Slobber Knocker #142: Rescaldo da Wrestlemania XXXI
Bem-vindos ao Slobber Knocker, que já
sai numa altura relativamente tardia, logo já deve ter dado para
descansar de toda a exaltação que a Wrestlemania e toda essa
actividade festiva à sua volta possa ter causado. Agora, com tom
mais calmo, podemos fazer mais uma revisãozinha ao evento que,
afinal, fartou-se de superar expectativas.
Posso adiantar já que fiquei deveras
satisfeito. Quanto ao seu posicionamento entre recentes
Wrestlemanias, acho que me posso focar nisso mais à frente, dando a
habitual olhadela aos combates, um por um. Dois estavam no Kickoff e
olhamos já a esses:
Cesaro & Tyson Kidd derrotam The
Usos, The New Day (Big E e Kofi Kingston) e Los Matadores num Fatal-4
Way Tag Team pelos WWE Tag Team Championships e retêm os títulos
A divisão tag team dos dias de hoje
tem uma estranha vibração. Tem quantidade – para além destas
quatro equipas que destacaram ainda existem mais, outras por vir,
outras que se podem formar – e também tem qualidade como se pode
notar nos Campeões, nos competidores aqui presentes e até no
próprio combate. Mas continua a ser contínuo “material de
Kickoff”. E este combate até se safava bem no card principal. Mas
se calhar queriam uma boa nota para aquecer.
Poucas implicações iniciais para além
do desnivelamento dos Usos – as novas fatiotas dos New Day não
contam – e os Campeões foram com a esperada desvantagem – que,
de acordo com Cesaro, que recorreu a matemática à Steiner, era
mentira. A partir daí tinham que desenvolver todo o combate,
começando lentamente, a jogar com o factor das tags e cada equipa a
cumprir o seu papel, à excepção dos Matadores que, nem eles mesmos
já devem saber de que lado estão e qual o seu concreto propósito.
Sabíamos que ia ser assim e que,
enquanto o sol brilhava com intensidade, iriam desenvolver-se desta
forma até dar início à troca de spots e à perda de controlo dos
homens legais. Só para a borga, atira-se um Sharpshooter ao El
Torito e só para regalar a vista, atira-se aquele belo daquele
Super-Super-Superplex que de imediato sabíamos que ia ser o spot do
combate, a ser repetido por várias vezes. Já não havia espaço
para qualquer desilusão no combate e estava espectáculo montado. A
julgar por esta forma de começar, diria-se que vinha um bom show, já
estava tudo bem quente e não era só da tarde solarenga e bonita que
ali estava instalada. Já havia boa acção.
O final, no entanto nem se afastou do
truque mais velhinho do livro. A tag cega. Trabalho feito pelo Jimmy
Uso para Cesaro fazer o tag às cegas e roubar-lhe o trabalho todo
para ficar só com o pin. Resulta nessas calmas quando já só jaziam
corpos à volta e não havia mais ninguém para romper o pin. Em
quase dez minutos, ficou um belo de um combate e com os vencedores
ideais, ainda não há razão para lhes tirar o título nem alguém
para o fazer. E sei que os Lucha Dragons já andam aí mas não há
necessidade de apressarmos as coisas. Porque é essa a visão que
tenho para o futuro, Cesaro & Kidd a arrumar muita concorrência
e Lucha Dragons na mira. The Ascension... Pobres Ascension. Em
relação aos New Day, os cânticos de “New Day sucks” rítmicos
já estão a ser reconhecidos. Virem-nos Heel e podem ter aí algo
interessante...
Big Show vence a 30-Man Andre the Giant
Memorial Battle Royal
O desgraçado despromovido para o
Kickoff, na altura em que o Sol ainda podia fazer fugir a vista.
Serviu para manter um gajo já mais entretido durante as duas horas
que antecediam o grande show, duas horas é muito tempo, admita-se. E
era aquele combate que serve para fazer valer o cheque mais gordo da
Wrestlemania a todos os Superstars. Deixá-los pisar o grande palco.
É que até o Alex Riley foi lá parar.
Coisas a destacar: Curtis Axel. Fiquei
triste e markei ao mesmo tempo. Porque entristece qualquer um vê-lo
ser o primeiro a ser eliminado e porque foi hilariante. Reparem bem:
um jobber que já foi Campeão, está extremamente over com o público
através de patetices, ainda dá promos cheias de gana. E ainda é
eliminado por todos numa battle royal. Curtis Axel é o novo Heath
Slater. E eu, muito honestamente, dou-lhe as boas-vindas. Hideo Itami
foi alguém bastante notável neste combate. Se havia alguma dúvida
acerca da dimensão, popularidade e respeito pelo NXT, a reacção a
esse particular lutador que conseguia estar mais over que quase todos
os outros competidores limpa qualquer coisa que se aproxime de alguma
dúvida. O Ryback afinal não deu em nada, eliminou muita gente. Mas,
para ser sincero, também não queria que desse em muito. Bo Dallas.
Ah, o Bo Dallas. Bem-vindo de volta! Eu sabia que tinha saudades
dele, só não sabia que tinha assim tanta! E não resisti ao encanto
de vê-lo a descer do apron para o chão, como se nada fosse, para
uma “victory lap”. Desatei a rir e nem sabia bem do quê, porque
nunca tive a certeza da eliminação oficial. Adorei na mesma.
Depois vêm os factores chave que
ficaram para o fim. Primeiro foi o “throwback” de Cesaro a dar
indicações de uma nova vitória. Repetiu a prova de força com Kane
e tentou-a de novo com Big Show. Infelizmente, não conseguiu e este
mesmo gigante conseguiu vingar-se, eliminando-o. O outro factor era
um dos principais favoritos: Damien Mizdow. Via-se o cenário: Miz e
Mizdow a conseguir sobreviver como os dois últimos e Miz a pedir
para Mizdow sair do ringue e dar-lhe a vitória. Este, finalmente,
conseguia impor-se e eliminava Miz, vencendo. Para isso, não era
nada conveniente que Big Show estivesse no ringue, mas estava. Daí
que se desse esse acontecimento sem definir o vencedor: Damien
Sandow/Mizdow elimina Miz e fica até ao fim com Big Show, sem
conseguir a vitória – mesmo ficando muito perto.
O que leva ao último factor-chave que
foi o desapontante vencedor Big Show. O gigante que, finalmente,
conseguiu usufruir de ser gigante numa battle royal. Que esta
brincadeira de ser muito grande é sempre vista como uma vantagem.
Eu, olhando para o historial de battle royals, e quantidade de vezes
que vejo os grandalhões a virar num instante assim que todos se
viram a ele, vejo uma grande desvantagem. Ao longo do combate fizeram
Big Show parecer bem e foram dando-lhe heat: vingou-se de Cesaro,
eliminou o predilecto Hideo Itami, teve um momento impressionante ao
eliminar os três membros dos New Day sozinho, no apron e foi ele
quem se viu livre de Ryback, supostamente um dos favoritos. O que se
questiona é o porquê da vitória ser dada a Big Show. E, depois do
combate, até lhe encontrei um raio de um propósito.
Não pensem que passei a defender a
ideia de que era ele o mais ideal e adequado vencedor, longe disso.
Já disse muitos nomes antes do dele que tinham uma vitória mais bem
atribuída. Mas depois vi a sua pose ao lado da estatueta do Andre
the Giant, espelhando-a e vi que estava ali um “Wrestlemania
moment”. Dar-lhe um desses quando ele quase nem os tem não é a
razão, essa storyline já passou há 3 anos com Cody Rhodes, não
vale a pena pegar-lhe outra vez, quando já teve o seu momento aí –
mais ou menos, ganhou o título, mas o combate não foi nem um pouco
memorável. Aqui vê-se mesmo um selar de carreira, é como se
precisasse de um momento destes para completar o percurso, um
culminar. Esta battle royal não dá para ser o que lhe faltava
porque só vai na segunda edição e tem um ano de existência, entre
os vinte de carreira de Big Show. Mas aquele momento, aquele
paralelismo com Andre the Giant, aquela representação da sua
supremacia sobre toda a gente, pode muito bem selar o seu respeitável
percurso. Os cânticos de “just retire” no Raw seguinte foram
duros mas é uma realidade: já é algo a ponderar. E acho que depois
do momento nesta Wrestlemania, Big Show pode retirar-se a qualquer
momento. Só mais umas cinco ou seis turns e está feito. Ou então
nada feito, ele continuará a esticar a carreira e isto realmente não
serviu de nada.
No geral, foi mais um combate que me
satisfez. É uma battle royal, não será aqui que se roubará o show
mas têm que saber torná-las entretidas e souberam. Bom para fãs de
Mizdow ou até de Curtis Axel – mesmo que pudesse ter sido melhor
para os fãs de Mizdow. Bom para Hideo Itami já dar uma
espreitadela. Bom para animar antes de começar o show a sério. Que
começaria numa nota altíssima.
Daniel Bryan derrota Bad News Barrett,
Dolph Ziggler, Dean Ambrose, R-Truth, Luke Harper e Stardust num
7-Man Ladder Match pelo Intercontinental Championship e ganha o
título
Esperava-o como combate da noite e por
acaso também o esperava como combate de abertura. E é uma nota e
peras para começar um evento deste calibre. O combate que arranjaram
para pegar em alguns dos favoritos do público, mais talentosos e
cheios de potencial e para quem não havia feud individual e
arranjar-lhes algo que fosse mais que uma mera battle royal por um
troféu cuja segunda edição ainda está apenas a começar uma
tradição. E já que se estava no caminho, também se fazia qualquer
coisinha para glorificar aquele título Intercontinental que tanto
precisa.
A história fez isso de maneira
estranha. Sim, todos queriam o título porque todos queriam a
grandiosa honra de deter aquele título que já estivera na cintura
de imensas lendas. E faziam isso roubando o título que andou ali de
mão em mão, feito adereço ou feito título Hardcore. Mas com muito
bom nome, num tipo de combate histórico, a prometer roubar o show.
Que era o que se esperava, sem que houvesse a certeza, entre os sete,
quem seria o consagrado Campeão. Claro que se pendia para um mas não
podíamos ir para lá com a certeza que seria por esse caminho que
seguiriam.
Deu-se o combate e correspondeu
exactamente às expectativas. À luzinha do Sol do dia, corpos
fartaram-se de se destruir e dar espectáculo. Do tipo de combate que
mesmo que tenha um grande contraste entre alguns nomes, não deixa
ninguém mal visto – mesmo que aqui até houvesse uma distribuição
bastante boa, muitos veem apenas R-Truth como o pirata no alinhamento
e ele até nem é nenhum novato que não sabe o que faz. Havia gente
para bumpar e este era um ambiente em que nem era um combate da sua
categoria se não houvesse disso. É como rodar com a escada ao
pescoço, obrigatório da casa. E apesar de terem malta que se
esperava óbvia para se aleijar bem – Dolph Ziggler e Dean Ambrose,
que bem foi arremessado por uma escada dentro, que até ficou virado
do avesso – alguma que faria disso se não estivesse tão
fragilizada – o nosso bom e velho Bryan – veio um bom spot de
dois dos mais discretos: um belo de um suplex do topo de uma escada
altinha por Bad New Barrett a Stardust.
Já com todos os lindos spots feitos e
já com um combate feito sem que houvesse buraco por preencher ou
frincha por onde puxar uma desilusão, já podiam acabar o
espectáculo. E acaba-se à cabeçada, à macho. Algo doloroso de
ver, visto que deu-nos uma colisão de cabeças entre alguém com
problemas de pescoço – Daniel Bryan – e outro com historial de
más concussões – Dolph Ziggler. Sim, fizeram-nas de forma segura.
Mas sim, é perigoso na mesma. E sim, também têm esses mesmos
problemas dentro do universo deles e vendem-nos a ideia de que mesmo
assim desatam nessa pancadaria. Foi Daniel Bryan quem saiu por cima
com a cabeça mais dura e levou o prémio para casa, para grande
celebração. Rebaixar Bryan ao título Intercontinental? Não, não
pensemos assim, pensemos que é disto mesmo que o pobre título tanto
precisa.
E pode começar já se ele continuar a
ser um Campeão bem visto, competidor, que dá combates de qualidade
com frequência e dá notoriedade àquele título. Já o fez no Raw
contra um tremendo lutador em Ziggler e parece já ter outro “da
liga média Grande” ex-Campeão Mundial, em Sheamus que veio com um
visual de invejar. Ele que espere um pouco – e uma tag team com BNB
nem ficava tão mal na divisão tag team – porque Bryan devia
resolver-se com Ziggler para dar um pouco mais de espectáculo.
Combate Iron Man com estes!
Randy Orton derrota Seth Rollins
Não se pode olhar apenas para os
aglomerados de Superstars, main events e combates de part-timers que
trazem star power. Em combates singulares como este há muita
qualidade. Era esperada e concretizou-se. E porque havia a
expectativa de estar baixa? Randy Orton tem uma bela colecção de
grandes combates em PPV e Seth Rollins é Seth Rollins. Na
Wrestlemania não havia como falhar um tiro destes.
Posso dizer que até estava a acertar
na ordem dos combates e também previa que fosse este o segundo
encontro – também só previa até aqui – logo ainda houve
bastante luz solar a iluminar o ringue e a deixá-lo bem quente como
se a rivalidade entre estes dois não fosse suficiente. O combate
tinha a responsabilidade de se impor no meio de todo o card sem se
deixar ofuscar e tinha condições para o fazer facilmente.
Conseguiram-no sem recorrer a muito spot louco ou a “overbooking”
que magoa muitos combates no presente.
Teve um desenvolvimento algo
tradicional e manteve uma passada rápida sem partir logo para o caos
total. Em termos de história em ringue, tratou-se rápido do
problema J&J Security e não foi difícil livrar-se deles de novo
mais à frente. Até se podia achar que eles iam ser uma peça grande
neste combate mas duvido que alguém acreditasse que eles fossem
essenciais para definir o resultado. Orton tratou do assunto. Quando
o combate já estava equilibrado, ambos já estavam bem vistos e já
havia aquela janela aberta para começar o fogo-de-artifício,
começam as falsas “falls”, em que os competidores conseguem o
“kick out” de um finisher porque é um grande combate e é
Wrestlemania, logo já podem/conseguem. Rollins até tentou recorrer
à sua doida manobra voadora com que maravilhou tudo e todos no Royal
Rumble deste ano. Em vão, não acertou e era daí para a frente que
vinha o bonito.
Ah, o final. Ah, esse finisher que é o
RKO. É um dos melhores finishers no que diz respeito à rapidez e
repente com que pode ser aplicado e Orton é dos seus melhores
executores com a sua capacidade de precisão e criatividade.
Deixa-nos sempre a pensar “foi este”, “foi este”, “ou
este”, “não, este”, em relação à escolha do melhor RKO. E
pronto, digo-o. É capaz de ter sido este. A aproveitar a elevação
de Seth Rollins, tomando a chamada do CurbStomp como impulso, tão
rapidamente vemos Rollins a voar e a embater no chão com a força do
RKO que nem temos tempo de reagir logo, a não ser de boca aberta. E,
mesmo com uma larga fatia a torcer por Rollins, acho que naquele
momento ninguém se estava a importar com a sua derrota quando foi
daquela maneira. E... Derrota de Rollins na Wrestlemania? Sim,
falamos já disso mais à frente...
Triple H derrota Sting num No DQ
Um dos grandes acontecimentos. Havia
uma divisão no que dizia respeito a este combate. Uma grande e forte
expectativa pela estreia de Sting, após tantos anos sem concretizar
aquilo que já estava a começar a parecer impossível: competir na
WWE. E por outro lado, não se esperava muito do combate,
precisamente pela longa demora de Sting já o trazer cinquentão e
longe da forma física que o fez famoso. Muita responsabilidade para
Triple H? Esse também não vai para novo!
E lá está, foi daqueles encontros em
que só posteriormente nos lembramos. Aquilo em combate de wrestling,
teve pouco a nada. Mas em grandes momentos e calibre para ser um dos
grandes momentos da noite teve muito ou tudo! Talvez aqui entre a
palavra “overbooking”, mas também pode entrar a palavra
“storytelling”, quando era o principal a que eles podiam/deviam
recorrer para fazer isto resultar. E não foi uma mera história de
combate genérico como “Sting tenta derrubar Triple H e a
Authority, esta interfere, Sting volta a estar sozinho numa luta
contra o poder, etc etc.” Aqui contou-se história de anos em
minutos.
Se não lhe quiserem chamar combate,
pronto, chamem-lhe “mark out fest”. É um bom nome a dar ao que
foi o encontro que nos trouxe um confronto entre DX e nWo na história
– mesmo que tenha sido a versão grisalha – encheu aquele palco
de lendas, colocou-nos as emoções aos saltos, fez-nos esquecer que
idade tínhamos, fez um espectacular paralelismo com todas as Monday
Night Wars – podem contestar e dizer que a ideia inicial era e
devia ter sido sempre apenas Sting contra Triple H e a Authority e
não retiro razão nisso, mas já deviamos saber que vinha aqui parar
de qualquer maneira. E fez-se o filme todo. Só porque fui um mark
autêntico, até vou descrever a acção como se vocês não tivessem
visto: DX (New Age Outlaws e X-Pac) vêm ao salvamento de Triple H
quando este se vê à rasca com um Scorpion Deathlock e o primeiro
pensamento é o de “back up” para Triple H. Entram as forças da
WCW e havia pouco por onde pegar. Não dava muito jeito trazer o Lex
Luger de cadeira de rodas, mesmo que este fosse muitas vezes parceiro
de Sting. Ric Flair não dava muito para aqui. Lá se teria que
recorrer aos seus inimigos, numa de defender orgulho e colocar
passado para trás: Hogan, Nash e Hall, os nWo, vêm ao salvamento do
seu antigo arqui-rival e dá-se o frente-a-frente histórico que
nunca nos tinha arregalado à vista: os grupos rebeldes das duas
companhias em guerra, finalmente um contra o outro. Mas como,
aparentemente, eu ainda não estava puto que chegasse, têm que
brincar directamente com as minhas emoções e trazer o “HB-Shizzle”
para selar ali uma patada das que me faz levantar sempre do assento.
Lados WWE e WCW definidos. Já sabíamos qual era a brincadeira.
Com uma equipa de cada lado, não
existiam muitas formas de conseguir ficar sentado. É aí que decidem
fazer aquilo que eu já esperava antes. O duelo das armas: marreta vs
taco. O taco ganhou a batalha mas foi a marreta – uma segunda, já
que a outra viu a sua vida terminada a mal – que ganhou a guerra
quando Triple H usufrui dessa sua mascote para vencer. Estranha-se
que Triple H tenha vencido? Olhando para o que o combate era, não
surpreende: todo este combate era uma representação e a vitória de
Triple H apenas representa a vitória da WWE nas Wars. Se quiserem
até podem interpretar o domínio inicial de Sting e preocupação de
Triple H como a fase inicial de supremacia da WCW. Melhor disto tudo:
o aperto de mão após o combate a mim só me diz uma coisa. A novela
toda da guerra entre WWE e WCW acaba ali. E acaba de forma perfeita.
Melhor que isto só se celebrassem todos e se cumprimentassem e
abraçassem mas não viram necessidade para tal. Havia amigalhaços
bem conhecidos do público dividido em lados diferentes e não acho
que se escondesse esse factor – Shawn Michaels introduzira Kevin
Nash no Hall of Fame na noite anterior e ali estavam em lados
diferentes – mantendo as coisas fora do campo pessoal. O futuro
disto? É o que quiserem, este combate não é como os outros, com o
futuro brilhante destes jovens Superstars a ser discutido. Falou-se
em “End of an Era” no encontro épico da Wrestlemania XXVIII.
Também tenho a certeza que se acabou aqui qualquer coisa. Dos
momentos grandes a nunca esquecer.
AJ Lee e Paige derrotam as Bella Twins
E se no combate anterior regredimos
bastante em idade para uns tempos entusiasmante aos quais gostávamos
de voltar mais vezes, fica sempre aquela sensação de que não
queremos voltar à nossa fase presente. Então qual a melhor maneira
de nos trazer de volta à fase chata pós-púbere em que tudo nos
chateia? Meninas bonitas, claro. Falo no meu caso, claro, em relação
à idade presente. E ao puxão de volta à realidade à força.
Aqui no meio, esperado para ser a pausa
para a casa-de-banho ou um lanchinho. Não era o meu caso, não era o
caso de muitos, nem devia ser. O “#GiveDivasaChance” é algo que
devia pegar a sério e que, por estranhíssimo que pareça, até
parece estar a ser levado a sério. Com combates decentes no Raw,
porque havíamos de renegar o encontro da Wrestlemania? Nem houve
razão para isso! Lá porque não foi um combate estelar, a ser
colocado ao lado dos restantes e a ser mencionado e recordado na
correria da conversa do dia seguinte, não deixou de ser um combate
bem competente e que não as deixou mal vistas. As melhorias das
Bellas continuam à vista. Sei que muitos o terão dito e, não ponho
nada contra as suas opiniões, mas não vejo aqui algo para dizer que
na Wrestlemania, “todos os combates menos os das Divas foram bons.”
Também gostei deste, mesmo sem se sobrepor.
As “frenemies” saíram vencedoras
como forma de satisfazer o público e de deixar Nikki Bella e o seu
título vulneráveis. Creio que é por aqui que continuarão as
coisas no futuro – apesar que a Naomi também já anda a espreitar
– e a aliança conturbada de AJ e Paige ainda pode ser mais
explorada. E pronto, vou confessar que até me ria com a fase inicial
do combate da AJ em que a mesma câmara a filmava deitada em várias
posições diferentes. Mas até foi interessante. Agora continuem a
tratar bem as Divas e a dar-lhes as devidas chances e atenção.
Quanto às plateias, a ver se evitam os cânticos do Raw – a
plateia, mais uma vez, esteve excelente, mas ali perdeu um pouquinho
de gosto no que cantava...
John Cena derrota Rusev pelo United
States Championship e ganha o título
Chegava o combate que deixava alguns de
opinião mista. Era um rematch e colocava a streak invicta de Rusev
contra Cena, o que destrói todos. Por um título que ele está longe
de precisar. Mas essa é a maneira negativa de ver as coisas. Ou
seja, não era a minha. Via antes um combate que era um rematch de
algo que ficara em aberto com muito em jogo, que podia pender para
qualquer dos lados e que tinha Cena numa posição que provava que
afinal é possível para Cena sobreviver sem o main event e
vice-versa.
Agora tinham que jogar bem todas as
cartas no combate e superar a entrada de Rusev que já tinha ali um
roubo de espectáculo. Não era difícil irem por aquele conturbado e
chato caminho de colocarem Rusev a dominar quase todo o combate para
Cena ter aquele regresso super-heróico. Ainda mais fácil quando ele
competia aqui como um herói Americano a representar o seu país –
hilariante quando a plateia irrompeu numa ovação patriótica para o
vídeo a glorificar o seu país mas muito rapidamente a transformaram
num mar de vaias quando veio o homem a representá-los e responsável
pela apresentação daquele vídeo. Foram pelo caminho mais
trabalhado e muito melhor que envolve acção equilibrada e um
combate de qualidade que deixa ambos bem vistos.
E quando digo bem vistos, tenho que
mencionar e destacar aquele momento que vai acontecendo em que o Cena
decide fazer santos cair de altares e sacar de um novo move. E nem
costumam ser manobras quaisquer, até costuma buscar umas coisas
interessantes: aqui lançou-se da segunda corda para irromper numa
espécie de “Springboard Stunner” que me deixou a mim, aos
comentadores, à plateia e com certeza a muitos de vocês a perguntar
que raio era aquilo. E aplausos e vénias para ele. Lembram-se do
outro que dizia para deixarem jogar o Mantorras? Pronto, eu digo
antes que deixem lutar o Cena! Um dos grandes spots do combate, a
balançar com o spot mais confuso do combate a envolver a retornada
Lana a tirar os sapatos. À primeira até parece que o fez por
conforto devido à pouca utilidade que teve o momento em que ela
atirou um para o ringue. Fez pouco ou nada, talvez tenha distraído
ligeiramente o Cena, pronto, até eu me distraía.
De facto, não lhe ia dar jeito ficar
com eles porque ia sair-se um pouco do usual do seu posto de mera
actriz e decidiu colocar o corpo em risco como se de uma competidora
se tratasse e teve um bump fulcral, do apron para o chão, após
colisão de Rusev que permitiu a Cena criar o segundo ponto histórico
do combate: a primeira derrota de Rusev. Antes disto, já o Accolade
tinha sido rompido pela primeira vez. Foi a Wrestlemania palco para
este momento histórico e não para o primeiro “tap out” de Cena
em anos – não aceito a sua derrota no Fastlane como uma
“submissão”, insisto. É pena, mas também serve. Até porque
foi palco para um grande momento para uma redefinição de Cena e um
renascer do United States Championship, que até já tinha visto o
seu estatuto subir com este recente reinado de Rusev.
Para o futuro, creio que Cena fará
muito bem àquele título. Já o fez no Raw ao jogar a carta do
“fighting champion” e ao ter um combate impecável com Dean
Ambrose, sem defeitos a apontar. É isto que é preciso. É
inquestionável a dimensão de Cena para aquele cinto e atenção
dada desta forma, sem fazer com que o cinto se torne um mero adereço
e com defesas e valor dado, temos dois cintos do midcard restaurados.
Se uma só Wrestlemania fez isso, como raio não havemos de lhe fazer
vénias, de joelhos no chão? Que se acabem lá de resolver os
problemas com Rusev – e com a Lana, que quero-a de volta, com ou
sem sapatos – e que se avance para novos potenciais adversários.
Veem alguém bom para isto?
The Undertaker derrota Bray Wyatt
Eles bem tentaram a todo o custo e de
todas as formas. Deixaram o combate quase para o fim, colocaram
segmentos longos pelo meio, fez-se de tudo. Mas não adiantou. Mesmo
com este empurrão para perto do fim, Bray Wyatt teve que vir de
lanterna à luz do dia e até Undertaker teve que reduzir a fasquia
das suas entradas teatrais para uma entrada diurna como se fosse o
Giant Gonzalez à espera dele no ringue. A única estranheza que se
viria a verificar neste encontro.
De resto, nada errado a apontar, até o
aspecto e forma física de Undertaker parecem melhores – umas
batotas para não o fazer parecer tão velho e uma forma física que
mostra que até se preparou bem. Além disso, aguentou melhor o
combate e acabou-o com muita mais força, sem parecer haver a
necessidade de ter que ir a correr levá-lo a um hospital. O caso do
ano passado foi, deveras, extremo e enfrentar Brock Lesnar sem se
estar já a 100% não é boa ideia. Quando vem enfrentar Bray Wyatt,
um lutador mais seguro e metódico, para um encontro que até tem
mais da sua estrutura debruçada na psicologia que no factor físico,
é óbvio que teremos um Undertaker mais saudável. E não se retirou
qualquer condição para um grande combate a fazer-se.
Sem ser dos melhores da noite, sem ter
ou estar perto das implicações que teve qualquer outro combate dos
anos anteriores com uma streak em jogo, teve muita história para
contar. Wyatt queria selar o “enterro” do “Dead Man” e
tornar-se o “New Face of Fear”. Acredito que já o seja e que
este combate não o tenha tirado, nem o fosse dar. Wyatt mostrou-se
sempre bastante hirto perante as intimidações e jogos mentais de
Undertaker, o que contribui para o equilíbrio ideal. Ele não estava
assim tão intimidado com ele como já muitos estiveram. E Undertaker
vinha com a missão de se redimir, mostrar que não é o incidente do
ano passado que destrói a lenda e o legado de Undertaker e impõe-se
como só ele bem sabe fazer. Sem conseguir esconder o quão
impressionado está com a tenacidade e bravura do seu desafiador.
Trocaram bem as altercações,
equilibraram e balançaram bem a acção e até conseguiram uns belos
spots para repetição. O momento em que Wyatt, na sua macabra
posição de marca, em que caminha em direcção a Undertaker, quando
este também faz uso à sua marca e levanta-se da forma aterradora
que ninguém consegue reproduzir – o Kane já lá andou perto –
fica para a história. E não creio que haja mais alguma vez em que
se tenha visto tanto medo nos olhos de Bray Wyatt. Imagem a ser
repetida e recordada muitas mais vezes. Para além disso contam-se
também as emoções das “near falls”, com Undertaker a vender
lindamente a surpresa perante a resistência de Wyatt. O único
estranho no meio disto tudo é que o Tombstone Piledriver vem a ser
executado apenas uma vez por ano, na Wrestlemania, precisamente no
palco onde se consegue sempre o “kick out”. Dessa forma, até
parece que a manobra é menos eficaz.
No final, Undertaker sai por cima e
redime a sua escorregadela do ano anterior, para mostrar que não
morre por baixo. Wyatt não fica mal visto com a sua tremenda
prestação. Depois disto, o que podia ter acontecido era Undertaker
no Raw, dar uma promo a mostrar o respeito por Wyatt e a admitir que
ele pode realmente ser o novo rosto do medo, acto de classe ao qual
Wyatt responderia com violência, atacando-o. Não houve sinal de
nenhum deles no dia seguinte, para o descanso. Mas só prevejo coisas
grandes para Wyatt no futuro, não há muito por onde descer após
uma prestação destas. Um candidato ao WWE World Heavyweight
Championship bastante credível.
Seth Rollins derrota Roman Reigns e
Brock Lesnar numa Triple Threat, com o cash-in do Money in the Bank,
após transformação de um combate “singles”, pelo WWE World
Heavyweight Championship e ganha o título
Se calhar até já arrumo duma vez isto
ao início, mesmo que seja referente ao fim. Fui um mark pré-púbere
ao longo de toda a Wrestlemania mas com este final aqui eu desatei a
saltar que até me desequilibrei e fui contra uma porta. Palavra de
honra que fiz essas figuras e até o digo sem ponta de vergonha
porque é para dizer o quanto isto foi bom e as emoções que causou.
Mas é claro que também só digo isto a vocês, não ando por aí a
dizer a quem está fora disso, limito-me, já era demais.
Terá algo a ver com o facto de que eu
quase bookei este final? - ler o “Slobber Knocker” anterior. Não
de todo, não enlouqueço com previsões acertadas. Previsse eu que o
Lesnar squashava o Reigns como fez ao Cena ou que o Reigns saísse
daqui um vencedor de cabelo ao vento. Foi o final perfeito e
capitalizou na incapacitação de ambos Campeão e desafiador para
que Seth Rollins fosse um oportunista exemplar e, ainda desse um ar
da graça por um pouco mais de combate do que apenas um pin num
inconsciente. Ainda teve que lutar um bocado para sair dali com
aquele título que merecia e para fazer a plateia e o povo em casa
enlouquecer.
Antes disso tivemos exactamente aquilo
que devia ser e que, por alguma razão, muita gente se esqueceu. Viu
uma estranha combinação entre Lesnar e Reigns para um bom combate
como se eles fossem ter um combate de wrestling ortodoxo. Acho que já
era mais que evidente que isto ia ser porrada velha e que Lesnar ia
apenas ser Lesnar. No entanto dou todas as minhas vénias ao Reigns.
E não me refiro aos seus momentos de supremacia em que conseguia dar
a volta. Até porque nem era ao tornar-se um super-herói erguido das
cinzas que ia conseguir o respeito dos fãs, mais depressa ficariam
as vaias mais altas ainda. Era mesmo a sua atitude que ia definir a
sua prestação e assim foi. Quando ele se ria da sessão de pancada
que estava a levar e até pedia mais, vi que estava aqui um Roman
Reigns diferente, o Roman Reigns necessário para fazer isto
resultar. Como não se podia depender apenas disto para conseguir
algo com resultado, houve Suplexes para toda a família.
Mas mesmo a nível físico, souberam
como dar força a Roman Reigns sem reduzi-lo a um “Hulk up” que
culmina numa sessão de “signature moves” aborrecida. Lesnar
sangrava e bem e isso é que deixa Reigns forte, não é um Superman
Punch milagroso. Até se suspeita o blading por parte do “Beast
Incarnate” para dar um cheirinho da velha guarda aos fãs mais
saudosos. E afinal, com tão baixas expectativas que muitos tinham –
eu não tinha, mais uma vez podem ler a última edição do Slobber
Knocker para o comprovar – deu-se um combate em que, sinceramente,
não acho que tenha faltado nada. Se até teve um Seth Rollins a sair
Campeão, é porque não faltou mesmo nada!
Um grande combate, um grande final, um
grande momento inesquecível, a fechar uma grande Wrestlemania. Que
toda aquela cantiga do “futuro da WWE” não seja apenas uma
“tagline” e se concretize – só se fizerem asneira muito grande
é que algo desce – pois Rollins já chegou ao topo e só vejo
maravilhas para ele lá. À sua perna já tem Roman Reigns, Randy
Orton e com certeza existirão muitos mais que gostarão de tentar
provar aquele tão alto, prestigioso e a certa altura até ausente
cinto. Um Campeão que está lá sempre e que nos pode prometer que
só dará bons combates, com uma margem de erro muito ligeira. E um
dos maiores momentos Wrestlemania do meu tempo já ninguém lho tira.
Os segmentos
Já é o costume e é normal que
existam segmentos na Wrestlemania. Até podem contestar e dizer que
não valeu a pena “depromover” a battle royal para o Kickoff para
dar lugar a segmentos, mas no seu maior espectáculo é quando eles
querem variar ainda mais a coisa e explorar o “entretenimento”,
aquela palavra que eles parecem gostar tanto. Mas sim, como também é
costume, a performance musical foi completamente inútil e essa é
que serviu de pausa para casa-de-banho ou um lanchinho. E chamar
“lendário” ao Travis Barker é um esticão bem grande, com todo
o respeito ao seu trabalho.
Wrestlemania também é um palco para
lendar e, para além dos Hall of Famers e do combate entre Triple H e
Sting – muitos poderão considerar a linha que separa esse combate
de um segmento muito ténue – ainda houve um segmento de backstage
com ex-Campeões Intercontinentais a congratular Daniel Bryan pela
sua vitória. Mais um festival de “mark outs” a adivinhar quem
apareceria a seguir – eu já estava desde o início a anunciar o
Bret repetidamente até ele aparecer. Com Ron Simmons a selar e tudo
e nada falha quando esse homem entra e traz uma só palavra.
O maior segmento e a ser recordado como
mais um grande momento Wrestlemania foi quando The Rock – cujo ar
da sua graça já trazia muito – veio interromper a pomposidade da
Authority que já lá estava a entranhar-se nos nervos da boa malta
que assistia. Enquanto prolongavam o segmento, The Rock mandava as
suas piadas infantilóides mas eficazes, esperavam que anoitecesse
para o combate de Wyatt e Taker, mas ali o Sol brilha com longa dura.
Mas o segmento não ficava por aí e a coisa tinha que aquecer ainda
mais. Foi quando McMahon esbofeteia The Rock a desafiá-lo e a dizer
que ele nunca bateria numa mulher, o que ele confirma, que este
recorre a alguém que tem todo o gosto em fazê-lo – a Campeão da
UFC e uma das atletas mais impressionantes e populares dos dias que
correm, a sempre lindíssima mas intimidadora Ronda Rousey. Com
direito a um “own” a Triple H e tudo e uma ameaça de arrancar o
braço a Stephanie McMahon e levá-lo para casa. Possíveis razões
que vejo para que não tenha havido um “armbar” ali mesmo: Ronda
ainda não deve estar muito bem treinada para fazer o Arm Bar de
forma segura de modo a que não parta mesmo o braço a Stephanie;
para ficar um tease de algo mais que se possa vir a concretizar mais
à frente. Um grande momento que levou o público ao rubro e Ronda
Rousey é bem-vinda sempre que quiser, claro. Aliás, a malta está
cá à espera!
Com tudo já analisado, creio eu que
tenho tudo no sítio, fica uma conclusão muito simples e que nem
difere muito do que se vê por aí: mas que grande Wrestlemania! Um
evento muito completo, cheio de grandes momentos a recordar no
futuro, fortes emoções e até imprevisibilidade, factor a que eles
têm tanto receio de recorrer, houve. Só tenho louvores a dar a esta
Wrestlemania e digo-o: fui um mark todo o tempo, entretido de início
ao fim. Isto de assistir a wrestling com olhos adultos às vezes é
chato, se me fazem sentir como se tivesse 12 anos o tempo todo, só
tenho mais vénias a fazer. E até agradeço.
Tenho que concluir de uma forma que nem
acho que seja exagerada, até porque já vi críticos consagrados a
pensar dessa forma extrema. Fiquei a ponderar se a colocava à frente
da Wrestlemania XXX, que considerei muito boa e que me deu momentos
daqueles a ser recordados e até um momento que, para mim, será “o”
momento Wrestlemania da minha vida como espectador de wrestling – o
fim da streak. E acho que, de modo geral, posso fazê-lo e considerar
esta Wrestlemania superior e como uma das privilegiadas numa selecção
das melhores entre todas as 31. E com certeza que permanecerá como
uma das favoritas pessoais, no que diz respeito aos meus tempos como
assistente – não contando com as que vieram antes do meu tempo.
Agora quero saber o que vocês acharam,
o que mais gostaram, se acham toda a aclamação exagerada, o que
acham do que eu disse, tudo isso. Até deixo a questão no mais
simples para pegarem em tudo duma vez:
“Acham que a Wrestlemania XXXI teve
qualidade para ser das melhores dos últimos anos?”
O artigo é todo vosso e encorajo a
vossa participação, mesmo que já tenham muito possivelmente já
falado muito acerca deste assunto. Que o façam no meu contexto
porque podem haver muitas revisões mas não havia a minha, aberta às
vossas.
Para a semana volto com um novo tema
muito especial e com um anúncio muito importante que vos tenho a
fazer, que espero que estejam cá para o ler porque ainda tem a sua
importância. Até lá, espero que fiquem bem e que já tenham
recuperado da “Wrestlemania mood” que ainda fica no ar nos dias
após ter passado. Vejo na próxima semana, com o tal “big
announcement” que vos trago que nem uma Dixie Carter. Uma boa
Páscoa a todos!
Cumprimentos,
Chris JRM