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Analise | ROH Best in the World

Olá, daqui é André Ribeiro e nos próximos tempos - serei eu que vós trará alguma analises. Sei que não foram disponibilizados as analises do Money in the Bank nem do Slammiversay, que foram dois belos eventos - mas aviso já que infelizmente não irei fazer analises de PPVs anteriores. Irei começar neste show da Ring of Honor - Best in the World, onde temos um rematch entre Jay Lethal e Jay Briscoe, um Fight Without Honor na feud interminável entre BJ Whitmer e Steve Corino. 

Sinceramente, à primeira vista e olhando apenas para o build-up ( ou falta dele em muito casos), este é provavelmente o Best in the World com menos hype de sempre e é também dos shows que menos entusiasmo tenho para ver em 2016. Veremos se conseguirá superar as expectativas




Kamaitachi vs. Kyle O'Reilly

A feud entre Adam Cole e Kyle O'Reilly aparentemente terminou no Supercard of Honor deste ano - com O'Reilly a sair por cima e desde aí o membro dos reDRagon esteve a subir e como tal entra neste Best in the World a saber que será contender ao titulo da ROH independentemente do resultado do Main Event. Kamaitachi é um talento da NJPW que tinha estado na CMLL, onde teve grandes combates com Dragon Lee e agora estará por uns tempos nos Estados Unidos da América.

Combate sólido e que serviu para abrir o show. O'Reilly começou por mostrar que tinha um plano e que vinha atrás do braço do Kamaitachi para mais tarde usar o ARMaggedon, já o mexicano esperou por uma má queda de O'Reilly e tratou aproveitar-se disso para focar-se na perna. Tal como seria de esperar, o vencedor foi Kyle O'Reilly - mas acho que era também esperado que isto fosse um dos melhores combate da noite, o que esteve longe de acontecer. Após o combate, Kamaitachi recusou respeitar o Code of Honor.

Rating: **3/4

Silas Young vs. ACH

Como antigo fã de One Piece, é sempre agradável ver o ACH a fazer cosplay de Monkey D. Luffy e acho que nesta feud, isso encaixa ainda melhor, visto que Silas quer ensinar à força ACH a ser um homem e a deixar-se de coisas como animes, videojogos ou até mesmo o estilo de luta

Silas teve um papel mais dominante e frio, enquanto que ACH foi obviamente o underdog que teve de resistir à pressão constante do Last Real Man e utilizar o seu atletismo para tentar virar a maré do combate.

A minha principal queixa é que este combate - tal como outros combates do PPV, não necessitava de tanto tempo, mas acaba por ser mais um combate sólido com os dois wrestlers com papeis bem definidos

Rating:**3/4

Roderick Strong vs. Mark Briscoe



Tendo em conta, que este é só último combate em PPV do Mr. RoH - esperava uma maior recepção e um público mais interessado neste combate. O combate é construído com base no facto de Mark Briscoe andar a sentir-se desrespeitado, especialmente por Roderick Strong e querer provar que consegue derrotar um dos ícones da companhia - enquanto que Roderick menospreza Mark, visto ter derrotado recentemente Jay Briscoe, que considera ser o melhor dos Briscoe.

Combate com a ofensiva bem dividida e Briscoe a fazer tudo por tudo para mostrar que merece respeito,  e por  fim Roderick admite mesmo estar errado e mostram a consideração que têm um pelo outro, com um abraço.

Rating: ***1/4

Bullet Club ( Young Bucks & Adam Cole) vs. War Machine & Moose

Apesar de Adam Cole e os Young Bucks estarem em altas, principalmente devido ao angle no último PPV e estejam a enfrentar os antigos campeões de tag team, não se percebe este combate que só pode ter saído de um sorteio random ou algo do género.

A acompanhar o combate tinhamos, Matt Taven na mesa dos comentários - que surpreendentemente até foi agradável. Obviamente que isto não foi dos melhores combates da noite, mas se alguém gostar de um combate um pouco caótico com uma equipa com vantagem fisica e outra mais atlética e "rebelde".


Rating:**

ROH World Tag Team Championship: Addiction vs. Motor City Machine Guns

Mais um combate que a mim pouco me diz, e sinceramente - tendo em conta que a lesão de um dos membros dos War Machine foi tão curta, não acho que tenha havido necessidade de colocar os títulos novamente nos Addiction. Sente-se claramente que os Addiction/Bad Influence há muito que passaram o auge - e mesmo os Motor City Machine Guns não estão ao nível que estiveram anteriormente.

Kamaitachi e Jay White acabaram por envolver-se aqui e, tanto poderão utilizar isso para fazer um 3 vs. 3 como para um serie de combates entre Jay White e Kamaitachi.

Rating: **1/4

Unsaction Fight Without Honor : BJ Whitmer vs. Steve Corino




Mais um capitulo nesta guerra interminável entre Steve Corino e BJ Whitmer e logo antes do combate avançar, Nigel avisou para o nível de violência, que ambos os homens foram testados mas que ele nada quer ter haver com quaisquer consequências que surjam deste combate. É um combate que me deixa dividido, principalmente porque está cheio de coisas óptimas e é difícil não reparar no ódio entre BJ Whitmer e Steve Corino - mas é também constituido por várias coisas um pouco lame e com um final duvidoso, com Kelly Sullivan a ajudar BJ Whitmer

Rating: ***1/2

ROH World TV Championship: Bobby Fish vs. Dalton Castle

Tendo em conta que este combate era composto por dois nomes que têm dado bons combates e estão over, seria de esperar que este fosse um dos combates capaz de ambicionar ser MOTN ou algo semelhante. Acabou por não acontecer - e o match pareceu um pouco longo de mais, embora tenha sido agradável ver o Fish a ir atrás da perna de Castle e este a vender bem o dano causado

Isto foi também a primeira title shot do Dalton Castle na Ring of Honor e foi giro ver que ele acaba por sair protegido nesta derrota, sendo que a feud pode continuar perfeitamente ou então Castle pode continuar com algo diferente sem perder qualquer momentum

Rating: ***

Antes do nosso Main Event, tivemos aquele que é provavelmente o pior e mais irrelevante segmento em todos os PPVs deste ano, com a criação dos Cabinet - formados pelos All Night Express e por Caprice Coleman. Algo dispensável que poderia ter sido guardado para a TV e que ficou claro que quase ninguém gostou desta nova facção.

ROH World Championship: Jay Lethal vs. Jay Briscoe




A ROH tentou promover isto como se fosse o maior rematch da sua história, o que é um pouco duvidoso visto que dificilmente Lethal e Briscoe dificilmente conseguiriam superar certos rematches da história da Ring of Honor. Para além disso, tentaram vender a ideia que este combate esteve um ano a ser construído - quando aquilo que se passou foi o Briscoe pós-combate a admitir que Lethal foi melhor que ele e é digno de ser campeão e depois passarem todo o resto do ano em trajectos completamente diferentes.

Foi-lhes dado muito pouco tempo para aquilo a "dimensão" com que promoviam o combate - mas felizmente, ambos acabaram por entregar o melhor combate da noite, especialmente quando começaram a trazer os big moves que deixaram o público em extase e pessoalmente, confesso que gostei bastante de terem feito um callback aquilo que foi feito no ano passado. Mais uma vez, tal como seria de prever, Jay Lethal acabou por vencer novamente Briscoe e reter o seu titulo.

Rating: ***3/4

Combate da Noite: Jay Lethal vs. Jay Briscoe
Nota PPV: 11,5/20
Perfomance da Noite: Jay Lethal

Como seria de esperar - este Best in the World está longe, mas bem longe de ser um dos melhores PPV do ano, mas apesar de tudo é preciso notar que não há propriamente nenhum combate horrível, embora tenham existido coisas abaixo da média como o 3 vs. 3 - mas tendo em conta que o PPV custa 45 doláres, é bom que a Ring of Honor se empenhe para apresentar PPVs de melhor qualidade.

 O ponto alto do PPV foi obviamente o curto Main Event e o ponto baixo foi sem qualquer duvida o segmento dos Cabinet.
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