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Forgotten Superstars #60 | Uma experiência curta


Saudações a todos os leitores do Wrestling Notícias! Estamos aqui para mais um Forgotten Superstars, onde aproveitaremos uma edição "arredondada", para falar de mais uma antiga Diva da WWE que hoje em dia, passa completamente despercebida pela memória das pessoas.

E isso não é para menos. Ela não durou mais do que algum tempo na WWE. Tempo suficiente para, talvez, fazer uma promoção de sua imagem, com seus vários outros atributos. Mas definitivamente, ela não era algo além de uma valet, artigo em extinção na WWE, depois da nova política com as mulheres envolvidas no pro-wrestling.

Então, vamos aos fatos sobre esta mulher.

Quem é? - Amy Weber, nascida em Peoria, Illinois. Ela é atriz, modelo, cantora, produtora de filmes... enfim, ela tem uma carreira artística, de certa forma, vasta. Ela teve papéis em várias séries como CSI: Las Vegas, para citar uma das mais evidentes. Ela começou sua carreira em programas de televisão desde 1992. Em filmes, ela começou a se aventurar em 1995.

Em 2012, mais recentemente, aventurou-se como cantora. E obteve certo reconhecimento, quando seu single, "Let It Rain", ficou no U.S. Billboard Chart por um pouco mais de um mês. O fato é que a artista, que hoje em dia possui seus 45 anos, mostra-se eclética em suas atividades.

O que ela fez na WWE? - A sua passagem foi bastante curta. Portanto, é necessário explicá-la desde o começo. E isso se deu no primeiro Diva Search que se deu em 2004. A busca para as mulheres que integrariam o roster da WWE, ainda naquela época, ainda eram muito evidenciadas pela busca de rostos bonitos, simplesmente. Apesar de haver na época, pessoas como Lita e Trish Stratus, por ali. Procuravam-se, na maioria das vezes, muito mais valets do que wrestlers profissionais.

Amy Weber era uma atriz que já vinha de outros trabalhos, então, para os planos que a WWE tinha com ela, era o suficiente. Ela assinou o contrato com a empresa, em 2004. E seu melhor uso foi na stable The Cabinet, liderada pelo então campeão da WWE, John "Bradshaw" Layfield. Amy atuava como a consultora de imagem de JBL.


Dessa forma, Weber demonstrou seu bom trabalho de atuação, e se entregou à personagem. Este crédito, deve ser dado para ela. Mesmo que a sua gimmick não exigisse grande profundidade, pode-se dizer que Weber entregou exatamente aquilo que lhe foi pedido. Que fosse uma bela mulher, de alinhamento heel para acrescentar à imagem daquele que era o principal campeão da empresa no momento.

É claro que, ela jamais poderia ser uma wrestler, como foi possível ver em sua única "luta" na WWE (que jamais chegou a acontecer, no vídeo abaixo. Mas durante esse tempo, ela gerou um certo interesse, com o desenvolvimento de uma pretensa rivalidade com Joy Giovanni, aliada de Big Show.


Amy Weber ficou na WWE até fevereiro de 2005, quando JBL explicou, segundo a storyline, que ela foi demitida após acertar um dardo tranquilizante nele acidentalmente, na semana anterior à demissão, quando ele acabou "atacando" um dinossauro inflável no ringue, pelo efeito do dardo.


Na realidade, Amy Weber deixou a WWE em seus próprios termos, dizendo posteriormente que a empresa não pagava bem e que o ambiente parecia uma "casa de fraternidade". Por outro lado, o motivo inicial se deu por alegações de assédio por parte de outros wrestlers. Rumores deram conta de que um deles, seria Randy Orton, já conhecido por essa prática.

Ela poderia ter feito mais na WWE? - É muito difícil fazer uma análise dessas, quando tratamos de Amy Weber, visto que ela ficou por muito pouco tempo na empresa. O fato é que ela não poderia talvez, dar além do que aquilo que ela já possuía pela sua experiência como atriz. Entretanto, talvez pudesse seguir uma carreira mais sólida como manager, como o faz hoje, Maria Kanellis na TNA ou Katrina (conhecida por fãs da WWE como Maxine), na Lucha Underground. Diferentemente de Katrina/Maxine (que também teve uma formação de atriz), entretanto, Weber nunca se interessou em aprofundar as suas atividades no PW, antes ou depois da WWE. O que leva a crer que, talvez, essa nunca fosse a área dela.

O fato é que seria, de qualquer forma, muito complicado para que uma pessoa como Amy resistisse à WWE de hoje, que não se interessa em apenas mulheres de rosto bonito e que não saibam lutar. A não ser, que se tornasse alguém muito competente, como Vickie Guerrero, Paul Heyman e outros. Entretanto, repito: dentro do que ela podia oferecer para a empresa, na época, ela exerceu o seu papel de maneira competente.

Então, vamos às melhores características que foram decisivas para a WWE contratar Weber:
  • Atuação: Sua experiência como atriz poderia ajudar muitos wrestlers que teriam dificuldades nisso, ou poderia abrilhantar pessoas que já eram grandes na empresa, como JBL.
  • Beleza: Sim, ela tinha uma aparência acima da média. Até mesmo para uma diva da WWE. Sua carreira de modelo prova isso. E a aparência, o look, também vende no PW, querendo, ou não.
  • Multi-tarefas artísticas: Atriz, modelo e recentemente cantora (depois dos tempos da WWE), ela poderia se destacar para dar um tom mais carismático nas atuações de seus aliados, de modo que trouxesse à fala deles, um maior interesse.
Weber provavelmente será lembrada como só mais um rosto bonito que passou na WWE. E que talvez, tenha feito parte da construção do período negro das Divas, que se arrastou entre o fim da Ruthless Agression Era, até alguns poucos anos atrás na PG Era. Entretanto, é injusto jogar nas costas da garota (e de tantas outras na mesma situação que ela) a culpa de uma exigência menor para a seleção de divas que ocorreu anos depois e só recentemente, reconstituída. Isso, deve-se lembrar, foi um erro cometido pela própria WWE.

Faltou talvez à própria Amy, uma identificação com o negócio, talvez influenciada pelas situações negativas no backstage. O fato é que essa foi uma experiência interessante para ela, e para a própria WWE. Mas nem todas as experiências, costumam dar certo.

Então, esse foi mais um Forgotten Superstars, meus caros! Não se esqueçam de comentar e deixar suas impressões, como sempre.

Um grande abraço!
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