Ultimas

Slobber Knocker #117: Como o NXT mete o Raw num bolso


Bem-vindos ao Slobber Knocker desta semana. Com episódios do Monday Night Raw a apresentar um conteúdo fraco e um NXT Takeover tão bom, é evidente que seja este último o que melhor se recorde e que ainda esteja bem guardado na nossa memória. Com isto pretendo avançar rapidamente para a introdução ao tema: o NXT já há muito tempo que é melhor que o Raw. Até correm as piadas sobre subir para o main roster destruir carreiras e que os bons lutadores deviam ser promovidos para o NXT.

As razões para tal é simplesmente o que está à vista e vocês já o sabem, nem há aquela necessidade de ter que vos explicar as razões. Mas aqui as enumero de forma simples, de qualquer maneira:

O main event forma-se de acordo com os fãs


Em vez de ser à maneira deles e como eles querem, aqui são os fãs que melhor definem quem é que encabeça o programa. E nem sequer é um main event fixo, num território de desenvolvimento não deve haver propriamente uma divisão de card, estão todos a preparar-se para subir e então aí encontrar o seu lugar no card. Mas quem sobe ao panorama do título normalmente tem uma boa fatia do público a acompanhá-lo e a apoiá-lo, em qualquer que seja o seu papel.

Se Bo Dallas parecia uma larga excepção, apenas o era ao início, num instante o mudaram e acabou por se tornar dos favoritos e dos mais entretidos com a sua gimmick de "Heel que ainda não sabe que é Heel". Se olharmos para o panorama actual, vemos como Campeão Adrian Neville, um dos favoritos dos fãs, pelo seu estilo aéreo de luta que não se encontra em mais ninguém. Os últimos a tentar caçar o seu título foram Tyson Kidd, que já tem um longo currículo de ser desperdiçado no plantel principal apesar do choro do público por mais e com razão; Sami Zayn que já era dos favoritos dos fãs muito antes de lá chegar e cuja constituição física ainda não sabemos se é considerada ideal para um main event de um main roster; Tyler Breeze, cuja gimmick mais flashy o enterraria no plantel ao lado de um Fandango ou de um Adam Rose, que até mereciam mais. Aqui, é dos mais adorados e também com razão.

E já se prevê um pouco do futuro. Futuros candidatos ao título e futuros Campeões que já são favoritos dos fãs. As mais recentes e mais quentes contratações: Kenta, - Hideo Itami, agora - Prince Devitt e Kevin Steen. Ainda não estão lá todos mas já têm "reacções reservadas" do público. Já se sabe que vão rebentar aquilo tudo.

Já na Liga Grande, há uma forte tendência a não querer saber do público. Apesar de não conseguirem contornar alguns como CM Punk ou Daniel Bryan por já estarem demasiado enormes e já estarem a formar um Seth Rollins, por exemplo... Ainda se vêem muitos indesejados ou menos desejados no main event. Sim, são lutadores já bem consagrados e não se vai enterrá-los ou retirá-los, mas quando a coisa está sempre a girar lá e o público já está farto, algo não está a ser bem feito - enquanto escrevo isto, com certeza que têm Cenas e Ortons a dançar na cabeça. E a tipos como Cesaro ou Dolph Ziggler, ignoram as reacções e deixam cair, e outros como Dean Ambrose, Face mais quente da actualidade mesmo não estando presente, ainda se fala de acharem que ele "não está pronto." Entretanto esse push vai para o Roman Reigns que, já foi adorado antes, mas já está a ter o tratamento chato e o público já está a perder o interesse. Mas é o que eles querem e é o que vai ser.

As Divas são competidoras a sério


Não há nenhum reality show num canal manhoso para promover. Não há feuds fraternais entre gémeas a desejar um aborto à mãe e não há a Eva Marie, a Rosa Mendes ou a Cameron. Há lutadoras a dar combates, a vender personagens aceitáveis, a ter um título com significado e a posicionar-se num card de um show especial, sem ser inserido lá à força. No plantel principal, temos AJ e Paige a dar-nos um espectáculo bom, como as melhores Divas que lá têm. O mais interessante que podiam arranjar para o título das Divas e mete num bolso, à vontade, as outras histórias de Divas. Mesmo que queiram dar prioridade às outras, nem se comparam em qualidade.

Agora imaginem se elas estivessem no NXT e pudessem culminar tudo isso num combate respeitável de 10 minutos, 15 ou mais. Pensem na qualidade do combate que deram Charlotte e Bayley e comparem o habitual trabalho de ambas ao que se vê, por exemplo, a combates de tag team para o Total Divas ou qualquer coisa com as Bellas. Lembrem-se do combate entre Charlotte e Natalya e pensem que a Natalya até era capaz de estar melhor ali em "desenvolvimento", do que a ser estrela de um reality show e a ter que carregar cepos. Pensem nas personagens que existem no roster principal: Paige e AJ como as mais interessantes e com um mínimo de peculiaridade. Tinham Emma e fizeram da Alicia Fox interessante, mas deixaram-nas cair e lá andam elas à balda. O resto acabam por ser raparigas vagas, focadas no aspecto e na modelagem ou no programa delas. E não as culpo a elas, estou bem ciente que muitas querem fazer mais do que isso e até devem olhar para as "novatas" do NXT com alguma inveja do que elas podem fazer.

Já no NXT, há personagens definidas. Uma Heel pode ser uma Heel sem ter que ser uma menina mimada com cara de má, como Charlotte assim o evita - que apenas falha quando responde aos fãs com um "Wooo" esquecendo-se que é Heel. Temos a atitude de Sasha Banks - que é mais novata que o que parece e sai-se lindamente aqui - a boa disposição adorável de Bayley, a torná-la fácil de se gostar, sem lhe tirar crédito no ringue, sendo intensa quando é necessário. Ainda temos aquele tom de fantasia de Alexa Bliss e se a primeira tentativa de gimmick para Becky Lynch foi um fracasso e embaraçoso, num instante se resolve e ela agora já está cheia de atitude e a remontar a Lita. Não se encontra deste material no plantel principal e temo que se estas meninas subissem, até o perdiam. 

Tendo isso em conta e os combates, apercebemo-nos que existe uma divisão feminina de respeito no NXT. E eu, como o eterno defensor do wrestling feminino que vocês conhecem, não podia estar mais satisfeito. No Raw? No Raw temos segmentos com o Jerry Springer, a Cameron a mandar contar o pin com a adversária de barriga para baixo e os comentadores a fazer uma festa a cada vez que a Rosa Mendes executa uma manobra de wrestling, como a uma criança a aprender a ler e a contar. É muito diferente realmente.

Personagens interessantes e divertidas com gimmick e carácter


Mais profundidade, algo que os faça sentir como personagens a sério e não apenas mais uns. Há muito bom lutador que só beneficiava de uma boa gimmick, algo que o distinguisse, algo que não o deixasse ficar simples, plano e pouco renovável. Necessitam-se gimmicks boas para elevar o estatuto e atenção de talentos. Muitos chegam ao plantel principal... Mas apenas como uma pobre versão de si mesmos. OIhem para o Adam Rose. Divertidíssimo na sua essência. Mas na WWE pouco faz que o "apresente" além de ser o tipo que anda com uma enchente de gente vestida de forma esquisita atrás. E o coelho anda a ficar mais engraçado do que ele, talvez por fazerem mais para isso com ele do que com Adam Rose.

Não significa que todas as gimmicks ao fazer transição para o plantel principal caiam. Podem vir em alturas em que fazem as coisas bem ou ter uma dimensão e potencial demasiado bons para deixarem cair, como foi o caso da Wyatt Family há pouco mais de um ano atrás. Bo Dallas mudou a gimmick e até ficou com uma engraçada no Raw e no Smackdown, mas ainda fizeram pouco e deixaram-no tornar-se repetitivo. Repetir uma catchphrase não chega e com a imaginação certa faz-se o que se quiser. O seu melhor segmento até agora foi com Jack Swagger e três fãs desiludidos e as quedas nas suas vidas - num Raw fraquíssimo em que isso até foi das coisas mais engraçadas - e é por aí que podem fazer muito mais. 

Comparemos um pouco, de forma breve. Olhemos para o midcard da WWE e vemos indivíduos talentosos mas com poucos factores atractivos como Curtis Axel, Big E, - que perdeu toda a essência que levava no NXT, onde estava muito mais over e interessante - Titus O'Neil que apenas ganhou piada com a companhia de Heath Slater, Kofi Kingston, entre outros. Olhemos para as gimmicks mais "carregadas" que lá têm e notemos a atenção que lhes dão ou falta dela, como é o caso de Adam Rose e Bo Dallas já mencionados, Fandango, Los Matadores, entre outros. Parecem ter atinado com The Miz, de quem finalmente já gosto outra vez - e até Damien MizDow já de passagem - a equipa de Goldust & Stardust - recuso-me a chamar-lhes "Gold & Stardust" porque sei que ele não se chama Gold - Rusev e estavam a andar bem com Bad News Barrett antes da sua lesão.

E agora olhemos para o mar mais vasto e apelativo que há no NXT. Com a hiperactividade festiva e repleta de carisma e catchphrases de Enzo Amore & Colin Cassidy. A extravagância do "Gorgeous" Tyler Breeze, capaz de tornar Rick Martel num indivíduo mundano. O lado gótico, vampiresco e obscuro dos Ascension. A viagem no tempo aos dias de cinema mudo cómico dos Vaudevillains tem que ser a coisa mais original de que se possam alguma vez ter lembrado. A força bruta de Bull Dempsey faz o que faz para falar por si. O "throwback" aos La Résistance nos Legionnaires, pode trazer o velho problema de "É estrangeiro, é mau", mas sempre parecem ser mais entretidos. Até o CJ Parker, cujo hippie revivalista não caiu no goto do povo, parece estar melhor remodelado como um ambientalista chato que funciona o suficiente para um lowcarder/jobber Heel. Mojo Rawler acaba por ser dos mais genéricos - o que, juntando à sua limitação em ringue , já o esteja a tramar - e até ele tem a sua cena, mesmo que básica. Outros tipos como Adrian Neville ou Sami Zayn não precisam de tanto estrondo na gimmick porque já são quem são, aguentam-se bem como sendo dos melhores e já levam personalidade e carisma suficientes para se carregar sem necessitar de ficar tão flamejantes.

Não precisamos de voltar aos negros dias da WCW ou à primeira metade dos 90. Não precisamos de Adam Bombs, Bastion Boogers, Mordecais, Max Moons, Goons, Spirit Squads, Kerwin Whites, Iétis e mais uma data de gimmicks que não deixam boas memórias. Mas uma boa gimmick num lutador que não tenha como se aguentar sem ela só faz bem. No tipo certo até pode criar uma lenda. Perguntem ao Undertaker, ao Kane ou até mesmo ao Mick Foley se estariam no mesmo sítio hoje se não lhes tivessem dado algo mais extraordinário para fazer.

Mudanças de acordo com a reacção dos fãs


É verdade que eles ainda se baseiam na reacção da plateia para fazer alguma coisa. Até têm que testar as coisas. Mas não é a abortar coisas abruptamente que resolvem, apenas deixam a malta a pensar mais. Se uma stable com Xavier Woods, Big E e Kofi Kingston não fez queixos cair em descrença e criou uma onda de choque que se falou durante dias, não significa que não houvesse interesse. Qualquer coisa que envolva uma mudança no Kofi tem interesse. A malta só quer ver onde é que isto vai dar e até acho que uma confusão inicial é uma boa reacção para a ocasião. Isto só como um exemplo isolado.

Também há situações em que eles não ignoram porque não conseguem. Não dava para fazer de conta que o telhado ficava no mesmo sítio a cada vez que entrava Daniel Bryan. E houve apenas um mau timing no caso de Dean Ambrose, ao ser retirado de TV, porque dava-me a parecer que o iam levar por um caminho semelhante. Outras vezes, aproveitam-se para começar a fazer estragos, como foi com Roman Reigns que já não tem os pops de outros dias e da maneira que as coisas estão, não sei se os recupera e se eles se tornam a importar com isso.

Muito se cantou "We want Ryder" e até se teve Ryder. Por tempo limitado e a parecer uma piada para fazer desses cantos uma piada. Cante-se o que quiser por Ziggler que não é ás boas que o têm e um push tem que ser puxado com um gancho. Algures deve haver algum altar cheio de santos caídos, agora que ele é Campeão Intercontinental. Cesaro também nunca chega totalmente onde merece, apesar de andar lá perto e enterram-no um pouquinho sempre que podem. Até lhe reduzem o swing, um move extremamente over com os fãs, só para ter a certeza que ele não tem reacções tão grandes. Pessoas mal querem saber do Sheamus, logo deixa-se que ele ande a vaguear sem relevância ou rumo, porque acham que ele está bem assim, em vez de o renovar e remodelar. E nem vale a pena falar do Cena. E nem falo em Heel Turns porque sei que tal não se dá e sei o valor que ele tem para a parte da plateia que mais dinheiro lhes dá. Mas não precisam de estar tão inseguros, tenho a certeza que se tornam o Cena um mínimo mais interessante para o resto do pessoal, a miudagem continua a gostar dele. Que eu saiba, eles gostam mesmo dele a sério, não é caso para ter medo.

Mas pronto, nessa onda de ignorar e olhar para o lado, mete-se muito combate sem reacção a ser prolongado além do interesse da malta e mais uma data de coisas que o público não quer ver mas que obtém na mesma. E a história das Bellas já dura há umas boas semanas e já me preparo para o pior: o cinto ás tantas ainda cai na Nikki Bella, este Domingo, para prolongar mais a coisa e passá-la para o plano principal. No entanto, no NXT, se um tipo é bem recebido, é encaminhado para o topo. Se a reacção diferir da pretendida, mudam-se as coisas e fazem-se resultar. CJ Parker não pegou como Face, reforma-se e vira-se Heel e já temos qualquer coisa. Bo Dallas estava a cair na categoria de "babyface chato". Mudou-se para "Heel chato" que ainda pensava ser Face e foram-lhe acrescentadas atitudes que o tornaram dos favoritos, nesse seu papel. Por incrível que pareça, Emma estreou como Heel com aquela mesma gimmick, mas quando o público entrou na dança dela, não fez qualquer sentido manter a ideia. O mesmo com Enzo Amore e Colin Cassidy que não conseguiam colocar a plateia contra eles nem que andassem a pegar fogo ao público. Mojo Rawley não está a cair no goto, push parado, mudanças podem estar para vir. E a excepção à regra é um caso que mostra que eles ainda são inteligentes: Tyler Breeze. Porque aquela personagem é perfeita e não consegue ser Face, daí que mais valha ser o Heel fortemente apoiado, resulta lindamente assim.

Apenas uma enumeração de exemplos, porque de modo muito geral diz-se logo que no NXT encontra-se muita coisa boa que dê vontade de ver e no Raw nem por isso. Porque um corresponde aos desejos dos fãs, o outro corresponde ao desejo de saberá-Pepe-quem. Então o NXT tem vários talentos de topo que partilham o mesmo tipo de reacção do público? Pronto, coloquem-nos todos num main event de um supercard para termos um combate 5 estrelas, já candidato a combate do ano. Resulta fazer assim as coisas, não resulta?

Os títulos têm significado


É tudo dividido de uma forma muito simples. Há 3 títulos: um principal, um para equipas, um para mulheres. Que são as divisões que se podem distinguir num programa que é suposto ser de desenvolvimento. E trabalham bem nos títulos e nas suas disputas - apenas os títulos de equipas tiveram um período mais morto quando os Ascension apenas andavam a squashar jobbers. Aí o problema era a falta de divisão de equipas e até nisso eles trabalharam.

No entanto, estou longe de dizer que no plantel principal também deviam haver apenas estes títulos. Até porque acho bem que existam títulos de midcard. Por mim colocava-se o United States Championship como o título para os midcarders em crescimento, enquanto o Intercontinental recebia atenção de "upper midcarders" que podem vir de ou ir para um título Mundial. É esse o seu antigo valor. E também acho que podem ter histórias mais relevantes, mais pessoais, a ocupar mais tempo de antena, a ter combates longos com estipulações mais articuladas. Em vez disso, o título Intercontinental é despachado em combates que por vezes se ficam abaixo dos 10 minutos na abertura de um PPV num combate simples e o título US vai aparecendo de vez em quando. Quando lhes dá na telha. E por acaso estamos em época de Night of Champions, senão nem se lembravam de todos.

Já no NXT isto não acontece. Reinados bem mais sólidos, combates significativos, destaque e importância aos sítios. Já para não falar no interesse mostrado pelos competidores em serem Campeões. Quando foi a última vez que viram tanta paixão, fome e determinação em ganhar um título, antes da Bayley para este último Takeover? E isso é na divisão feminina! Quem vêem a igualar a persistência e esforço em Sami Zayn, assim como a sua devastação após falhar, no que diz respeito ao NXT Championship? - só encaixo aqui o Daniel Bryan. Quando parecem dar mais valor aos títulos do NXT do que aos principais e quando se sente mais emoção e luta em combates por esses títulos, do que pelos grandes que já têm décadas de história, devem estar a fazer algo mal. Estão a fazer algo muito bem com o NXT. O problema é o resto.

O balanço entre wrestling e entretenimento


O que devia sempre ser. E que tem havido alguma dificuldade em ser feito actualmente na TV da WWE e o entretenimento que lá existe, nem sempre é algo propriamente bem escrito. Não digo que seja sempre assim, ainda têm bastantes bons momentos e que valem a pena ver, mas um balanço entre bom e mau nunca dá em algo assim tão positivo se o mau acaba por lá estar na mesma. E temos muitas vezes a sensação de que o wrestling fica para segundo plano, com os programas semanais - mais o Raw do que o Smackdown - são apenas grandes aglomerados de segmentos e o wrestling fica para o PPV apenas.

Já no NXT não se sente isso. Têm o entretenimento e têm-no bem, basta lembrar que Tyler Breeze ou Enzo Amore & Collin Cassidy são entretenimentos andantes. Têm segmentos para carregar, continuar e contar histórias. Têm combates que já por si são voltados para a diversão e volto a usar Enzo Amore como exemplo, partindo do seu combate com Sylvester Lefort no recente Takeover. Mas têm wrestling que chegue, combates de qualidade, lutadores de talento muito acima da média a constituir main events e um programa especial a deixar-nos um sentimento de satisfação que não conseguimos retirar tão facilmente de qualquer PPV.

Tendo em conta que o NXT deve ser um território de desenvolvimento, temos que também ter em conta a ideia de que os competidores estejam a treinar para o que lhes possa aparecer em frente a uma plateia maior e mais telespectadores. Nem sempre estão "em desenvolvimento" em termos de ring skills, muitos que lá estão já estão mais do que bem preparados e acho que nem vale a pena falar das três recentes contratações ou dos quatro que constaram no main event do Takeover. E o que fazem em frente à plateia mais pequena - que também costuma ser melhor, podia ser outro ponto, mas é muito breve e simples: a arena mais pequena, acolhedora e constante proporciona melhores plateias mais interactivas de pessoas mais interessadas do que arenas grandes, em sítios diferentes com públicos divididos, com alguns lá presentes quase só porque sim - é algo que se espera num programa de wrestling/entretenimento. Não andam a treinar para ter segmentos com o Jerry Springer ou a aprender a levar com insultos infantis do Cena. Andam a aprender as coisas boas para levar com pior? Método estranho. Mas para um programa sólido e entusiasmante, uma hora de NXT é muito superior a três horas de Raw.

Isto:

 O último ponto é de poucas palavras e até podia ser de palavras nenhumas. Imagens que valem mais e que nos lembram o que eles são capazes de fazer. O que dizer quando os "rookies" em preparação que ainda não estão prontos roubam assim uns combates do ano de vez em quando?




Com esta boa dose concluo e com certeza que existem mais pontos em que o NXT supera o Raw e posso deixar essa parte para vocês. Da mesma forma que podem participar se quiserem defender o Raw, se ainda for o vosso favorito. Não acho que tenham problemas em dizer o que querem e é assim que deve ser, têm a caixa de comentários aberta. Planeio voltar na próxima semana e trazer comigo qualquer tema que vos ponha a falar, pelo menos um pouquinho. Até lá não se esqueçam de falar neste contraste entre o NXT e o Raw e admitam:

"Ficam contentes com uma subida do NXT para o main roster ou, no fundo, preferiam vê-los ser melhor utilizados no território de desenvolvimento?"

Até à próxima semana fiquem bem, bom Night of Champions e boas molhas enquanto o tempinho se mantiver com esta cara!

Cumprimentos,
Chris JRM

Com tecnologia do Blogger.