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Top 10 Mistakes (16.05.2016 - 21.05.2016)



Bem-vindos a um novo espaço trazido por um já velho conhecido escritor cá do sítio. Já mais remodelado que um Colón, é com gosto que vos trago uma nova listagem. Neste novo espaço, do qual espero interactividade, pretendo apontar alguns erros que tenha notado na nossa programação habitual de wrestling. Sei que muitos de vocês acham que dava para fazer mil por semana mas eu sou um gajo muito mais positivo com tudo o que vejo e isto até me é mais difícil que o que parece. Especialmente quando também procuro soluções. O esquema é simples de acompanhar, ora leiam lá. Uma nota importante: não sou assim tão picuinhas como dou aqui a parecer.

Outra nota de relevo é o facto de aqui destacar acontecimentos da última semana. Daqui para a frente o espaço será quinzenal. Mantenham-se atentos e participem!

10 - Reabilitação


As coisas continuam difíceis para Blake e Murphy que ainda não conseguem uma vitória. Por muito que a Alexa Bliss lhes mostre como se faz. Quando se metem com Austin Aries e este arranja Shinsuke Nakamura como parceiro, então é que estão verdadeiramente encrencados. Não conseguiram sair por cima, claro. Farta, Alexa abandona-os. Mais dramático, ambos também vão por caminhos separados.

O que está errado: Apesar de ela lhes fazer falta, aceito que ela os deixe e se foque nela. Já eles, não os separava, ainda não lhes vejo grande coisa a solo, em caminhos separados.
O que se aproveita: Seria mesmo Alexa Bliss com mais destaque para si, mas também podia manter-se com eles, para o melhor.
Podia ser pior: Ser definitivo a pegarem-se fisicamente após um desentendimento azedo.
A alternativa: Foi um segmento ainda vago. Ainda não garante nada quanto à sua separação e isto ainda tem que se desenvolver. Eu, muito simplesmente, não os separaria.

9 - Quanto mede ele?


Sem Enzo Amore, Big Cass tem tido muito destaque a solo como o grandalhão da casa. Envolvido em problemas com Chris Jericho ou os Dudley Boyz no Raw ou no Extreme Rules, tem dado bastante uso à sua catchphrase de ser "7 Feet Tall".

O que está errado: Não o reduzam apenas a um gajo grande que pouco mais tem a dizer ao adversário além da sua altura.
O que se aproveita: Enzo Amore é uma dúzia de toneladas de carisma e faz falta. Mas Cass também tem um bom par de toneladas da mesma.
Podia ser pior: Podia ganhar squashes sem significado e receber um push como Face chato.
A alternativa: Destaque para ele, óptimo. Algo a ocupar-lhe o tempo enquanto Enzo recupera. Claro que sim. Mas a sério, algo mais que apenas uma proclamação da altura que só nos dá a imagem de um Vince McMahon a babar-se a olhar para ele. Ele é bem mais e melhor que isso.

8 - Club Fechado


Grande antecipação para um combate que até se esperava que só culminasse em PPV. O "The Club" de Luke Gallows e Karl Anderson, acompanhados por AJ Styles, enfrentaram os Usos, acompanhados pelo primo e WWE World Heavyweight Champion Roman Reigns. Os Usos vencem mas a tenda é montada após o combate, entre Reigns e Styles. À cadeirada!

O que está errado: Uma derrota limpa de Gallows e Anderson a chegar tão cedo, numa altura em que ainda precisam de domínio.
O que se aproveita: Tudo o que aconteceu depois do combate. Apesar do solavanco da dupla, Styles saiu por cima no episódio "go home" e logo com um Styles Clash numa cadeira! De aclamar também que a troca de cadeiradas tenha sido começada por Reigns, afastando este de qualquer potencial imagem de bonzinho correcto.
Podia ser pior: Reigns sair por cima no segmento com Styles e ainda dominar Anderson e Gallows sozinho.
A alternativa: Domínio é necessário ainda. Gallows e Anderson não devem ser vistos como muito paráveis para que Reigns tema a sua interferência no combate. Nem ele, nem os Usos e nem mesmo Styles os podem deter. E vitórias seguras ajudam nisso. O trio de família precisa de alguma vulnerabilidade ao entrar no Extreme Rules e o momentum dado aos Usos não era algo que ainda urgisse para eles. A vitória devia ter sido de Luke Gallows e Karl Anderson.

7 - Longa construção para isto


Uma aliança de Fandango e Tyler Breeze no Smackdown oficializou-o: Goldust e R-Truth finalmente se unem nos Golden Truth. Têm a sua estreia no Raw e perdem para a dupla do bailarino e do modelo. Mas não pensam desistir da equipa, mesmo com uma entrada com o pé esquerdo.

O que está errado: Tanta coisa a construí-los - a vídeo-montagem estava hilariante, confesso - e estreiam a perder e com um segmento posterior a sugerir que ainda há mais por desenvolver nesta história. Ainda não acabou.
O que se aproveita: Assim a brincar, o Tyler Breeze recuperou uma streak de vitórias em TV!
Podia ser pior: Podia antever meses desta rivalidade. Mas, infelizmente, ainda é cedo para falar!
A alternativa: Não se demorem muito a fazê-los vencer, celebrar e ficar como uma equipa cómica do lowcard. Existem mais maneiras de fazer Tyler Breeze vencer combates.

6 - Resiste a tudo


Muito antecipado, o main event do Extreme Rules, com Roman Reigns a defender o WWE World Heavyweight Championship contra AJ Styles num combate sem desqualificações. Houve o caos e qualidade que se esperavam, com destruição e muitas interferências de famílias e "clubes" a marcar o encontro que foi selado por uma vitória de Roman Reigns, através de um Spear certeiro e bem temporizado.

O que está errado: A porradinha velha que Reigns levou e sacudiu perto do fim. Um "kick out" a um Styles Clash já é de esperar. Mas a dois e um numa cadeira? Com mais uma data de cadeiradas seguidas? Ainda para mais teve as forças para o Spear imediatamente. Sei que é para fazê-lo parecer forte mas a linha que separa para fazer AJ Styles parecer ineficaz ficou muito fina aqui.
O que se aproveita: O combate foi um combatão do palavra-que-não-convém-utilizar-aqui. E o que veio depois? Nem descrevo!
Podia ser pior: Um combate bem mais fraco em que a resistência de Reigns se juntava a uma supremacia significativa.
A alternativa: Ou distribuíam os spots ao longo do combate ou poupavam-nos mesmo. Nada contra Reigns ter uma última lufada de ar para um grande Spear que lhe dá a vitória repentina e surpreendente. Mas a porrada foi mesmo muita, o Styles devia ter mais efeito na sua ofensiva!

5 - Gente a mais


Após tease e desafio, Drew Galloway defende finalmente o TNA World Heavyweight Championship contra Lashley, num Lumberjack, para que o plantel da TNA os mantivesse controlados dentro de ringue, já que tal parecia tão difícil. Não o conseguem sem interferência directa e interrompendo o combate através de uma desqualificação.

O que está errado: Não era um Lumberjack que devia ter sido aqui. Combate sempre limitador que não é a primeira opção a que recorria. E ainda para mais acabou em desqualificação.
O que se aproveita: Combate bem decente e a sua estrutura justificou o sempre agradável final com um monte de corpos ao molhe.
Podia ser pior: Podiam ter já guardado este para o Slammiversary.
A alternativa: Lembra-me outra situação que ocorreu lá "no outro lado da estrada". Seth Rollins e Dean Ambrose rivalizam e bulham ao longo de toda a arena. Culmina num Lumberjack e eu dou uma torcidela à cabeça feito cão. Para esse tipo de feud, seleccionaria o mesmo combate às duas situações. Um Falls Count Anywhere. Eles nem fora da arena conseguiam estar sem se pegar e mal havia segmento com um sem que o outro lhe estivesse a cascar encima. Por outro lado, pode ser um desses que esteja guardado para o seu próximo encontro, que acredito que seja em PPV. Nesse caso, não optaria por um Lumberjack na mesma se o finish era uma desqualificação para não haver vencedor claro. Mais depressa os colocaria num combate regular em que ambos perdem para a contagem por não se conseguirem manter em ringue. Obrigariam o plantel do Impact Wrestling a esvaziar o balneário e a separá-los, originando na mesma o tal banho de corpos que muito divertiu no final do episódio.

4 - Se não é o pai...


No Extreme Rules, Charlotte foi posta à prova, num combate de Submissão com Natalya, em que o sempre essencial pai, o Hall of Famer Ric Flair, era banido da área, sob pena de ver o título ser-lhe retirado. Apesar de tudo, deu luta e ainda recebeu uma ajudinha surpreendente. De Dana Brooke que até se disfarçou de Ric Flair para distrair Natalya e permitir a vitória e retenção de Charlotte.

O que está errado: Mais uma interferência. E de alguém cuja explicação ainda está por vir. Distracções resultam para roll-ups ou finishers rápidos. Num combate de submissão, ainda há uma submissão e um "tap out" a fazer-se, com ou sem distracção.
O que se aproveita: O combate foi jeitoso e era uma boa estipulação para os dotes destas duas atletas.
Podia ser pior: Quando já vimos um Montreal Screwjob a ser recriado outra vez, sabemos que há sempre algo pior.
A alternativa: Por mim, a Charlotte vencia limpo. Com muito suor e dificuldade, mas vencia. Ficava este como o seu derradeiro combate para se provar, o "quando-quer-até-consegue" do seu reinado Heel acobardado. Até lhe dava bom pretexto para se livrar do pai, como passarinhos já contam.

3 - Avancem lá!


Já muitos fãs estavam cépticos perante o conceito do combate. Mas para o Extreme Rules ficou marcado um "Asylum Match", numa jaula com variadas armas ao dispôr sobre a jaula, entre Chris Jericho e Dean Ambrose. Foi o "Lunatic Fringe" que saiu vencedor de um combate onde esticaram um pouquinho mais a corda que o habitual, no que diz respeito à violência.

O que está errado: Muito longo. Estendeu-se por demasiado tempo inicialmente e desenvolveu-se muito lentamente, chegando ao seu propósito bem mais tarde.
O que se aproveita: Aqueles momentos finais foram bem bons e para quem gostar da coisa mais violenta, vão adorar as costas do Jericho depois daquele spot!
Podia ser pior: Podia acabar por não chegar àquele clímax e assemelhar-se ao encontro entre Ambrose e Brock Lesnar na Wrestlemania.
A alternativa: Foram 26 minutos de combate. O mais longo da noite, mais longo que a média de main events. Passava bem sem dez deles. Os primeiros dez. Sabemos que Ambrose e Jericho são brilhantes e contou-se a história toda ao fim. Para quê tanto bailarico inicial? Um caso em que não se mudava propriamente algo ao combate, apenas se cortava.

2 - Contratos com o Diabo


Monday Night Raw fecha com destaque à divisão feminina com um assinar de contrato a oficializar o combate de submissão para o Extreme Rules entre Charlotte e Natalya pelo WWE Women's Championship. Como qualquer assinatura de contrato, acaba da habitual forma física e um Sharpshooter em Charlotte mostra quem manda. Para já.

O que está errado: Colocar competidoras femininas a fechar o Raw, por mim, é óptimo. Mas fazem-no com mais um medíocre segmento de contrato, a explorar os dotes oratórios de ambas as competidoras quando tal está longe de ser o forte de qualquer uma delas.
O que se aproveita: A supremacia de Natalya. A parte física, em geral, é aceitável. E qualquer coisa que o Ric Flair tenha feito!
Podia ser pior: Ao menos desta vez já não foram chamados irmãos falecidos ao assunto...
A alternativa: Se querem fechar o Raw com elas, não pode ser com promos. Não há acção em ringue nesta história que dê para fechar um Raw. Então mais valia fechar com AJ Styles e Roman Reigns. Preferia muito mais que estas duas fechassem o Raw a competir - digamos que no Extreme Rules houvesse um finish duvidoso com um "tap out" duplo e têm que forçar um rematch logo no Raw seguinte num "2 out of 3 Falls", como um muito selvagem e quase aleatório exemplo. Não foi lá grande segmento, elas não são lá grandes talkers e tanto Styles como Ambrose tinham coisas mais engraçadas para fechar o Raw. O segmento podia acontecer na mesma, mas lá pelo meio.

1 - Boa sorte e volta rápido!


Fomos surpreendidos pela triste notícia da saída de Cody Rhodes, que justificou a sua vontade e desejo de sair através de um comunicado, com o qual é fácil ter empatia. Uma enorme perda para a companhia de um lutador daqueles que já estavam na fila há um tempo, daqueles que esperávamos o seu grande momento há muito tempo. Que o voltemos a ver em breve em qualquer sítio!

O que está errado: Já nem vem de agora e já nem vem do Stardust. As suas acusações no comunicado são credíveis. Muito credíveis. Muita asneira foi feita para deixar sair um dos seus talentos de valor.
O que se aproveita: Podemos vir a vê-lo como TNA World Heavyweight Champion, a visitar um templo ou com um espectacular e vasto leque de nomes independentes e internacionais com quem se pode encontrar.
Podia ser pior: Podia retirar-se de forma mais definitiva e azeda - à la CM Punk - e a WWE tentar puxar a brasa para a sua sardinha com balelas e esforçar-se por omiti-lo ao máximo, no futuro.
A alternativa: Claro que teria que ser algo há já muito tempo atrás. Por mim já o tinha elevado ao topo desde que perdeu o título Intercontinental a primeira vez. Isso já foi há uns bons anos!

E aqui está a nova proposta, que espero que tenham gostado. E que espero que estejam à vontade para participar e responder com as vossas visões. Pode ser tudo feito muito na desportiva e com muito respeito, mesmo que discordem das dez posições. Não há nada errado nisso, tenho uma palavra tão válida como a vossa, apesar do acesso a uma plataforma de escrita para o público. Isto pode correr bem. Volto a ver-vos daqui a duas semanas e até lá participem e dêem vida a este novo espaço!

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