo este segmento tão bem conseguido. O Bram a dizer o quão confuso estava no fim, representava todos nós!
O que se aproveita: Há uma constituição hormonal que vem com o género masculino com mais umas preferências pessoais extra que impedem que qualquer osso do meu corpo se consiga virar contra este segmento e desgostá-lo por completo.
Podia ser pior: Má representação dava cabo disto. E talvez com alguém que não fosse a Rosemary - diga-se que fariam algo assim para umas Dollhouse, por exemplo. Ah, e a árvore podia falar de volta.
A alternativa: Até podia fazer isto mais tarde. Talvez depois dos Decay perderem os títulos e como principal factor de distúrbio no seio da equipa. Não vejo como Bram, sozinho, pode constituir uma história onde estejam os Tag Team Champions. Ou, no mínimo, fazia dele mais confuso e perdido ainda!

8 - É Universal


Claro que não podiam perder tempo. Dean Ambrose já integrara o plantel do Smackdown e conseguiu reter o WWE Championship e levá-lo para a sua marca azulo, onde tornou o cinto exclusivo. Stephanie McMahon e Mick Foley não perderam tempo e anunciaram um título para o Raw completamente novo: o Universal Championship.

O que está errado: Admitamos. Esse nome vai demorar um pouquinho a habituar...
O que se aproveita: É algo novo, dá mesmo um clima de "Nova Era", é história a escrever-se desde o início. E é um título principal para o Raw não ficar de mãos a abanar e sem recorrer à redundância do World Heavyweight Championship.
Podia ser pior: WWE Universe Championship. World Sports Entertainment Championship. Best for Business Championship. Both Triple H and Vince Like You Championship. OK, esqueçam o último, gosto desse até.
A alternativa: Mas depois na hora da verdade também não sou o gajo com a maior das creatividades no que toca a isto e ainda era capaz de trazer o mesmo World Heavyweight Championship mais velhinho que alguns wrestlers e ficava-me por aí. Deixo o hábito tratar do resto, quanto ao título.

7 - Jobber de luxo


Seja muito bem-vindo o "The Viper" Randy Orton, após uma longa ausência. Estranhamente divertido, voltou no Battleground no célebre Highlight Reel, mas faltava o regresso ao ringue que podia muito bem acontecer ainda antes do SummerSlam. Foi no Smackdown, após fazer-se convidado no MizTV que conseguiu um combate e uma vitória sobre The Miz, após dois RKOs!

O que está errado: Tudo bem que Randy é um nome grande e está a construir uma rivalidade com um nome que se quer gigante. Mas podia arranjar-se algo melhor que o Campeão Intercontinental a perder limpinho e forte, numa derrota sem implicações pelo cinto e a fragilizá-lo.
O que se aproveita: Mantém-se o tal "Bem-vindo de volta..."
Podia ser pior: Squash e Miz ser um autêntico pateta.
A alternativa: Um talk show até pode dar bastante jeito para preparar o cenário, mas podia arranjar-se outro lutador do midcard alto, já galardoado, a subir ao ringue para umas bocas, sobre o alarido à volta de um regresso de alguém que passou quase um ano de baixa e que vai ser destruído no SummerSlam, em vez de se falar na maior aquisição do Smackdown, que seria o próprio orador, claro. Olhando para o plantel, talvez seleccionasse Alberto Del Rio.

6 - Já?


Já se pensa em grandes palcos na TNA e o Impact Wrestling tem sido preenchido pelas "Bound for Glory Playoffs", que coloca vários dos seus nomes de topo em torneio para definir um candidato ao TNA World Heavyweight Championship no Bound for Glory. Entre várias ocorrências, destacam-se o fiasco de Jeff Hardy que lhe perdeu o jeito após ser "deleted" pelo doido varrido do irmão, desentendimentos entre Ethan Carter III e Drew Galloway e a perigosa e enigmática presença de Moose.

O que está errado: Sou só eu que acho que é um bocado cedo para se tratar disto e que já anda a passos largos? O Bound for Glory não acontece pela altura do costume? Ainda para mais, olhando para o produto recente, cheira-me que ainda existirão muitos candidatos ao título pelo meio, antes do vencedor das Playoffs ter a sua vez.
O que se aproveita: Traz de novo uma competição para definir alguém que conquiste o seu direito de constar no evento principal do maior espectáculo da companhia, após dois anos.
Podia ser pior: Era engraçado mas as Bound for Glory Series conseguiam ser confusas, principalmente quando chegava ali às finais. Sempre são umas Playoffs mais simples e directas.
A alternativa: Um mesito que esperaria antes de começar a tratar disto só. Porque a ideia é bem mais prática que as Bound for Glory Series, como já disse.

5 - Bem-vindo e desenrasca-te!


Vimos uma parte do Draft em TV para vermos para onde partiam as Superstars mais importantes. Restava um midcard mais baixo para distribuir pelos plantéis. Entre eles consta o ex-United States Champion Kalisto que aproveita a viagem para procurar uma vingança sobre Baron Corbin.

O que está errado: Não sei se é um erro ou se apenas uma manobra estranha. Mas se vai haver uma divisão Cruiserweight no Raw... Porquê transferir Kalisto para o Smackdown? Que aproveitamento extraordinário existe para ele lá?
O que se aproveita: Até ele deve ter ficado confuso. A promo que deu numa entrevista foi tão penosa e desastrosa que um gajo até é obrigado a gostar. Pelas piores razões. Peço desculpa ao Kalisto, não pretendo qualquer desrespeito.
Podia ser pior: "Ir para o Smackdown" traduzir-se em "Ir para o Main Event". O programa, sim. E, se calhar, é bem capaz de ser isso que acontece já em breve.
A alternativa: Raw. Divisão Cruiserweight. É só isso.

4 - Malditos Pokémon!


E que morda eu a língua. Louqueira à volta da aplicação e do jogo à parte, sempre gostei da bicharada fictícia e ainda hoje guardo e estimo os tazos que as batatas fritas e os Chipicaos me ofereciam há uns belos quinze anos atrás. Que tempos de inocência e despreocupação. Mas pondo isso de parte, chega nova febre e esta à volta do "Pokémon Go" que também já chegou à WWE através dos Golden Truth. As suas peripécias atrás das criaturas conseguiram custar um combate aos Shining Stars.

O que está errado: É só uma feud no Raw com o Pokémon Go como impulso, só isso e que fique registado.
O que se aproveita: Vou ter mesmo que dizer algo? Pronto, que seja o tempo de antena que dá a estes Superstars. Melhor perder para Pokémons que não aparecer, não é Primo e Epico?
Podia ser pior: SummerSlam. Golden Truth vs Shining Stars. Os quatro integrantes disfarçados de diferentes Pokémon. Mas melhor morder a língua e bater na madeira. Nunca sei o que podem aprontar...
A alternativa: Sempre existiram segmentos parvos com algo que seja popular no momento. Logo aceito que eles aconteçam e deixo estar. E se é para ser com alguém que seja com os Golden Truth. Mas não pode ficar fora do ringue?

3 - Besta prioritária!


Uma das transferências prioritárias para o Raw e requisitada por Stephanie McMahon e Mick Foley foi a do "Beast Incarnate" Brock Lesnar!

O que está errado: Diz que ele até era para ser logo o primeiro se não andasse a fazer asneiras na UFC. O que para mim ainda é pior. Porque, pergunto eu: para quê tanto alarido e destaque a alguém que, tudo bem, é uma besta e é espectacular, mas raramente vai lá estar?
O que se aproveita: Percebo que ele seja aquela grande coisa que lá têm que ninguém lhe toca e que se compreenda que todos vão querer para a sua, nem que seja para se aproveitar de vez em quando.
Podia ser pior: Não tenho algo de pior a apontar mas tenho observações engraçadas que não sabia onde as colocar: é requisitado para o Raw para que essa brand tenha o privilégio de ter no seu território, mesmo que ocasionalmente. Neste caso... A competir com alguém da outra brand. O que me leva à ironia de que raramente aparece mas agora que aparece como membro exclusivo de uma brand, já apareceu nas duas! Logo talvez considere como "pior" a possibilidade de, mesmo com a prioridade e uma brand split sólida... Isso nem importar.
A alternativa: Tudo bem, não foi logo o primeiro como planearam. Aí sim, alteraria. E por acaso alteraria mesmo para o que realmente foi o primeiro transferido.

2 - Tanto para nada


Darren Young teve a sua surpreendente mas aguardada oportunidade pelo título Intercontinental no Battleground, onde chegou a estar perto de conquistar o título a Miz. No final, com tanta manha a envolver Maryse e Bob Backlund no exterior, o combate acabou por ver o seu fim com uma dupla contagem.

O que está errado: Um finish muito overbooked e confuso. Para acabar em "no contest". Uma feud que nem tinha tanto interesse para se dar ao luxo de tentar isto. E, com ambos Superstars, em brands diferentes, acaba aqui a história. Assim.
O que se aproveita: Nada de espectacular mas o novo push ou apenas remodelação de Darren Young parece resultar um mínimo e tê-lo algo over, muito graças a Bob Backlund. Uma chance ao título Intercontinental já é bom para o currículo.
Podia ser pior: Um não-finish por desqualificação. The Miz a precisar de se desqualificar para manter o cinto... Contra o Darren Young.
A alternativa: Tinham uma feud para acabar. E visto que, no Raw, a história de Darren Young ainda é a procura de foco e ainda o "quase lá", até fazia sentido que perdesse normalmente. Logo as coisas podiam ter sido simples e Miz vencer. Não querem tão limpo? Pronto, havia gente suficiente no exterior para causar alguma distracção. E mais simples que a confusão que para lá se enmaranhou.

1 - Mas quem é Campeão afinal?


As fasquias estavam bem altas para o último Monday Night Raw sem separação de cores. Depois de tanta provocação, Dean Ambrose colocou o título em jogo contra Seth Rollins, antes da Triple Threat do Battleground que também envolveria Roman Reigns. Muito bom combate que acabou em confusão com um pin duplo a causar incerteza. Rollins saiu do Raw coroado mas a decisão foi revertida após o programa sair do ar e confirmou-se, online, que Ambrose ainda era o Campeão. A desforra deu-se no Smackdown do Draft e Ambrose já venceu sem deixar qualquer espaço para alguma dúvida.

O que está errado: Não acho boa ideia deixar os fãs confusos sobre quem ganhou, especialmente quando há um título em jogo. Dizer em TV que fulano é o Campeão para depois desmenti-lo - quiçá uma informação que não tenha chegado a todos - também não me parece a melhor jogada.
O que se aproveita: Um grande combate com um final controverso que abre a porta para um outro grande combate.
Podia ser pior: O velho "dusty finish" é de evitar. Ainda por cima já existiu um relativamente recente... Entre estes mesmos dois competidores.
A alternativa: Se precisam de um rematch, criam aqueles finais que dá para protesto. Ambrose consegue o pin em Rollins mas este tinha o pé na corda, por exemplo. Coisas que até já usaram. Mas acho melhor que uma falsa coroação que pode induzir muitos espectadores em erro.

E é com todas estas queixas e dedos apontados que concluo mais uma edição. O mais interessante é que até achei que foi um par de semanas muito boas mas pronto, aqui a missão não é essa. Um gajo daqui faz sempre melhor! Fica-se por aqui e o resto fica ao vosso habitual critério para comentar estas situações e acrescentar outras que vos tenham deixado a coçar a cabeça e que vos tenham feito perder aí uns 2 a 4 minutos de sono. Que continuem a desfrutar deste quente Verão e das férias que espero que já tenham tocado a quase todos. Até à próxima!

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