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MMA: UFC Fight Night 60: Henderson vs Thatch - Antevisão + Pesagens


Para quem prefere luta a carnaval, opções não faltam para os ~dias de folia~. Depois do WSOF 18 na quinta-feira e do Bellator 133 na sexta, é a vez do UFC Fight Night 60 fechar a sequência das maiores organizações do MMA mundial no sábado. O 1stBank Center de Broomfield, Colorado, receberá o octógono na quinta edição do ano.....

Com três mudanças na luta principal, sobrou para Joe Silva promover a estreia de Ben Henderson como meio-médio. O ex-campeão dos leves vai tentar parar o embalado nocauteador Brandon Thatch. Antes, o jovem havaiano Max Holloway vai atrás da quinta vitória consecutiva contra o veterano finalizador Cole Miller.

Falando em grandes séries, Neil Magny busca o sexto triunfo seguido depois do 2014 perfeito. O ex-TUF 16 terá pela frente o japonês Kiichi Kunimoto, que ainda não perdeu no UFC. Outros ex-TUF’s se enfrentam quando Patrick Walsh, participante da 19ª temporada, pegar o australiano Daniel Kelly, que disputou o TUF Nations.

Michel Trator será o único brasileiro em ação no card principal de Broomfield. O enorme peso leve vai bater de frente com o americano Kevin Lee. Abrindo esta porção do evento, o talentoso Ray Borg pega Chris Kelades, pela divisão dos moscas.

O card completo do UFC Fight Night 60: Henderson vs Thatch é o seguinte:

 CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio: Ben Henderson x Brandon Thatch
Peso-pena: Max Holloway x Cole Miller
Peso-meio-médio: Kiichi Kunimoto x Neil Magny
Peso-médio: Dan Kelly x Patrick Walsh
Peso-leve: Michel Trator x Kevin Lee
Peso-mosca: Ray Borg x Chris Kelades

CARD PRELIMINAR

Peso-leve: Efrain Escudero x Rodrigo Monstro
Peso-pena: Chas Skelly x Jim Alers
Peso-mosca: Zach Makovsky x Tim Elliot
Peso-leve: Cody Pfister x James Moontsari


O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 22:30 horas do Brasil e 00:30 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Peso meio-médio: Ben Henderson (EUA) vs Brandon Thatch (EUA)

A má fase, ah, a má fase. Não bastasse perder o cinturão, vencer Josh Thomson com ajuda dos juízes, tomar pressão de Rustam Khabilov e sofrer o primeiro nocaute da vida pelas mãos de Rafael dos Anjos, Henderson (21-5 no MMA, 9-3 no UFC) completou o ciclo estando do outro lado de uma decisão controversa. Ele bateu claramente Donald Cerrone, mas os laterais acharam por bem configurar a sexta vitória seguida do “Cowboy”.

Para mostrar que saiu ileso do último combate, “Smooth” aceitou retornar ao octógono sem sequer completar um mês do UFC Fight Night 60. Não deve ter dado tempo de ajustar tecnicamente muita coisa, mas o corte de peso será menos hostil. Para quem joga na pressão da luta agarrada, usando muitos clinches e quedas, será de grande valia lutar mais pesado. A troca de golpes pode sofrer um impacto na velocidade e na leveza da movimentação, condições importantes para o tipo de desafio de sábado, mas provavelmente Henderson empacotará mais potência em seus golpes.

Invicto no octógono e sem perder desde 2008, em sua segunda luta profissional, Thatch (11-1 no MMA, 2-0 no UFC) levou três minutos e meio no UFC para fazer o que mais sabe: nocautear gente. Ele estreou na segunda edição do evento no FOX Sports nocauteando Justin Edwards, numa das mais impressionantes estreias dos últimos anos. Em seguida, veio a Goiânia pegar o “Caveira” Paulo Thiago com uma joelhada no corpo dos infernos. Após, várias lesões o tiraram de ação por mais de um ano.

Uma rápida olhada pelo cartel de Thatch dá uma boa noção de quem se trata. Todas as onze vitórias aconteceram no primeiro round, oito delas pela via rápida dolorosa e mais três mata-leões, inclusive o que rendeu a coroa da RFA contra o ex-UFC Mike Rhodes. “Rukus” é um dos sujeitos mais agressivos do MMA mundial em qualquer categoria, capaz de combinar golpes do muay thai com grande precisão, alto volume e muita potência. A movimentação fluida ajuda muito a construir o estilo que, especialmente no primeiro assalto, é muito difícil de lidar.

Henderson é capaz de atuar bem em todas as distâncias, mas tem mostrado dificuldade de variar seu jogo naturalmente bem versátil – ou ele joga exclusivamente nas quedas (Nate Diaz), exclusivamente no clinch (Anthony Pettis) ou exclusivamente na troca de golpes (Dos Anjos e Cerrone). Contra um pegador agressivo como Thatch, a falta de variação será um erro.

Caso o ex-campeão perca velocidade, provavelmente será engolido pelo insano furacão de socos, chutes e joelhadas de Thatch, bem maior e mais forte. O ideal para Ben seria testar a defesa de quedas do oponente, mas a diferença física pode ser uma barreira. O mais provável é que Benson entre para a estatística violenta de Brandon.

Peso pena: Max Holloway (EUA) vs Cole Miller (EUA)

O jovem que estreou como o caçula do plantel do UFC está a cada dia mais maduro. Holloway (11-3 no MMA, 7-3 no UFC) ainda tem 23 anos, mas ostenta sequência de quatro vitórias e retrospecto parecido com o de Ben Henderson. Nas últimas apresentações, o havaiano nocauteou Akira Corassani e Clay Collard, além de ter finalizado o também forte prospecto Andre Fili – a série poderia ser ainda melhor se a juizada não tivesse prejudicado Holloway contra Dennis Bermudez.

O amadurecimento de Holloway vai transformando-no em um dos mais empolgantes lutadores da atualidade. Ele é dono de um boxe muito técnico, com ótimas sequências e ataques implacáveis ao corpo dos oponentes. De um tempo para cá, tem se dedicado aos treinos de jiu-jítsu e tirado bom proveito ofensivamente. Seu problema continua sendo o meio de campo: suas quedas são mais circunstanciais durante as lutas do que construídas. Pelo menos a defesa de quedas não é mais tão frágil quanto era na derrota para Conor McGregor.

Velho de guerra de muitas batalhas no octógono, Miller (21-8 no MMA, 10-6 no UFC) resolveu se estabelecer na divisão dos penas, onde ficou imenso (1,85m de altura), mas permaneceu com resultados inconsistentes, sem ainda se firmar como um porteiro para separar quem pode de quem não pode avançar. Recentemente, Andy Ogle e Sam Sicilia foram parados, mas Manny Gamburyan e até Nam Pham, que não estão nem perto de serem elite (Pham nem mais no UFC está), o venceram.

Mesmo não sendo um prodígio tecnicamente falando, dificilmente o “Magrinho” faz uma luta ruim, como se fosse uma versão um pouco piorada de Joe Lauzon. Miller recebeu a faixa preta de jiu-jítsu de Marcos Parrumpinha depois de ter sido criado por Ricardo Libório. Além de técnico, implementa um ritmo frenético no solo, tanto nas transições, escapadas para finalizações e ground and pound. O kickboxing é simples, mas eficiente, especialmente na tarefa de encurtar a distância. Cole é um lutador muito aguerrido e, por isso, normalmente dá trabalho em suas derrotas.

Como um lutador é relativamente competente no ponto forte do outro e ambos são empolgantes, temos aqui uma candidata a luta da noite.

A longa envergadura de Miller não tão superior e a movimentação e velocidade de Holloway o deixarão em vantagem na troca de golpes em pé. Como Cole tem um tronco muito grande, será um potencial alvo para os ataques de Max. Caso a luta chegue ao solo – Miller é muito capaz de conseguir o intento – Holloway saberá se defender das investidas do rival. Numa batalha de idas e vindas, o havaiano deve sair com a vitória no anúncio dos juízes.

Peso meio-médio: Neil Magny (EUA) vs Kiichi Kunimoto (JAP)

Quando o TUF 16 acabou, quem diria que Magny (13-3 no MMA, 6-2 no UFC) chegaria ao atual retrospecto? Ele se tornou o segundo lutador da história moderna do UFC, depois do fim dos torneios, a vencer cinco combates em apenas um ano. Na verdade, Magny conseguiu o feito entre fevereiro e outubro de 2014, enfileirando Gasan Umalatov, Tim Means, Rodrigo Goiana, Alex Garcia e William Patolino (este, na casa do adversário).

Durante o TUF e em suas primeiras apresentações oficiais no UFC, Magny mostrou habilidades na troca de golpes em pé, especialmente no boxe, e deficiências na luta agarrada. Ainda que não apresente poder de nocaute muito visível, seu fluxo de golpes é forte e deixa os oponentes normalmente em situação defensiva. O jiu-jítsu vem melhorando, ainda que não seja de nível de elite, mas é suficiente contra a metade de baixo da tabela. A defesa de quedas tem melhorado (ainda que ele use mais o jogo de pernas para manter as lutas de pé), assim como o wrestling ofensivo, que era quase inútil e se tornou uma ferramenta útil na variação de jogo.

Se ninguém diria que Magny venceria cinco num ano, alguém aí apostou que Kunimoto (18-5-2 no MMA, 3-0 no UFC) largaria com três vitórias no UFC? Pois ele não para de surpreender. Após se beneficiar da desclassificação por cotoveladas ilegais de Luiz Besouro, o japonês finalizou rapidamente Daniel Sarafian e venceu uma apertada batalha contra Richard Walsh, na única das três lutas em que Kunimoto era favorito nas casas de apostas.

O estilo de luta de Kunimoto, ex-skatista profissional de cabelos descoloridos, é baseado no bom e velho jogo de clinch e quedas, além da busca pela finalização. Uma vez no solo, ele tem um grappling suficientemente bom e ágil para buscar uma posição de domínio que lhe deixe à vontade para acionar sua eficiente guilhotina. Os punhos possuem certa potência, embora falte a técnica que sobra a Magny e a agilidade que mostra no solo. Defensivamente, porém, é uma peneira em pé e provavelmente pagará por isso.

Depois de cinco vitórias seguidas, era esperado que Magny recebesse um nome de mais peso. Não recebeu e Kunimoto pagará com sua invencibilidade no octógono. O wrestling defensivo do americano deverá ser suficiente para evitar o corpo a corpo. Em pé, os jabs devem entrar como britadeira e os cruzados e ganchos farão o complemento. Mesmo faltando poder de nocaute a Magny, a defesa esburacada do japonês é um convite ao fim. Se Neil não conseguir pará-lo, deve vencer por uma fácil decisão.

Peso médio: Daniel Kelly (AUS) vs Patrick Walsh (EUA)

O veterano australiano Kelly (8-0 no MMA, 1-0 no UFC) nem chegou a disputar o evento da final do TUF Nations, mas foi aproveitado em seguida, quando foi a Londres mostrar seu duro jogo físico contra Luke Zachrich, finalizado no primeiro assalto. Esta foi a primeira luta que o representante da Resilience Training Centre disputou fora de seu país natal, incluindo toda a gravação do reality show do UFC.

Ex-judoca olímpico, Kelly tem um estilo que lembra o de Hector Lombard, com um boxe de estilo um tanto cru, sem muitas combinações, mas muito potente, especialmente com o punho esquerdo em forma de direto. O clinch, porém, é seu principal ativo, tanto no dirty boxing violento, de joelhadas no tronco e uppercuts, quanto na preparação para as quedas – é um dos que sabe usar o uchi mata com eficiência. O australiano é bom no ne waza, aplicando bem as técnicas de solo da arte japonesa (sem chegar a ser uma versão masculina de Ronda Rousey, é bom reforçar), além de possuir uma boa base quando tem o controle posicional de solo.

Depois de participar do TUF 19 como meio-pesado, eliminado pelo campeão Corey Anderson, Walsh (5-1 no MMA, 1-0 no UFC) fez sua estreia oficial no evento final do programa. O ex-peso pesado enfrentou Dan Spohn e o venceu em combate que foi monótono até seu gás encurtar no terceiro assalto. A vitória, que parecia fácil no começo, chegou a tomar contornos dramáticos, mas acabou garantida na pontuação dos juízes.

Sua trajetória no TUF e nos dois rounds que teve condicionamento contra Spohn mostraram um Walsh com um wrestling muito forte, desenvolvido na Ohio State University, com ótimo tempo de quedas e noção de distância. No chão, a faixa roxa de jiu-jítsu é bem utilizada – a combinação do grappling já lhe rendeu título no Grappler’s Quest, importante competição de luta agarrada nos Estados Unidos. Trocando golpes, o americano é tão cru quanto seu rival australiano, mas também empacota boa potência com a canhota.

Este combate tem potencial de entreter se for disputado na curta distância, no corpo a corpo. Se resolverem trocar na média ou longa distância, Kelly e Walsh deverão protagonizar momentos desagradáveis.

É difícil fugir da velha máxima que diz que a vantagem fica com quem cair por cima, mas é o que deve acontecer neste caso. Por ser fisicamente mais forte, o ex-peso pesado americano deve anular a pressão do australiano na primeira metade da luta. O problema vai ser se Walsh cansar novamente. Caso isso aconteça, aumentam as chances de Kelly anotar um nocaute técnico. Caso não ocorra a interrupção, Patrick deverá ter aberto 20-18 nos dois primeiros assaltos e, assim, triunfar numa decisão apertada.

Peso leve: Michel Trator (BRA) vs Kevin Lee (EUA)

Alguns lutadores mudam de categoria para dar uma desculpa para resultados ruins. Apesar de Trator (18-1 no MMA, 2-1 no UFC) ter baixado após uma derrota, o caso dele foi diferente. Mais adequado ao peso leve, ele venceu os dois combates que disputou, inclusive com o talentoso russo-checheno Mairbek Taisumov. Antes, ele fora ao Canadá e passou pelo local Jesse Ronson em duelo apertado.

Baixos e fisicamente muito forte, Trator é um faixa preta de jiu-jítsu que usa seus atributos corporais para impor um jogo forte contra a grade, nas quedas e no controle posicional por cima, onde mescla ground and pound com movimentação sufocante em busca de uma finalização. Porém, como se viu em algumas ocasiões, especialmente nas lutas pelo UFC, o reservatório de gás é curto, o que pode lhe trazer problemas no sábado. Trocando em pé, o paraense tem potência, especialmente na curta distância e no dirty boxing, mas ainda falta desenvolvimento técnico.

Lee (9-1 no MMA, 2-1 no UFC) estreou no octógono em fevereiro como substituto de última hora, mas acabou derrotado pelo talentoso Al Iaquinta após não dar conta da pressão do oponente. Na sequência, o conterrâneo de Floyd Mayweather Jr. de Grand Rapids, Michigan, passou pelo mesmo Ronson que Trator venceu, em julho, e superou Jon Tuck dois meses depois.

Típico lutador americano, baseado no wrestling e no boxe, com ótimo condicionamento físico, Lee se encontrou na Xtreme Couture, equipe conhecida por desenvolver exatamente este tipo de jogo. Ele é defensivamente um lutador inteligente, bom no controle da distância e na manipulação do oponente mesmo quando está por baixo, no chão. Ofensivamente, além das quedas em ataques de perna bastante explosivos, varia bem os socos entre cabeça e corpo. Os chutes têm sido mais utilizados, mas ainda não são uma ferramenta tão importante.

Trator é melhor que Lee na luta de chão e tem ali uma boa chance de vitória. O grande problema vai ser chegar lá em posição de vantagem, visto que o americano é superior não só na manutenção da distância, usando o boxe, quanto no wrestling, e dificilmente deixará o brasileiro se aproximar para dominá-lo no clinch de força bruta. A aposta aqui é que Lee triunfe na leitura das papeletas.

Peso mosca: Ray Borg (EUA) vs Chris Kelades (CAN)

A estreia com apenas uma semana de antecedência não era exatamente o que Borg (7-1 no MMA, 1-1 no UFC) sonhava, mas não se recusa convite do UFC. Ainda assim, o talentoso garoto com então 20 anos deu um trabalho tremendo para Dustin Ortiz e só sucumbiu numa decisão dividida dos juízes onde a maioria dos analistas, MMA Brasil inclusive, apontou vitória para o iniciante. Borg voltou ao octógono dois meses depois para botar Shane Howell para dormir.

Até mesmo pela pouca idade, Borg ainda tem um caminho para percorrer na estrada da evolução técnica. No entanto, o garoto já possui talento em todos os ramos do jogo. Ele lembra o estilo de Matt Hughes na luta agarrada, mesclando bem as quedas potentes com finalizações mortais, especialmente o mata-leão, além de ser versátil, veloz e volumoso no boxe. Por ter nascido diretamente no MMA (sua escola no ensino médio não tinha equipe de wrestling), suas transições não possuem vícios e saem com fluidez, tanto da luta em pé para o clinch, quanto dali para o solo e nas buscas por submissões.

Quem também estreou em cima do laço foi Kelades (8-1 no MMA, 1-0 no UFC), mas com ainda menos tempo que Borg. Mesmo aceitando a convocação a cinco dias do evento, o canandense subiu no octógono para enfrentar o hype de Patrick Holohan e saiu vencedor, a despeito do enorme favoritismo depositado no irlandês.

Diferentemente do padrão canadense, onde os jovens costumam começar por alguma vertente do caratê, Kellades iniciou sua vida no mundo das lutas pelo jiu-jítsu (hoje é graduado como faixa-roxa) e dali para o wrestling. Na troca de golpes, tem um nível não mais que decente na média e longa distâncias, mas é um azougue na curta, com ótimo tempo de quedas e potência no dirty boxing, como Holohan sentiu na pele. Defensivamente, é bem acertável em pé e não tem uma contenção de quedas muito sólida, mas se protege bem quando está no chão.

O boxe rápido e de alto volume de Borg deve causar problemas a Kellades, mantendo-o em posição defensiva. Caso isso aconteça, será um convite para uma das quedas explosivas do jovem talento. Dali para as costas e o mata-leão é um pulo – ou uma transição. Borg por finalização é a aposta

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------


Sem grandes estrelas, um brasileiro roubou a cena na pesagem desta sexta-feira, no Colorado, Estados Unidos. Michel Trator por pouco não antecipou a luta que irá travar com Kevin Lee neste sábado, pelo UFC, e trocou empurrões com seu adversário. Os atletas - que bateram o peso - foram apartados pela organização, e o duelo ganhou o tempero da rivalidade.

Trator, que é policial, entrou de boina e batendo continência. Após descer da balança, estendeu a mão para cumprimentar seu oponente, que optou por fazer guarda. O brasileiro não gostou e o empurra-empurra foi iniciado e rapidamente interrompido.

Protagonistas do card, Ben Henderson e Brandon Thatch deram exemplo de fair play. A dupla, que não apresentou problemas na balança, foi cordial na hora dos cumprimentos. E, no cara a cara, ficou evidenciada a diferença de altura entre os dois. Vale lembrar que é a primeira luta de Bendo, ex-peso-leve, como meio-médio.

Ex-campeão do Jungle Fight, Rodrigo Monstro subiu ao palco demonstrando entusiasmo. Na hora da encarada, porém, semblante fechado para ficar diante de Efrain Escudero. Em seguida, aperto de mão educado.

O desfalque de última hora ficou a cargo de Nik Lentz. Com sintomas de gripe, o atleta forçou a organização a cancelar seu embate com Levan Makashvili.

Três lutadores foram "reprovados" pela balança: James Moontsari, Chris Kelades e Patrick Walsh. Eles terão até duas horas para perderem o peso extra e correm risco de terem de dar parte de suas bolsas aos respectivos adversários.

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Ben Henderson (76,7kg) x Brandon Thatch (77,2kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Max Holloway (65,9kg) x Cole Miller (65,8kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Kiichi Kunimoto (77,1kg) x Neil Magny (77,3kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Dan Kelly (84,1kg) x Patrick Walsh (86,9kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Michel Trator (70,8kg) x Kevin Lee (70,4kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Ray Borg (57kg) x Chris Kelades (57,6kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg): Efrain Escudero (70,8kg) x Rodrigo Monstro (70,1kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Chas Skelly (66,1kg) x Jim Alers (65,8kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Zach Makovsky (56,9kg) x Tim Elliot (56,7kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Cody Pfister (70,8kg) x James Moontsari (71,7kg)


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