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Análise e Pensamentos do WWE RAW: Triple H é tudo


O Análise e Pensamentos do WWE RAW avalia o semanal mais famoso da WWE, classificando todos os combates e segmentos tendo em conta a sua qualidade. Nesta edição, opina-se sobre a confrontação de Sting e Seth Rollins, a definição de Charlotte como number one contender ao Divas Championship, a estreia de Braun Strowman, regresso dos Dudleys ao ringue, e tudo o que de restante ocorreu no programa da segunda-feira.


Assassino de personagem

Mataram e bem a personagem do Sting neste show.

Se trazem um homem de 56 anos para uma última atuação, façam no pela nostálgia. Fãs – como eu –que o admiram, continuarão a fazê-lo pelo que ele significou no passado. Fãs de hoje que não sabem nada sobre ele, não vão conectar, por razões óbvias. É realmente simples.

Mas em vez disso, trazem no para perder para Triple H na Wrestlemania e agora para por Seth Rollins pronto para um combate contra Triple H.

Um excerto da promo dele na ultima raw: “Eu vou provar que Seth Rollins não é metade do homem que Triple H é”; Sting disse exatamente isto durante a sua promo na última Raw para aumentar a expectativa no seu combate pelo WWE World Heavyweight Title. Claro que ele falou de querer escrever o último capitulo na sua carreira ganhando um titulo que muito o iludiu. Mas não se desenganem, a promo foi feita para por Seth Rollins e Triple H “over” a 100%, enquanto Sting é apenas um peão num jogo que ele não tem nada a haver.

Como fã de Sting, não podia estar  mais desiludido.

Como fã de boas histórias, não podia estar mais desiludido.

Foi por isto que Sting não assinou com a WWE durante tantos anos, e eles justificaram isso, escrevendo uma das piores promos para uma das melhores personagens na história. Na verdade ninguém, deveria dizer que queria um combate contra alguém para mostrar que esse alguém não é metade do que outra pessoa é. Isto não faz sentido.

Não faz sentido. É um main event de PPV desperdiçado, se eles porem isto no Main Event. Até pode nem ser porque Rollins vai lutar também contra John Cena pelo USA Title no PPV, e convenhamos, o USA Title está mais “on fire” que o título mundial. Que apropriado ver o Stinger fazer de peão para os gajos da WWE.

É fantastico que enquanto Rollins está marcado para dois combates no PPV, a WWE passou quase o show todo a construir um combate com um tipo que nem sequer estava lá e que tão cedo não acontecerá.


Enterrem toda a gente

Quando foi anunciado que ia haver um Beat The Clock para determinar a candidate principal ao titulo de Nikki Bella, foi motivo de festa. Mas estamos a falar da WWE, portanto claro que isto vai corer mal e toda a gente vai ficar pior do que estava antes de se meter nisto.

Primeiro Becky Lynch bateu Alicia Fox em 3.21 num combate pelo qual o público não se podia interessar menos. Ao menos a psicologia foi boa e tiveram um tempo para bater.

Então Charlotte esmagou de imediato a marca ao bater Brie Bella em 1.40, o que não faz qualquer sentido; Ainda pior, Brie passou o tempo a tentar fugir, o que indica que Becky seria um adversário melhor para Nikki, e bem, o que isso diz sobre Becky, que acabou de vencer Fox, e bem o que isto quer dizer sobre Fox?

Depois Paige lutou contra Sasha Banks, de toda a gente, e o foco do combate foi Paige esforçar o couro para bater o tempo de 1.40, e não o fazer porque a Team B.A.D tirou Sasha do ringue no último segundo; esta é a mesma Sasha que bateu Paige num combate com 15 minutos há umas semanas e fez a campeã desistir não muito tempo depois.

E a cereja no topo do bolo foi Michael Cole a questionar-se se Charlotte conseguiria evitar que Nikki batesse o recorde de AJ Lee como campeã mais longa. O recorde a ser batido será a 15 de Setembro; o combate entre as duas vai ser a 20.

Esta companhia....


O melhor do resto do show

Triângulo Amoroso: E mais um final péssimo envolvendo as senhoras num Ziggler vs Rusev que acabou como o esperado, mas a WWE  ainda conseguiu tornar isto pior, o que quer dizer muito sobre este angle. Agora Summer está a tentar apanhar Dolph numa armadilha para fazer Lana invejosa e entrar no balneário deste, apanhando o nu. E resultou para surpresa geral. Há milhões de razões para isto ser mau, e todas elas são obvias. Abuso sexual, inveja, idiotice, isto teve tudo malta.

Kevin Owens vs. Cesaro: Este combate foi fantástico, o que é a coisa menos surpreendente, e com um grande final. Precisamos de mais wrestling em que um lutador lesiona as costelas, falha o seu golpe principal por causa dessa lesão e o seu adversário aproveita para ganhar. Isto não acontece muitas vezes. Dito isto, falta só dizer que o booking desta feud tem sido muito estranho na medida em que ninguém está a ficar over. Temos um tema recorrente aqui não é?

Ryback vs. Big Show: Os fãs podem ter dado uma ideia à WWE ao gritar que Show se retirasse, isto se eles quiserem aproveitar. Infelizmente temos muitos finais por distracções, sem razão nenhuma. Obrigado Miz!

Braun Strowman vs. Dean Ambrose: A melhor parte deste show foi talvez a mais simples. Um grandalhão assustador dá cabo dos bonzinhos que lutam corajosamente, mas são sobrecarregados porque o grandalhão assustador é mesmo grandalhão e assustador. Strowman é perfeito para isto e Reigns e Ambrose são a equipa perfeita para ser atropelada por ele antes de uma grande reviravolta depois. Isto é storytelling fácil e no meio de tanta porcaria, até resulta bem para mim.

The Dudley Boyz vs. The New Day: Não faço ideia porque é que querem apressar já isto, mas foi tudo que estás à espera. Uma nova forma de gerar “heat” nos heels é evitar que os Dudleys os ponham através de uma mesa , o que é tudo o que podemos pedir à divisão de equipas enquanto os New Day não nos entretêm como habitualmente. Eu quero adorar tudo tanto como eles adoram moveis. E o meu mano Xavier Woods deixou o seu cabelo em baixo, escovou-o e perguntou onde está D-Von e isto é uma boa cena de wrestling

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Classificação: Houve poucas coisas boas neste show que foram boas como o Cesaro-Owens, o grandalhão McStrongman, os New Day, mas os maiores angles foram chocantemente maus e o show foi muito, mas muito arrastado. D


Original de Geno Mrosko com tradução de Simão Machado
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