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Folha de Avaliação 2015 | NXT



Acaba Janeiro e acabam estas avaliações de um ano que já parece que passou há muito tempo! Estamos aqui e num instante já estamos noutro! Para concluir, trago-vos uma "Folha de Avaliação" do NXT, feita de maneira diferente. Sem categorias aqui - apenas aquela secção especial ao fim - e a olhar para o futuro. Como já o era antigamente. Como todos estamos fartinhos de conhecer a superioridade do NXT em relação ao principal Raw, olhemos para as caras e nomes que tornam isso possível:

Alexa Bliss - Um ano de revelação para a bela Bliss. Deixou as saias e os brilhantes para trás e encontrou uma rival em Carmella e uns lacaios para mandar em Blake e Murphy. A Heel Turn foi bem sucedida e trouxe uma nova Alexa Bliss muito boa, que ajudou imenso os NXT Tag Team Champions a subir, com muito mérito para os seus dotes a falar. Com um desvaste que existiu na divisão feminina do NXT, ficou o espaço vago para Alexa Bliss tentar a sorte pelo cinto de Bayley, algo que ela não conseguiu. Foi um bom ano para Alexa mas ela acabou-o desapontada, com Blake e Murphy e desiludi-la ao não conseguir dar uma para a caixa. Não é culpa dela! Para 2016, acredito que ainda aconteça todo no NXT.

Angelo Dawkins & Sawyer Fulton - Jobbers de serviço da casa. Como dupla, preenchem a divisão e acrescentam-lhe mais uma equipa, para a engordar. De resto, não fazem nada nem têm realizações cumpridas. Nem à vista. Remodelação precisa-se ou terão a mesma utilidade no próximo ano. Se mantiverem os empregos.

Apollo Crews - Uma das grandes contratações do ano e com o devido hype. A chegada de Uhaa Nation trouxe-nos um novo Superstar com todo o potencial necessário. Já conhecido para os fãs, teve uma rápida ascensão e já teve as suas oportunidades pelo título e feuds de alto calibre. Deve manter-se assim por 2016 e acredito que tenha que manter-se como alguém já com tudo cumprido no topo antes de subir, em vez de ter as coisas apressadas e ir para o roster principal apanhar batatas no Main Event. Um forte candidato a NXT Champion mas não tenho a certeza que o venha a ser, ainda para mais com o plantel a ficar progressivamente mais "pesado" nos seus talentos. Pode muito bem constar em algum Top 5 de votações para definir o performer do ano!

Asuka - Outra tremenda contratação. Kana chega à WWE como Asuka e vem pronta para distribuir patadas para todas que se atravessem à sua frente. Emma e Dana Brooke não lhe souberam dar as boas-vindas e tornaram-se vítimas num instante. Asuka fez de tudo, incluindo conseguir bons combates de Dana Brooke, Cameron e até de Eva Marie, pelo que se alega. A conquista do público foi imediata e não acaba 2016 sem que o cinto esteja na sua posse.

Baron Corbin - Ainda não estou convertido a fã mas já posso dizer que 2015 foi um grande ano de melhoria para Baron Corbin. Mais um exemplo do bom trabalho do NXT, a conseguir subi-lo ao mesmo tempo que o ajuda a evoluir, colocando-o em rivalidades com veteranos como Rhyno ou Samoa Joe, ou colocando-o com workers mais infalíveis como Apollo Crews. Ultrapassou a nódoa de feud que teve com Bull Dempsey e os combates squash que resumiam todo o seu repertório e, progressivamente, se vai tornando um competidor mais completo em ringue, para além de alguém com um excelente finisher. Ainda praticamente nulo ao microfone, Corbin vai dando a volta por cima para se tornar o talento de topo que pretendem. A gimmick de "detesto todos os Internet darlings" também lhe assenta - como alguém que não caiu no goto dos fãs internautas e como forma fácil de conseguir heat. Vejo 2016 como um ano rico e com fortes subidas ao panorama mais cimeiro do NXT, com várias chances ao título anexadas. Será que 2016 já é ano de título ou subida ou será melhor ideia deixar Baron Corbin concluir a sua formação, já que ainda vai encaminhado?

Bayley - Uma das muito responsáveis pelo tremendo ano que se deu no wrestling feminino, especialmente no NXT. Também a considero a babyface do ano, em geral. Começou o ano com problemas com Emma - teve a sua Heel Turn a partir daqui - e Dana Brooke e foi-se desenrascando com ajuda de Charlotte. Mas as coisas viriam a aquecer realmente quando o foco fosse o NXT Women's Championship de Sasha Banks. O resto é história. Dois combates a batalhar entre si para saber qual foi o combate do ano. Uma das maiores e mais emocionantes conquistas de título do ano. Um reinado emocional e esforçado que resultou noutro grande combate de "underdog supera" com Nia Jax. 2016 é a continuação e conclusão do excelente reinado e subida. Não façam nenhuma asneira com esta, por favor. É uma das principais estrelas do ano, é pecado fazer o tipo de asneira... Que já fizeram com muita gente.

Billie Kay - Ainda se está a apresentar ao mundo. Uma das Australianas da ceita, é bonitinha e parece que se safa o suficiente, para já. Tem este ano para marcar o seu lugar.

Blake & Murphy - Ano produtivo mas que até passou rápido para Wasley Blake e Buddy Murphy que, num instante, ficaram reduzidos apenas a Blake e Murphy. Inicialmente via-se apenas uma tag team genérica de dois indivíduos algo semelhantes e que tinham suficiente atletismo e talento em ringue para carregar bons combates. A caracterização prolongou-se ao ponto da sua conquista dos títulos, aos Lucha Dragons, fosse uma surpresa. Conseguiram Alexa Bliss para tapar algum buraco que existisse na sua constituição e foram Campeões competentes até à perda para os Vaudevillains. Prevejo mais um ano no NXT, bem encaminhados para ser uma tag team rica. Sim, não adianta olhar para eles individualmente, são uma tag team feita para ser uma tag team, para já. Mas têm tudo no sítio e não há razão para não os tolerar. Só se for ao Murphy, por ter a Alexa Bliss na vida real, aí sim lhe ganho pó!

Bull Dempsey - A remodelação precisava-se. Após fracas exibições, desinteresse do público e uma gimmick que não se adequava, veio uma streak de derrotas que abriu portas para nova gimmick. Cansaço, maus hábitos alimentares e total desleixo começaram a caracterizá-lo até chamada de atenção de William Regal o levar a exercício intenso. Face Turn para uma personagem cómica que lhe assenta melhor e lhe é mais familiar - pesquisem pelo Baby Hughes - e temos todo o conceito de "Bull Fit" que trouxe Dempsey de volta à atenção dos fãs. Push não veio e não é gimmick séria para lhe dar o NXT Championship em 2016 mas pode arranjar umas boas feuds por lá.

Carmella - Mais manager do que wrestler. E foi assim que passou o seu 2015. Como manager de Enzo Amore e Colin Cassady que, mesmo estando muito mais over que ela, ajudaram-na imenso e os três completam-se. Em ringue, conseguiu feuds com Alexa Bliss e Eva Marie e, mesmo que não seja nada por aí além em ringue, parece vir um 2016 mais activo ou talvez seja só o começo, com uma oportunidade pelo título. Não se separa de Enzo e Cass e andará por onde eles também andarão. Ainda fica muito bem aí.

Chad Gable & Jason Jordan - É só o nome "American Alpha" que precisa de algum hábito. De resto, é uma tag team perfeita. Jason Jordan sempre foi um indivíduo a transpirar talento mas que nunca encontrou a porta de saída para realmente explorar e mostrar isso. Chad Gable... Porra. O gajo é um poeta no ringue e tem que ser dos melhores wrestlers puros em qualquer ringue. E transborda carisma. São uma equipa divertida, excelente em ringue e estão over como tudo. 2016 será o ano de Gable e Jordan e tenho a certeza que os veremos como NXT Tag Team Champions em breve. A subida para o roster principal seria arriscada, simplesmente pela falta de espaço para inserção mas quando subir... Tem que ser para dominar. Aquele Chad Gable não é gajo para ficar na prateleira!

Dana Brooke - Tudo para ser um flop e a sua estreia foi terrível. Uma exibição paupérrima, um estilo estabalhoado de luta e fala demasiado constrangedora ao microfone. Uma nódoa. Mas como no NXT ainda fazem as coisas como deve ser, abrandaram o hype, aliaram-na a mais experiente e incomparavelmente mais talentosa Emma, colocavam-na em ringue em papéis de menos destaque ou a trabalhar com workers como Bayley ou Asuka e trabalhou os seus dotes de microfone, adoptando maneirismos em vez de tiques. Para já, pode ainda estar no fundo da divisão no que diz respeito ao talento, mas já mostrou imensas melhorias e já pode aparecer em TV sem causar escárnio. Que 2016 apenas signifique mais evolução ainda!

Dash & Dawson - Desde o aspecto físico ao estilo em ringue, Scott Dawson sempre conseguiu comparações a Arn Anderson. E sempre gostei bem dele já a partir daí. Mas não era lutador com força suficiente para se safar sozinho e tinha perdido um parceiro. Consegue-se Dash Wilder, com um estilo muito semelhante ao seu, e temos uma excelente tag team. Uma tag team mesmo à moda de tag teams, semelhante ali ao Blake e ao Murphy. Com um excelente estilo de brawlers e uma agressividade a dar gosto ver, rapidamente conquistaram os NXT Tag Team Championships, que mantêm até agora. Têm muitos fortes candidatos aos cintos para os manter por muito mais tempo mas ainda têm coisas boas para fazer por lá. O plantel principal continua a ser território perigoso e Dash e Dawson, mesmo que já muito bem constituídos, ainda têm espaço para muita mais evolução.

Elias Samson - A acostumar-se. Foi jobber, apresentou a gimmick brevemente e tal. Mas só no final do ano vieram as vinhetas e uma estreia mesmo no último NXT do ano. Gimmick interessante, mas que talvez sofra do síndrome "falha fora do NXT". Em ringue, estamos ainda em fase de análise. 2016 é o ano de descoberta de Elias Samson.

Emma - Despromovida. Ou promovida, sinceramente. De volta ao NXT, fartou-se de ser boazinha e mostrou um lado ruim contra Bayley. à sua Heel Turn, ancorou-se a parceria com Dana Brooke e actualmente têm aterrorizado o balneário feminino como a equipa das meninas mázonas. Bons combates com Bayley ou Asuka e espera-se que veja recompensas em 2016. A subida, só quando houver a certeza que é bem feito, o título no NXT, deve pelo menos ser disputado, já nem digo conquistado.


Enzo Amore & Colin Cassady - Os Usos não foram Campeões Tag Team em 2016 e ganharam o Slammy de Tag Team do ano. E isso não fez ponta de sentido. Enzo Amore e Colin Cassady nunca ganharam os NXT Tag Team Championships e ganharam o prémio de Tag Team do ano. e faz todo o sentido. Enzo e Cass são mesmo das equipas mais quentes da actualidade, mesmo sem títulos. é aliás, algo que lhes continua a dar fogo: ainda não conseguiram conquistar os cintos que tão bem merecem! Tiveram um 2015 de tentativas mas também tiveram um 2015 de dominar plateias nas palmas das mãos e arrancar pops como se de algum babyface a voltar a casa numa gigante arena se tratasse. São enormes mas temo a subida que não sei se pode acontecer em 2016. O plantel principal não é o NXT e não sabemos se conseguiriam mantê-los da mesma forma. E as reacções que têm na arena do NXT não são garantidas em qualquer outra arena. Logo ainda há o temor a seguir o factor da subida com Enzo e Cass. Porque é um pecado demasiado grande desperdiçá-los. Num mundo perfeito, têm uma rivalidade com os New Day em que os segmentos ao microfone são os melhores momentos das nossas vidas. Como não estamos num mundo perfeito, esperamos a ver se ainda este ano eles conseguirão o inalcançável feito de conquistar os títulos do NXT.

Eva Marie - A nossa preferida! E que nos anda a dar um baile tremendo. A eterna modelo vistosa que não sabe um chavo no ringue foi ao NXT... Para adoptar essa mesma gimmick! As exibições mostram que as suas melhorias em ringue existem mas ainda são fraquinhas. Comete erros bizarros mas que originam storylines. Abraçaram a sua falta de jeito, o ódio do público e brincaram com todos. Cada combate tinha alguma artimanha para heat e ela age como se fosse a favorita de todos. Não consegue abrir a boca e pronunciar uma palavra que não seja tapada por apupos ensurdecedores. E, vai a ver-se bem, deve ser das Heels mais brilhantes e realistas à custa disso. Parabéns à Eva, que ainda tem muita asneira para fazer em 2016!

Finn Bálor - Pois com certeza que terá sido um ano fraquinho para o nosso NXT Champion, Finn Bálor! Imediato a tornar-se uma das mais quentes propostas da WWE e parte fulcral da aclamada onda de contratações, já seria de esperar que Bálor fosse ao NXT para conquistar ouro. Conseguiu-o contra Kevin Owens - outro daquela tal lista de elite onde já incluí Bálor - em Julho, num evento no Japão, território muito familiar. Daí para a frente veio um sólido reinado de superar adversários como Kevin Owens, Apollo Crews ou Samoa Joe, com quem venceu o Dusty Rhodes Tag Team Classic, mais um troféu para completar o seu ano. Acabou o ano como Campeão e como votado para performer do ano do NXT. Sim, podemos dizer que Bálor se está a sair bem e a adaptar-se bem a esta sua nova etapa. E sim, também acredito que 2016 seja o ano da sua subida, se me garantirem que não fazem nenhuma asneira.

Hideo Itami - Teria partilhado um grande ano com Bálor, se não fossem azares. Um dos nomes significativos da lista de baixas do ano. Teve a lesão muito cedo, ainda no primeiro semestre do ano. Mas deixou coisas feitas como a participação na Andre the Giant Memorial Battle Royal da Wrestlemania, da qual apenas conseguiu ser eliminado por Big Show, o vencedor. Mas ainda assim uma boa exibição. Podia ter tido a sua chance pelo título e até se palpita que aquele push para Bálor a culminar no Japão fosse originalmente para ele. Não deixou de estar muitíssimo bem empregue e agora aguardamos o regresso do lendário Japonês. Títulos para 2016!

Marcus Louis - Uma aberração que nem música tem. Mas que não passa de jobber. Até pode manter-se assim, mas que vá aparecendo mais vezes. Gosto da cena dele, por acaso...

Mojo Rawley - Começamos um 2015 com pouco hype. OK, frase terrível e que não é verdade, mas refere-se apenas a Mojo Rawley que ainda esteve um tempo a recuperar de lesão. Nem perto de constar entre os meus favoritos - e de muitos do público - não era dos tipos de quem sentisse mais falta. Mas bem-vindo de volta assim que chegou e... Aliou-se a Zack Ryder, numa estranha sequência de eventos que originou os Hype Bros, equipa que ocupou o 2015 de Mojo Rawley. Tag Team para empregar Ryder e fazer número. Pouco impacto, poucos feitos e não acho que seja também em 2016 que conquistem algo de palpável. E também não vejo assim muita saída mais para Rawley para além disso...

Nia Jax - Ainda é recente. Mas já sabemos que é uma Anoa'i grande e forte, com capacidade para ser uma espécie de Awesome Kong destas áreas. Para ter a certeza que o heat é imenso, aliou-se a Eva Marie e o resto escreve-se sozinho. Falhou a sua oportunidade ao NXT Women's Championship mas foi num brilhante combate com Bayley que eu já mencionei. Ainda vai dar que falar em 2016 e, dada a sua origem, ainda vai ser fortemente recompensada.

Peyton Royce - Outra ainda a adaptar-se. É tal e qual a Billie Kay, em definição. Mais uma Australiana bonitinha e que já tem background suficiente para saber que se safa bem em ringue. Tem 2016 para crescer e acredito que seja a primeira das duas a avançar para mais e maior.

Rhyno - Ah este jovem rookie à procura de oportunidade! O certo é que é a prova viva de que o NXT não tem necessariamente que ser uma escola para os novatos e que tudo pode acontecer por aqui. Que o diga o público que saltou da cadeira quando ele lá apareceu sem avisar ninguém. Teve um ano do tipo que se esperaria de alguém com o seu estatuto num território como este: deixar malta over. Fê-lo com Sami Zayn e Baron Corbin. Mais tarde, foi com este que fez equipa para chegar à grande final do Dusty Rhodes Tag Team Classic, de onde saiu derrotado por Finn Bálor e Samoa Joe. Voltou a rivalizar com Corbin e a fazer o seu dever de veterano até ir ao Raw dar uma ajudinha aos Dudleys. Foi a chamada, subiu, teve a sua chance! Para 2016, não sei se Rhyno ainda faz parte da ceita ou se já deixou a sua marca. Se for o caso, fica o agradecimento e que vão aparecendo por aí alguns a fazer destes trabalhos!


Sami Zayn - Mesmo sendo mais uma vítima dos tais azares, não deixou de ser um grande ano para Sami Zayn. Entrou no ano como NXT Champion que ganhara mesmo no final do ano anterior e, mesmo que o perdesse pouco depois, teve que ser de forma marcante e numa das maiores e mais chocantes rivalidades e combate. Já com a amizade com Owens rompida e já depois de ter sofrido Powerbombs para uma família toda, Zayn foi fazer bonito para o Raw, ao ser anunciado por Bret Hart como resposta à "open challenge" de John Cena pelo United States Championship, protagonizando um dos momentos e combates do ano. Infelizmente foi já aí, à entrada, com a exaltação que se lesionou e tornou-se mais um na lista negra, onde esteve até ao final do ano, quando regressou sem perder um passo ou gota de apoio dos fãs. Já seria de prever um grande ano para Zayn, mas sabendo que começou a tentar caçar o NXT Championship de um lado e a participar na Royal Rumble do outro... Sim, as coisas estão a correr bem!

Samoa Joe - Outro rookie inexperiente! E com certeza um que teve zero reacção ao aparecer no NXT e que ninguém sabia quem era ou gostava sequer. Com uma música muito faroleira para a sua intensidade, Samoa Joe estreia na WWE e é logo a virar-se para Kevin Owens. Foi mais um dos veteranos que ajudou Baron Corbin a evoluir e a melhorar e não tardou até fazer parceria com Finn Bálor para participar e vencer o Dusty Rhodes Tag Team Classic. A partir daí não gostou que Bálor não fosse imediato a dar-lhe uma chance pelo NXT Championship e teve a sua Heel Turn para a caça ao título que deu num combate brilhante. Essa caça estende-se até este ano e já se fala na sua subida ao plantel principal após a Wrestlemania. Onde houver bocas para partir, há sítio para Joe. Siga!

Sylvester Lefort - Não houve lá grande 2015 para Sylvester Lefort. Foi um dos parceiros de Jason Jordan quando este se recusava a render-se a Chad Gable. Levou na boca. E foi isso. Diz que terá um 2016 como manager. Talvez lhe assente melhor.

Tye Dillinger - Essa brincadeira toda do Jason Jordan andar à procura de parceiro vem da sua frustração e separação deste moço aqui. Assim que se encontrou a solo, dedicou-se a uma hilariante gimmick de "Perfect 10". É pena que continue jobber porque a gimmick é engraçada e ele é um wrestler extremamente talentoso e underrated. Pode ser que o seu 2016 também seja um "perfect 10".

The Vaudevillains - Um bom ano para a equipa de Aiden English e Simon Gotch, no qual finalmente conseguiram conquistar os NXT Tag Team Championships. Não tiveram o seu reinado muito longo e perderam os cintos para os actuais Campeões em menos de três meses. Conseguiram sempre o apoio do público através dos seus maneirismos cómicos e das gimmicks carregadas que resultam sempre melhor por aqui. Acabaram o ano com uma pista para uma Heel Turn com mudanças de atitude e perdas de sorriso - como o outro. É por aí que acredito que se venha a construir o 2016 dos Vaudevillains, renovados como Heels e nova atitude, vingarão todos os males que ser divertidos lhes possa ter trazido anteriormente. Vejo a sair daí uma boa feud com Chad Gable e Jason Jordan, já com os títulos talvez. Não acho que subam para o plantel principal nem acho que o devam, ainda é perigoso subir uma tag team, ainda para mais com uma gimmick destas!

Futuro já feito


Adrian Neville - Promovido no Raw após a Wrestlemania. Largou o "Adrian" e muita da grandeza que tinha no NXT, tornando-se um midcarder de rumo incerto.

Becky Lynch - Peça da "Divas Revolution" que lhe deu a subida em Julho. Deixou um combate histórico pelo título. Ainda não conquistou nenhum dos cintos, mas que seja imparável em 2016.

Cal Bishop - Perdoável que não saibam quem seja. Lesões complicaram-lhe a vida a retiraram-no dos ringues.

Charlotte - A menina Flair. Entrou no ano a perder o NXT Women's Championship para Sasha Banks mas conclui-o como Divas Champion. Outra peça da "Divas Revolution", ganhou muito mais interesse após a Heel Turn e aliança com o seu pai que a tem ajudado imenso. É para continuar a este ritmo neste ano.

CJ Parker - Viu que nunca avançaria do seu estatuto de jobber e pediu para sair após a Wrestlemania. Saiu em bons termos e deixou agradecimentos. Independentes e uma falsa reforma depois, chegou à New Japan Pro Wrestling.

The Lucha Dragons - Perderam os títulos logo no início do ano para Blake e Murphy. Kalisto apareceu pelo Main Event logo em Fevereiro. A equipa deu o seu ar oficial após a Wrestlemania. Têm estado estabelecidos na divisão de equipas e Kalisto já roubou um dos spots do ano. Começa 2016 muitíssimo bem, com push a solo.

Kevin Owens - Trabalha rápido. Chega, rela tudo, ganha o título, mete-se com o Cena, sobe durante o Verão, ganha o título Intercontinental, torna-se uma das maiores estrelas do ano. Trabalhar à Owens!

Sasha Banks - Ah, nada de mais. Só deixou um combate do ano por lá. Duas vezes. Quiçá três. Amada por todos. Até diria que é bom ser Sasha Banks em 2015 mas nem sempre foi, pois também foi uma peça da "Divas Revolution", das mais ansiadas, mas foi a menos aproveitada. Parece que só agora é que vai arrebitar!

Solomon Crowe - Muito mal utilizado, quando era utilizado sequer. Fartou-se e decidiu ir embora em Novembro, regressando às independentes como a PWG ou a CZW. Já deu uma visitinha a um certo templo, também...

Tyler Breeze - Não pode voltar? Estreou-se em Outubro e ainda nem o ano tinha acabado e já tinha caído. Que 2016 ainda lhe possa ser remediável, é bom demais para se atirar ao lixo dessa forma.

E é até aqui que tenho para vos apresentar. Espero que tenham gostado deste particular artigo assim como de toda a série de "Folhas de Avaliação" do ano de 2015. Como em todas, encorajo e agradeço a vossa participação e espero que comentem em relação aos anos destas estrelas e o que esperam deles para este novo ano. Quais as vossas escolhas para subidas de escalão? Alguma descida? É tudo vosso. Por aqui ficam estas avaliações mas continuarei a aparecer cá no sítio do costume. Boa semana a todos e fiquem bem!

Cumprimentos,
Chris JRM

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