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Forgotten Superstars #29 | O Gigante de Vários Nomes


Saudações a todos os leitores do Wrestling Notícias! Gostaria de agradecer aos comentaristas fiéis que vêm ajudando na construção do quadro! Obrigado por tudo!

Por agora, neste momento eu venho mais uma vez trazer um novo wrestler que foi superstar da WWE, e não conseguiu ser um dos nomes mais lembrados da história da empresa. Este nome, em questão, está vivo na mente de alguns leitores, mas poucos sabem que ele teve uma primeira passagem na empresa de Stamford e chegou a enfrentar o Undertaker na WrestleMania!

A sua ida para o Japão após a primeira passagem na WWE ajudou-o a construir uma base para sua gimmick na segunda passagem... bem, por um certo tempo, é claro.

A história deste homem será dita, com mais detalhes, nos seguintes fatos!

Quem é? - Matt Bloom, nascido em Peabody, Massachussets. Dentro de sua carreira no wrestling profissional, ele foi conhecido por vários nomes. Os mais destacados, na WWE, foram Albert, Prince Albert, A-Train, e mais recentemente, Tensai. Nas promotoras japonesas, ele era chamado de Giant Bernard.

Entretanto, sua carreira começou em 1997. Não demorou muito tempo para que fosse percebido pela empresa, que na época, era a WWF. E recebeu um contrato de desenvolvimento, ficando na Power Pro Wrestling, onde lutou até 1999, chegando a rivalizar com Jerry Lawler.

O que ele fez na WWE? - Em abril de 1999, ele fez o seu debut na televisão, pela WWF, como Prince Albert, tatuador pessoal de Droz, e fez companhia com este lutador, até o terrível acidente dentro do ringue de Droz com D'Lo Brown em outubro que o deixou paraplégico. Durante este tempo, ele teve algumas participações, tanto em lutas solo, quanto em duplas.


Então, em março de 2000, conhecido apenas como Albert, ele formou uma aliança com Test, rivalizando com equipes como os Dudley Boyz e os Acolytes. O time durou até dezembro, quando, por ordens de Stephanie McMahon, Albert atacou Test.

Em 2001, a partir de abril, ele formou uma stable com X-Pac e Justin Credible, a X-Factor. Dois meses depois, ele derrotou Kane (com ajuda de Diamond Dallas Page) para conquistar seu primeiro e único título na WWF/E, o Intercontinental Championship.


Mais tarde, ele perdeu o título para Lance Storm, membro da Alliance, uma stable para a qual, Justin Credible se mudou posteriormente. Albert e X-Pac ficaram juntos até uma lesão de Pac em novembro de 2001. No fim daquele ano, Albert teve uma aliança com Scotty 2 Hotty, apresentando-se junto ao companheiro no SmackDown! até abril de 2002, quando ambos não conseguiram o título de duplas, e Albert se voltou contra Scotty.

Depois de um bom tempo no Velocity, ele se uniu, depois de dezembro de 2002, com Big Show e Paul Heyman, mudando o seu ring name para A-Train, o que culminou em uma luta de ambos contra Undertaker, na WrestleMania XIX, com a vitória de Taker.


Depois do fim da rivalidade com Undertaker no SummerSlam, ele ainda teve uma rápida rivalidade com Chris Benoit e participou da Survivor Series de 2003 pela equipe de Brock Lesnar. Ele também participou da Royal Rumble de 2004, e tentou posteriormente, uma chance ao WWE Championship, sem sucesso. Mudou-se para a Raw em junho, porém uma lesão o impediu de continuar. Ele foi liberado pela WWE em novembro, antes mesmo de poder voltar aos ringues.

E depois de oito anos no Japão, como Giant Bernard, Matt Bloom levaria consigo influências do puroresu. O que fez com que um novo personagem, uma nova gimmick fosse criada. Ele não seria mais Albert, A-Train, ou qualquer coisa do tipo. Seria um monstro original.

E em abril de 2012, Matt Bloom voltava, sob a pele de Lord Tensai. Infelizmente, não saiu como planejado. O plano original da WWE seria fazê-lo uma nova máquina imparável, e um heel de topo.


Os fãs se sentiram decepcionados, e rapidamente reconheceram Albert por trás de sua nova gimmick. O fato é que seria muito difícil lutar contra smarks em uma época como a atual. Tanto, que logo, ele se tornou apenas Tensai. E de uma máquina em potencial, ele passou a ser um acumulador de derrotas. E posteriormente, uma aliança com Brodus Clay, sinalizando um face turn cômico. Fora posteriormente chamado como "Sweet T", na dupla que se tornaria Tons of Funk, no início de 2013. Eles passaram praticamente um ano aliados, mesmo com algumas falhas durante a busca pelo título de duplas, que nunca chegou. O que os separou foi um heel turn de Clay, que culminou em uma luta entre eles, onde Tensai venceu, em dezembro de 2013. Esta foi a sua última luta como wrestler profissional.

Depois disso, ele se tornou comentarista do NXT, sob o nome de Jason Albert, e passou a trabalhar como treinador no Centro de Performance da WWE, aposentando-se definitivamente.

Ele poderia ter feito mais na WWE? - Na primeira passagem, seria algo realmente muito difícil, já que haviam outros talentos. Entretanto, na segunda passagem, ele poderia ser melhor utilizado. O grande problema - e dessa vez, a culpa foi mais da WWE Universe, do que a direção da empresa - foi a recepção dos fãs.

Entretanto, ele poderia trazer coisas bastante interessantes.


  • Influência do Puroresu: Anos de combates no Japão o deram o status de um monstro, entre os amantes do wrestling nipônico. E ele poderia fazer bem este tipo.
  • Gimmick original: Não é todo dia que se poderia ver um cara interpretando um típico daimyo japonês na WWE. Talvez, a WWE tenha errado em revelar a face dele, cedo demais. Por mais que seja difícil fazê-lo, na era da Internet. Entretanto, ele poderia passar por cima de sua história anterior, como Bray Wyatt fez com sua antiga personagem Husky Harris, por exemplo.
  • Fatos históricos: Só o fato de ter sido um dos oponentes de Undertaker em sua streak já deveria ser considerado a favor de Matt Bloom. O fato é que o homem não teve tantos títulos na WWE, mas conseguiu um grande momento de destaque, que muitos lutadores sonhariam em ter. E além disso, foi um grande nome gaijin no Japão, onde é um tanto complicado se impor como estrangeiro. Apenas pessoas acima da média conseguem fazê-lo (Finn Bálor e AJ Styles são claros exemplos disso).
Matt Bloom não teve tantos títulos, mas teve algumas realizações em sua vida. Talvez pudesse ser melhor tratado, principalmente pelos fãs, na WWE. Entretanto, quis o destino que os fãs japoneses fossem mais receptivos ao seu estilo mais intenso de luta. Pode-se dizer que, aposentado, ele teve uma carreira de respeito. Ele tem coisas pelas quais se orgulhar.

E assim, terminamos mais um Forgotten Superstars, meus caros! Não se esqueçam de comentar sempre, para ajudarem na construção do quadro.

Um grande abraço!
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