DezTaques da Semana (04.10.2015 - 10.10.2015)


Bem-vindos a mais uma semana bem recheada. Foi das boas, das que não falta nada. Deu para rir e para chorar. Momentos históricos, momentos polémicos, estreias surpreendentes, etc. Venham mais semanas como esta!

Com eventos que ainda devem recordar, aqui ficam os dez principais destaques:

10 - Gajos que trabalham rápido


Dois momentos rápidos aconteceram no Raw com duas Superstars diferentes e com dois propósitos diferentes. Um deles despachou o seu serviço rápido para aquecer enquanto prossegue a mesma rivalidade de que vem. O outro veio com muito paleio para um combate/segmento que pode abrir portas para uma nova história que ainda não dá bem para decifrar:
- Kevin Owens foi o que facilmente derrotou Sin Cara e preparou uma continuação do ataque até vir Ryback ao salvamento. Confirma-se que a rivalidade prossegue e que aquele desfecho do Smackdown nunca poderia ser satisfatório.
- Sheamus teve o segmento mais enigmático e a deixar-nos com mais questões. Ao enfrentar Neville, o retornado King Barrett assistia de perto e falava na sua admiração e amizade para com Neville. Quase soa legítimo. O certo é que esse seu "apreço" pelo ex-NXT Champion fez com que o distraísse numa tentativa de... O aconselhar. A meio de um combate. Sheamus acabou o combate rapidíssimo e acenou a Barrett meio em agradecimento enquanto este continuava a pedir desculpas ao moço que falha sempre à memória da gravidade. Algo enigmático. Rivalidade entre Barrett e Neville parece o simples. E o envolvimento de Sheamus?

Nota: O melhor nem foi no Raw mas na entrevista com Kevin Owens e os Lucha Dragons em que Owens desafia para um combate tag team: os Lucha Dragons contra ele e a Renee Young. Aprovado!
Nota2: Tenho que recorrer ao jocoso pensamento positivo dos internautas quanto ao Neville. Também foi depois de perdir muito rapidamente para o Sheamus que o Daniel Bryan subiu para nunca mais parar. Que venha daí o Neville!
Nota3: No Raw, bizarro segmento com Summer Rae a pedir Rusev em casamento. O grandalhão aceita... Mas só depois de ter ouro à volta da cintura. Summer Rae faz tudo o que pode e marcou-lhe um combate com Ryback no Smackdown por uma candidatura ao título Intercontinental de Kevin Owens. Rusev fica contente com a oportunidade. Owens fica contente por ver o combate de perto. Infelizmente para o futuro noivo, não foi desta e Ryback venceu.
Nota4: Muito amigos, diz ele. King Barrett sobre Neville. Na hora da porrada não hesita em mandar um Bullhammer quando se enfrentam no Smackdown.

9 - Tirem as desqualificações ao tira-pernas!


Combate do Bound for Glory com uma construção bizarra. Fazia todo o sentido e já se formou há meses. A sua marcação foi à pressa e parece atirada para o card. O que lhe valeu foi ter marcado bem o seu lugar no card. Kurt Angle regressa para ajustar as suas contas com Eric Young e não vem com vontade de ser meigo. Pede para retirar as desqualificações e assim é feito! O problema aqui que o coloca numa posição difícil no que diz respeito às suas escolhas: Angle ainda está muito frágil. Assim que Young conseguiu uma ofensiva mais dura, Angle estava no chão a ser assistido. E EY não tinha piedade e só queria dar mais. Angle cavou fundo para se safar dos seus planos e até para salvar a vida naquela situação. Mas parecia que já estava feito e não venceria. Mas é Kurt Angle. O homem que venceu uma medalha de ouro Olímpica WITH A BROKEN FREAKIN' NECK! Assim que prendeu Eric Young num Ankle Lock mais insistente, este não teve outra escolha senão desistir. O que se conta é que Angle não renovou com a TNA e tirará uma sabática longe dos ringues para um tempo. Conhecemos a sua saúde e até alguns recentes problemas na sua vida pessoal, logo o descanso é merecido. Já ele nos deu muito. Obrigado e até quando puderes, Angle!

Nota: Foi bom, sim senhor, gostei. Como seria melhor? Se Eric Young fosse embora com algum membro. Habituei-me demais àquilo que já não quero outra coisa!
Nota2: Confesso que o combate foi feito de maneira a preocupar-me genuinamente. Se não fosse o psicopata do Eric Young a interromper a assistência médica, eu ficaria a pensar que Angle estava mesmo com problemas.

8 - Os irmãos e o irmão emprestado


Agora que já ficou confirmado desde o passado Smackdown que no Hell in a Cell, o confronto entre Roman Reigns e Bray Wyatt será singular e será dentro da Cell, já sabemos que não será mais um PPV com culminação de equipas. Mas este combate ainda estava por acontecer. Roman Reigns e Dean Ambrose puderam contar e confiar em Randy Orton para enfrentar a Wyatt Family de Bray Wyatt, Luke Harper e Braun Strowman. Não trabalharam problemas entre a equipa Face e tal não era necessário. Desenvolveram um combate com uma boa passada e continuaram a vender Strowman como um monstro inderrubável. E Ambrose como o lunático do costume, disposto a fazer tudo para o deitar abaixo. Teve os seus bons momentos. E, em geral, foi um bom combate. Todos têm trabalho bem sólido em ringue - à excepção de Strowman que ainda não precisa de ser bom em ringue - e deram um combate bem entusiasmante e que, ainda por cima, vinha abrir a acção em ringue. Não haveria muito melhor neste card para abrir e aquecer a plateia de Boston. No final, é Luke Harper quem cai vítima de um RKO, seguido de um Spear, enquanto Wyatt assiste de longe e recebe a mensagem. Para o Smackdown, ficou a faltar um dos "brothas", com Reigns e Ambrose a tratar de Bray Wyatt e Braun Strowman. Acabou com desqualificaçõ e com uma (des)agradável porrada de cadeiras. Qualquer um pode levar bastante no pêlo no Hell in a Cell.

Nota: Podia formar-se uma rivalidade singular entre Bray Wyatt e Randy Orton se quiserem. Creio bem que resultava. Mas ainda existem poucos indícios que para lá vão, para além das altercações que causaram a entrada de Orton nesta equipa.

7 - Ainda sobra qualquer coisa


O foco de Brock Lesnar já deixou de ser Big Show e a sua atenção já está de novo depositada em Undertaker no Hell in a Cell. E foi um belo brinde ao ser esta a abertura do Monday Night Raw: mais uma fantástica promo de Paul Heyman! Uma promo de Heyman é daquelas que podemos dizer que "foi o costume" de forma positiva. Não é um "foi o costume" da Authority ou de Seth Rollins actualmente, é um costume que dá gosto. Heyman recordou todos os pontos altos da corrida recente de Lesnar na WWE, chegando a recordar o fim da streak mais uma vez porque ainda dói. Heyman apresenta Lesnar como prontíssimo para Undertaker. E alguém também estava prontíssimo para o encarar: Big Show. Nem queria sarilhos, estendeu a mão em respeito. Lesnar apenas se riu e foi embora. Aí teve que entrar um Show menos simpático, com provocações e a desejar que Lesnar perca no Hell in a Cell. Outra vez. Ênfase naquele "outra vez". Caldo entornado. Num instante, Show já estava a comer mais Suplexes e mais um F5. Sublinha o que Heyman disse: Lesnar parece pronto para Undertaker no Hell in a Cell.

Nota: Um suplex mais impressionante em TV pública do que no promovido especial exclusivo da WWE Network.

6 - Taça entregue!


Um dos principais factores atractivos desta edição do grande NXT Takeover que passou é o torneio que tem vindo a ocupar bastante do programa televisivo do NXT. O "Dusty Rhodes Tag Team Classic" de tag teams. Já se conheciam as equipas que trabalharam arduamente para conseguir lugar nas meias-finais. Abriu logo com uma das equipas favoritas a vencer: a combinação do NXT Champion Finn Bálor com Samoa Joe, que enfrentou uma tag team a manter debaixo de olho, a de Scott Dawson e Dash Wilder. Seguidos de imediato pelo confronto entre o par improvável de Rhyno e Baron Corbin e os futuros Campeões Tag Team obrigatórios que são o popularíssimo e abusivamente talentoso Chad Gable e Jason Jordan. Não foram as tag teams concretas que passaram e a final deu-se entre as combinações de lutadores singulares. Balor & Joe vs Rhyno & Corbin foi a final, ficando as outras equipas no "tão perto mas tão longe" mas demonstrando um desempenho fantástico nesta noite e em todo o torneio. Mais um grande combate definiu os vencedores: já Finn Bálor estava manco e ainda assim conseguiu vencer. Aquela bela taça era entregue à equipa de Samoa Joe e Finn Bálor! Quanto aos três combates? Todos excelentes. Muito superiores a todos os combates em TV - o que era óbvio - e a iniciar a tendência deste Takeover. Todos os combates serem bons. E estes foram bem acima dos bons e demonstram o valor deste torneio. Pelo Dusty!

Nota: Cantar "Gable" ao ritmo do tema de entrada do Kurt Angle é melhor que sobremesa...
Nota2: Baron Corbin continuava inferior aos seus colegas de ringue em que competia mas já se notam bem as melhorias. Aquele End of Days ao Gable fez-me mesmo soltar ruídos involuntários e levar as mãos à cabeça em pasmo. Mas um pasmo positivo.
Nota3: Isto é para se tornar alguma coisa anual ou assim? É que isto foi lindo.
Nota4: E ainda existe nada a impedir que seja Samoa Joe o próximo candidato ao título...

5 - Este Kane... II


Continuam as shenanigans. Desta vez, como consequência do ataque de Brock Lesnar a Big Show, Seth Rollins ficou sem parceiro para enfrentar os Dudley Boyz nesse mesmo episódio. Stephanie lá mandou ele desenrascar-se e apareceu-lhe uma proposta: Kane! O Corporate Kane! Rollins protesta como qualquer um faria mas Stephanie autoriza: um Corporate Kane manco e suspeito ficou como parceiro de Rollins para o embate com os Dudleys. Dá-se o combate e está tudo a correr bem. E com isto quero dizer que está tudo a correr mal. Kane não consegue ser útil devido à lesão e Rollins começa a ficar impaciente. Para impedir que ele seja levado para o backstage - devido à boa experiência que ele já teve no Smackdown - chega mesmo a algemá-lo à corda. O que adianta nada e a algema rebenta assim que Kane é projectado devido a um encontrão. Acontece tudo como é esperado. Kane é levado para o backstage. Rollins acagaça-se e come um 3D. Perde pela milésima vez. Kane volta mascarado e demoníaco mas é surpreendido por um 3D guardado para ele como retribuição do "favor" que ele fez à lendária tag team no Smackdown. Deu para Rollins recuperar e parecer que ia ficar por cima. Ou entrar por uma mesa dentro. Não sei se era bem esse que ele desejava mas foi o que lhe saiu da rifa. E sim, tudo isto se deu com o combate pelo título já marcado para o Hell in a Cell entre Seth Rollins e o "Demon" Kane.

Nota: Mais uma derrota para Rollins e o seu rácio começa a tornar-se cada vez mais alarmante. Sabemos que ele é Heel mas ainda é Campeão. E nós sabemos que ele é excelente, escusam de tentar passar a ideia do contrário ao fazê-lo um mau Campeão...
Nota2: Podia jurar que, sendo Kane integrante, o combate seria dentro da Cell. Mas nem me importo que eles utilizem a Cell para coisas com mais significado do que meramente combates para cumprir o conceito do evento.
Nota3: Stephanie McMahon, uma Heel de topo, atrás de cheap pops. E o Kane é que é confuso...

4 - Bound for Glory de retenções


Até pode ter havido alguma dificuldade em construir histórias para culminar no Bound for Glory mas não podem existir acusações de dar pouca importância aos títulos. Foi quase todo o evento preenchido com eles. Todos os títulos da companhia estiveram em jogo. E, à excepção do main event, o evento ficou marcado peça capacidade dos Campeões em manter os seus títulos no seu grande palco. Recapitulando os campeonatos em que o Campeão teve sucesso:
- Mantém-se a tradição de abrir com X Division e coube a Tigre Uno lutar para manter o seu título no Ultimate X com DJ Z, Manik agora desmascarado e Andrew Everett, vendido como um jovem a ter uma oportunidade em vez de um visitante da GFW. Foi o que se esperava com muita acção rápida e voadora. O "spot fest" que bem caracteriza a X Division ultimamente e que a torna um estupendo acto de abertura e para captar a atenção. Essa atenção depois dispersa-se e o combate não consegue manter-se memorável. Mas entretém bastante enquanto dá. E Tigre Uno foi um justo vencedor, com todos a mostrar um bom desempenho num combate destes. Fê-lo com um ombro deslocado, algo que me parecia ter notado. Vénias para conseguir essa proeza, sempre.
- Os títulos de Tag Team estavam em jogo num "rematch" que até era "rematch" de um "rematch". Com os cintos a saltitar de mãos desde a invasão da GFW, os representantes da companhia invasora ainda tinham o direito à desforra. E ficou guardado para o Bound for Glory, estratégia que normalmente não se faz, ter um rematch no PPV. Assim foi e até deram um grande combate. Não há defeitos a apontar aos Wolves em ringue e eles bem sublinham a juventude de Trevor Lee para nos lembrar que devemos ficar de olho nele. E é verdade. Mantêm-se os Wolves como Campeões, esperemos que por um bom tempo, dado o seu recente estado saltitante. Por outro lado, não parece haver lá grande competição na divisão de equipas...
- Bobby Roode e Lashley competiam pelo King of the Mountain Championship num combate mais puro e à base de respeito. A história que os trouxe aqui foi uma simples "open challenge". Lá está, tratada com todo o respeito. Era uma das principais atracções da noite e foi um dos principais combates da noite. Dois nomes fortes que não podiam sair prejudicados e não saíram. Roode venceu com muita mais força e segurança do que nas disputas pelo título Mundial do início deste ano. Um "King of the Mountain Champion" ao nível de World Champion.
- Feud nostálgica pelo Knockouts Championship entre a Campeã Gail Kim e Awesome Kong. Sem Dollhouse ou Beautiful People à vista, não foi a feud que prevaleceu em TV no Impact Wrestling. Combate decente mas a não chegar aos níveis que estas já atingiram e até marcaram. Kim ainda não perdeu um passo mas Kong já não está no seu pique. Escolheram as duas Knockouts que definiram a divisão para assegurar a qualidades mas não foi o suficiente para erguer o encontro do fundo do card, em relação aos outros.

3 - Serious New Day


Continua a saga de Cena. Mas isto num bom sentido, é uma boa saga. Ficou guardado para o main event a "Open Challenge" de John Cena pelo United States Championship. Mesmo naquela de fazer o pessoal ver até ao fim porque estão cientes de que isto é das melhores coisas que têm em cada Raw. A resposta vem de um grande nome merecedor: Dolph Ziggler. Mas Ziggler não vem. Ou vem, mas arrastado. Pelos New Day que ainda não estão satisfeitos com o sucedido no passado Monday Night Raw e substituiram Ziggler por Big E. Foi o grandalhão a desafiar Cena e tivemos aí mais um combate de qualidade. Big E foi bastante dominante. Os restantes New Day faziam a diferença lá fora até serem expulsos. Tal distracção permitiu a Cena vencer e reter. Ficam os New Day satisfeitos? Claro que não. Têm que destruir Cena num jogo de números. Até vir Ziggler e... Piorar as coisas ao acertar um Superkick em Cena acidentalmente. E levar no pêlo, ele próprio. Chega a vez dos Dudleys interferir. Os New Day já estavam em desvantagem numérica. E mesmo assim sairam por cima. Adorei. Adorei estes New Day mais sérios e intensos - com um ponto e vírgula no "sério" porque o "twerking" do Kofi Kingston ainda era hipnotizante. E aprovo totalmente estes momentos mais sérios dos New Day. Sabemos que eles vão voltar à palahaçada que tanto nos encanta mas também é bom que existam momentos em que se imponham e demonstrem que não se pode sempre levá-los na brincadeira. São gajos perigosos quando é preciso...

Nota: E foi confirmado por uma mal-humorada Stephanie McMahon que os Dudley Boyz teriam nova chance aos títulos no Hell in a Cell.
Nota2: E por falar em Hell in a Cell, espera-se que Dolph Ziggler seja o adversário para Cena e o seu título. E tendo em conta que Cena está prestes a tirar umas férias... O quão doce seria premiar Dolph Ziggler com o título? Ele até podia manter a brincadeira das "Open Challenges" de vez em quando!
Nota3: Se o Smackdown abre com os New Day, abre com ouro. São interrompidos por Dolph Ziggler que vem chateado pelo que acontece no Raw. O Cena também deve estar com vontade de lhe devolver um banano. Ziggler lança o desafio e traz os Dudleys como protecção. O plano era lutar e derrotar Big E. Era. Os New Day voltam a superar em esperteza desta vez e são vitoriosos de novo. Ninguém para os New Day.

2 - #MattforChamp... Ou então não


A peixeirada da semana foi toda à volta disto. A inserção de Matt Hardy no main event do Bound for Glory para formar uma Triple Threat pelo TNA World Heavyweight Championship já foi duvidosa mas deixou muitos a pensar que era para Drew Galloway vencer e manter a streak de EC3 intacta. É o vences. EC3 mantém-se como estava, o resto é que foi ao contrário e a maioria dos fãs entrou em alvoroço. Matt Hardy acabava de tornar-se World Heavyweight Champion em 2015! Sim, ele tem uma boa fatia de apoiantes e tudo bem, ele tem feito um bom trabalho, está numa forma física muito superior à que tinha há não muito tempo atrás e ainda tem bastantes fãs para quem é considerado "o Hardy menos popular". Mas colocar Hardy, um veterano que muitos vêem como um bom midcarder - e do passado - a vencer o título de uma companhia em dificuldades, saindo por cima de dois enormes talentos que podem levar a companhia para um futuro mais fresco, ao ponto de poderem ser destacados como os dois maiores talentos que lá têm actualmente... Tal foi recebido como ultraje pela maioria. A celebração na arena foi boa e a sua comemoração com a sua família foi um momento bonito, tudo bem. Mas antes disso, até o finish do combate foi muito questionável. Foi muito azedume, com algum contentamente também à mistura, é algo que se vê sempre, que mais se viu por aí fora no dia seguinte ao Bound for Glory.
... Mas as coisas não podiam ficar por aí! E, na mais bizarra viragem de eventos... Matt Hardy deixa o título vago! Quem pagara uma boa nota na noite anterior para assistir ao PPV e que tinha visto culminar em Matt Hardy como World Heavyweight Champion... Via tudo aquilo a que pagou a ser anulado porque, em história, EC3 recorreu a advogados e a processos legais. Retire-se algo bom daí: um torneio massivo pelo título vago a ocupar os próximos episódios do Impact Wrestling, com uma fase de grupos à maneira futebolística. Já começou neste Impact e vimos três equipas em acção: a Team UK (na qual Drew Galloway derrotou Bram pelos 3 pontos e Rockstar Spud derrotou Grado pelos 3 pontos num hilariante combate de tributo a finishers de outras estrelas), a Team Champions (na qual Austin Aries e EC3 empataram devido ao limite de tempo, conquistando 1 ponto cada um e Lashley derrotou Mr. Anderson pelos 3 pontos) e, pasmem, a Team Knockout (onde Brooke derrotou Gail Kim pelos 3 pontos e Awesome Kong derrotou Madison Rayne pelos mesmos). Exactamente, Knockouts estão a competir pelo título Mundial. Dividam-se as já divididas opiniões. Esta parte parece estar a correr bem. O resto já criou mais alarido à volta da confusão em que a TNA tem andado metida ultimamente. A ver se arrebitas, TNA!

Nota: E há mais à volta do título. A battle royal que funcionou tanto como Royal Rumble como Andre the Giant Memorial Battle Royal para meter toda a gente no Bound for Glory, viu Tyrus sair vencedor sobre Mr. Anderson, Jessie Godderz, Eli Drake, Al Snow, Aiden O'Shea, Robbie E, Mahabali Shera, Chris Melendez, Tommy Dreamer, Abyss e até o Pope D'Angelo Dinero para se tornar candidato a um título Escolheu ele o "Heavyweight World Championship of the World". Pronto, tudo bem, se o diz. Mas já há candidato à espera do vencedor do torneio!
Nota2: Mas apesar de toda a confusão que houve anteriormente, o tal torneio serviu para um Impact Wrestling muito bom. O seu foco total no torneio deu num episódio mais centrado no wrestling, na qualidade dos combates e resultou num programa bem sólido. Que continue assim que pode ter as melhorias definitivas que tanto precisa.
Nota3: E mesmo com o torneio, não podemos ter o Spud e o Grado a lutar todas as semanas? É que aquilo foi ouro!
Nota4: Ah e o Austin Aries está cá outra vez! Que se lixe lá a estipulação do Destination X mesmo que faça pouco sentido. Porque me vou queixar? É o Austin Freakin' Aries de volta aos nossos ecrãs! E até trouxe a sua bela namorada, a Thea "Rosita" Trinidade consigo!
Nota5: Digo que nunca colocaria o Lashley vs Mr. Anderson como main event em vez do Aries vs EC3, a não ser pelo finish escolhido. Facilmente combate da noite.

1 - Women's Wrestling!


Esqueçam lá o esforço que depositam numa tão promissora "Divas Revolution" que tem tanto talento mas tão pouco aproveitamento. Esqueçam a Stephanie McMahon a afiambrar-se a tudo. Simplesmente assistam ao NXT e vejam afinal onde se justifica tanto "buzz" à volta do wrestling feminino. Sasha Banks e Bayley já fizeram história em Brooklyn mas o povo queria mais e teve mais. Com nova história a ser escrita com um main event. Nada de "segundo main event", este era o verdadeiro e derradeiro. Sasha Banks, Bayley, o NXT Women's Championship... Um Ironwoman de 30 minutos! Mais história feita com um combate destes. Impecáel trabalho das duas. Excelente trabalho nas falls. Perfeito domínio de Sasha Banks e intensidade de Bayley a subir acima da mera "underdog". Maneirismos Heel de Sasha Banks soberbos, dos melhores que tenha visto ultimamente. Um contar de história tão ou mais belo que o do primeiro combate. Um equilíbrio perfeito em que se possa dizer "aqui não houve perdedora" com muito mais legitimidade que os resultados das eleições legislativas. Um minuto final de quase cair abaixo da cadeira quando se acaba a borda. É isto. Nada de equipas a repetir combates, bocas, reality shows e "mulheres detestam-se todas umas às outras". É isto que é preciso e é isto que dá gosto ver. Que isto seja memso o futuro no Raw, porque têm as meninas certas para o fazer. As opiniões variam entre este combate e o anterior e justifica-se. Mas para mim está aqui o combate do ano. E é por isso mesmo, pelo positivismo que está isto na primeira posição, apesar da polémica do segundo classificado ter causado bastante falatório. Quis algo mais positivo.

Nota: O que há em crianças a chorar que façam um combate ainda melhor? Não é doentio pois não? Apenas serviu para contar a história ainda melhor a té já sabemos que a simpatia da Sasha foi compensar à menina depois do combate. Está tudo bem.
Nota2: E já que se fala no pós-combate... Como se o combate em si já não fosse perfeito ainda acrescentam aquilo. Querem mexer com a minha frágil masculinidade ou quê?
Nota3: E mais uma nota positiva que olha para o futuro das Divas no NXT. A estreia de Asuka! Mesmo com uma Dana Brooke ainda muito verde - mas até ela vai melhorando aos pouquinhos - foi um combate muito bom. Asuka muito over logo à sua estreia e deixou uma excelente impressão para quem não a conhecia. Esperamos mais dela e um confronto com Bayley para breve.

Outros acontecimentos de relevo:

- Natalya finalmente começa a recuperar importância em TV. Venceu Paige no Raw e até a substituiu nas PCB contra as Bellas no Smackdown para mais uma vitória. Já deu para os comentadores sugerirem o nome... NBC? A sério?

- Mais acção de Divas no Raw com as Team BAD a derrotar a Team Bella mais uma vez e nos fazer perder de vez a conta de vezes que Sasha Banks fez a Nikki Bella desistir. Com certeza a coisa mais importante e relevante que ela fez esta semana...

- Houve mais bom wrestling no NXT Takeover: Respect. Apollo Crews derrotou Tyler Breeze de forma convincente num grande combate. Não desperdicem nenhum deles, por favor.

- Quero que seja um destaque muito maior quando chegar à TV, prefiro orientar-me por isso. Mas destaca-se já a notícia: JAMES STORM NO NXT!

Figura da semana: Bayley / Sasha Banks. Acho que essa brincadeira de dar um combate daqueles dá para qualquer coisa. Digo eu. Uma menção especial à menina emocionada que contribuiu tanto.

O desaparecido: Cesaro. Vá, gente, já chega. Podem voltar a colocá-lo em TV e não em Main Events e Superstars...

Classificação da semana: **** Foi uma boa semana e eventos de alto calibre contribuíram para a riqueza da semana. O Takeover foi impecável e, por si, já dava esta classificação. A acrescentar tivemos um Bound for Glory que, apesar daquele final duvidoso, decorreu de forma sólida e com qualidade ao longo de todo o seu desenvolvimento. Além disso, a borrada que desagradou a todos deu num interessante e empolgante torneio que originou um bom Impact Wrestling. Que os bens compensem os males para termos uma boa semana.

Foi com isto que pude abordar toda esta semana. Sim, foi daqueles casos em que existia muita coisa diferente num só ponto. Foi a melhor maneira para a inclusão. Agora estão à vossa vontade para comentar o que quiserem, quanto aos posicionamentos, quanto à qualidade dos bons momentos e até quanto ao vosso posicionamento em relação aos assuntos mais polémicos. Por aqui fica a minha parte feita e o regresso fica, em princípio, para a próxima semana. Que também estejam cá para me receber e que continuem a passar bem até lá!

Cumprimentos, 
Chris JRM

Com tecnologia do Blogger.
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