Ultimas

MMA: UFC Fight Night: Lawler vs Brown - Antevisão + Pesagens


O UFC On FOX: Lawler vs. Brown, evento que será disputado no SAP Center, em San Jose, Califórnia, mantém a receita de sucesso que marca os eventos na maior plataforma de exibição do UFC nos Estados Unidos, com combates bastante competitivos antecedendo uma luta principal que povoa o imaginário dos fãs.....

Quando os meios-médios Robbie Lawler e Matt Brown se encontrarem no octógono, nada menos que uma guerra será esperada entre estas duas máquinas de destruição em massa. Ao fim da pancadaria insalubre emergirá o primeiro desafiante ao cinturão de Johny Hendricks.

Na luta coprincipal, o meio-pesado baiano Rogério Minotouro volta ao UFC após quase um ano e meio lutando contra contusões com uma tarefa espinhosa: frear o violento Anthony Johnson, quinto do ranking da categoria no UFC. Antes deles, o pena Dennis Bermudez, 12º classificado, tenta se isolar com a maior sequência de vitórias da categoria diante do experiente Clay Guida, número 7. Abrindo o card principal, o terceiro colocado do ranking dos leves Josh Thomson faz importante duelo para a divisão contra o ascendente Bobby Green, número 13 na classificação.

O card completo do UFC Fight Night: Lawler vs Brown é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio: Robbie Lawler x Matt Brown
Peso-meio-pesado: Anthony Johnson x Rogério Minotouro
Peso-pena: Clay Guida x Dennis Bermudez
Peso-leve: Josh Thomson x Bobby Green

CARD PRELIMINAR

Peso-leve: Jorge Masvidal x Daron Cruickshank
Peso-meio-pesado: Kyle Kingsbury x Patrick Cummins
Peso-meio-médio: Hernani Perpétuo x Tim Means
Peso-mosca: Brian Ortega x Mike de la Torre
Peso-leve: Tiago Trator x Akbarh Arreola
Peso-meio-médio: Gilbert Durinho x Andreas Stahl
Peso-palha: Juliana Lima x Joanna Jedrzejczyk
Peso-pena: Noad Lahat x Steven Siler

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 17:15 horas do Brasil e 21:15 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Peso meio-médio: Robbie Lawler (EUA) vs Matt Brown (EUA)

O conto de fadas da ressurreição de Lawler (23-10 no MMA, 8-4 no UFC) para o MMA sofreu um baque, mas logo voltou aos trilhos. Depois de retornar ao UFC com nocautes brutais sobre Josh Koscheck e Bobby Voelker, seguido de uma atuação maiúscula contra Rory MacDonald, o Implacável se meteu numa briga de foice com Johny Hendricks pelo cinturão vago. Foi derrotado em decisão controversa, mas emendou outro atropelamento, desta vez sobre Jake Ellenberger.

O mais bonito da recuperação de Lawler é que ela acontece não só baseada em coração e força de vontade, mas principalmente em renovação técnica e tática, além de cabeça no lugar. Aos 32 anos, o ex-campeão do EliteXC continua com sua assombrosa taxa de nocautes (foram 19 em 23 vitórias), segue calcado em seu queixo de granito, mas mostra que a defesa de quedas deixou de ser um buraco para se tornar uma arma mesmo contra alguém como Hendricks (Johny só conseguiu se impor no fim da luta). A movimentação, muito mais fluida tanto no ponto de vista ofensivo quanto defensivo (seu balanço de cabeça se tornou estado da arte), e a variação de intensidade numa sequência de três ou quatro golpes leves seguidos de uma bomba atômica deixam os adversários sempre em estado de alerta. E o lado mental, responsável pela instabilidade de outrora, o faz encontrar meios de controlar oponentes qualificados mesmo quando a situação parece engrossar.

Conto de fada por conto de fada, poucos podem narrar uma com a intensidade de Brown (19-11 no MMA, 12-6 no UFC). O camarada que esteve à beira de um cartel zerado hoje ostenta a maior série invicta da categoria e uma das maiores do UFC, com sete vitórias seguidas. O massacre sobre Erick Silva na última luta completou o quinto nocaute consecutivo dos últimos dois anos. Antes da fila de corpos estendidos, uma vitória essencial sobre Stephen Thompson que mostrou que o Imortal tem mais cartas na manga do que se supunha.

Assim como Lawler, Brown também chegou até aqui com um instinto matador aguçado (12 nocautes na carreira, mas seis nas últimas sete apresentações) e queixo dos infernos, mas também soube se reinventar técnica e taticamente, além de finalmente colocar o lado mental para trabalhar a seu favor. Os treinos na Ohio Regional Training Center, onde se encontram alguns dos melhores wrestlers dos Estados Unidos, fez seu jogo crescer bastante, a ponto de não ser mais possível saber se a antiga deficiência no jiu-jítsu defensivo permanece pelo simples fato de Brown não chegar mais ao chão em posição de desvantagem. Ele é um lutador de forte pressão, mestre na arte de lançar cotoveladas de todo tipo em pé e provavelmente o mais perigoso atuando no clinch no plantel atual do UFC.

Quando as portas do octógono se fecharem e o árbitro autorizar o início do combate, acomode-se em algum lugar e curta o espetáculo. Lawler e Brown são lutadores orientados ao ataque, aguentam porrada como raros e só param quando ouvem a buzina ou o árbitro os tira de cima das vítimas. Lawler terá a seu favor a abordagem que chegou a dar certo por um minuto para Silva e pouco mais para Jordan Mein, os ataques versáteis na longa distância. Brown terá a seu lado a transição para o combate agarrado, especialmente no clinch na grade. Por mais corajoso que Robbie seja, será prudente não testar a sorte neste aspecto do jogo.

Apagões mentais e cansaço antes da hora não vão acontecer com o Implacável, então espera-se mais sucesso que Erick encontrou na última luta. A defesa de quedas de Lawler pode até não funcionar a pleno (Brown disse que hoje se acha um wrestler melhor que Hendricks, por exemplo), mas ele mostrou contra MacDonald que sabe manter a compostura sob fogo cerrado.

Depois de cinco rounds intensos, disputados em violentas trocas em todas as distâncias possíveis, especialmente pancadarias épicas no pocket, Lawler deverá sair com seu conto de fadas ainda em funcionamento, rumo a um novo encontro com Hendricks, enquanto Brown ficará para sempre no coração dos fãs.

Peso meio-pesado: Rogério Minotouro (BRA) vs Anthony Johnson (EUA)

Faz tempo que Minotouro (21-5 no MMA, 4-2 no UFC) não sobe no octógono. Na última vez, protagonizou uma das maiores surpresas de 2013 ao vencer Rashad Evans em luta monótona no UFC 156, onde três lutadores brasileiros saíram da condição de azarões para se juntar com José Aldo num 4-0 improvável. Antes, havia detonado Tito Ortiz às custas de golpes no corpo e tombado diante do wrestling de Ryan Bader e Phil Davis.

Medalhista de bronze no boxe nos Jogos Pan-americanos do Rio, em 2007, Rogério é mais técnico que seu irmão na nobre arte, embora cometa o mesmo deslize de manter a guarda mais baixa que o desejado e tenha dificuldade em fazer subir o volume de golpes lançados. Nogueira é também um talentoso faixa preta de jiu-jítsu, mas tem pouca oportunidade de usar suas ferramentas no solo devido ao wrestling insuficiente – e cair por baixo no MMA raramente é uma boa ideia. A defesa de quedas não funcionou contra Bader e Davis, wrestlers melhores que Johnson, mas talvez renda dividendos neste sábado, embora o clinch seja uma situação melhor para Minotouro.

Depois de ser demitido do UFC ao falhar consecutivamente na balança, Johnson (17-4 no MMA, 8-4 no UFC) finalmente se encontrou como meio-pesado, categoria mais condizente com seu 1,88m de altura e shape de king kong. Ele colecionou nocautes brutais no WSOF e no Titan FC, lutando até como peso pesado, quando recebeu o convite para retornar ao octógono. Na reestreia, encheu Phil Davis de pancada e fez o então top 5 lutar acuado por quinze minutos.

A mudança de categoria produziu diversos efeitos positivos em Johnson. Como meio-médio, ele precisava lutar contra o tempo para conseguir um nocaute antes de ficar cansado pelo corte severo de peso. Nos dias atuais, Rumble não demonstra mais problemas de condicionamento cardiorrespiratório e pode trabalhar melhor o kickboxing evoluído pelo ótimo treinador holandês Henri Hooft. O poder de nocaute ainda é monstruoso, mas agora a capacidade de trabalhar combinações tem papel fundamental em suas estratégias.

Johnson é um wrestler de origem, mas não deverá usar este artifício para não dar sopa para o azar no chão. Ele sabe que é mais forte, mais rápido, mais jovem e saudável que o brasileiro, então sua tática deverá ser parecida com a usada contra Davis: domínio no kickboxing, procurando uma abertura para o golpe derradeiro, e defesa de quedas para manter o combate em pé, fora do clinch. O golpe derradeiro deve chegar no segundo round, produzindo a segunda derrota por nocaute de Minotouro desde que Thierry Sokoudjou o derrubou no PRIDE.

Peso pena: Clay Guida (EUA) vs Dennis Bermudez (EUA)

Houve um tempo que Guida era considerado um dos mais perigosos e respeitados pesos leves do mundo. Ele anotou vitórias sobre Anthony Pettis, Rafael dos Anjos e Nate Diaz, mas entrou numa fase esquisita de resultados e atuações. Baixou para pena, venceu Hatsu Hioki controvertidamente, foi sodomizado por Chad Mendes e voltou a ser dominante na última apresentação, quando bateu Tatsuya Kawajiri em Abu Dhabi.

Guida é uma espécie de Médico e o Monstro do MMA. Quando ele é o Dr. Henry Jekyll, é um lutador dinâmico, com ritmo alucinante, que encara qualquer ser humano em qualquer situação, transformando as lutas em entretenimento de primeira. Porém, quando o monstro Mr. Hyde dá as caras, Guida faz lutas insuportáveis, calcadas apenas nas quedas e controle posicional inútil no chão, sem passagens de guarda, avanços de posições, tentativas de finalizações ou ground and pound furioso. Engana juiz, mas deixa os fãs contando o tempo para a luta acabar. Qual faceta aparecerá no sábado é uma incógnita.

De vice-campeão do TUF 14 para a maior série invicta da história dos penas. Poucos pensavam que Bermudez (13-3 no MMA, 6-1 no UFC) alcançasse este retrospecto. A qualidade dos oponentes foram subindo gradativamente, até chegar aos interessantes prospectos Jimy Hettes e Max Holloway. Seis vitórias depois, é hora de jogá-lo aos leões de uma divisão cada vez mais acirrada em seu topo.

No caminho para a atual marca, Bermudez deixou de ser apenas um bom wrestler para se tornar um lutador mais versátil. O condicionamento físico é muito grande, que o permite conduzir as lutas no ritmo de guerras que poucos dão conta. O poder de nocaute que já fora visto no TUF agora conta com boas combinações de socos e chutes para preparar o terreno. Dennis hoje é um lutador perigoso, que faz bem a transição entre a trocação e as quedas, sempre produzindo muito volume ofensivo.

Atualmente, Bermudez é um lutador mais intenso que Guida, principalmente se considerarmos a produção ofensiva. Caso Bermudez consiga manter um ritmo forte, mas sem deixar a luta descambar para a pancadaria, suas chances de controle serão maiores. Se Guida conseguir encurtar e transformar o duelo numa guerra de wrestling, a situação tenderá a ficar mais equilibrada. Porém, por possuir mais armas, Bermudez deve levar por decisão.

Peso leve: Josh Thomson (EUA) vs Bobby Green (EUA)

Ex-campeão do Strikeforce, Thomson (20-6 no MMA, 3-2 no UFC) deveria ficar para a história como um dos mais talentosos pesos leves de todos os tempos. Porém, sua falta de sorte deve ser uma característica mais marcante. Depois de perder parte de seu apogeu físico lutando contra contusões, o Punk se recuperou a ponto de disputar novamente o cinturão do antigo evento, mas acabou do lado negativo de uma decisão dividida e controversa contra Gilbert Melendez. Voltou ao UFC para se tornar o primeiro a nocautear Nate Diaz, mas novamente se viu derrotado por decisão, desta vez bem mais errada, contra Ben Henderson.

Thomson é um legítimo representante da American Kickboxing Academy, que mescla com perfeição o kickboxing com a luta agarrada, no caso o guerrilla jiu-jitsu, estilo desenvolvido pelo antigo treinador da AKA Dave Camarillo que mistura wrestling, jiu-jítsu e judô. Todas as transições de Josh são feitas de modo suave e seu preparo físico não o deixa na mão, ainda mais porque ele não é adepto do ritmo alucinado que seu adversário costuma empregar nos rounds iniciais.

Também oriundo do Strikeforce, Green (22-5 no MMA, 3-0 no UFC) tem na sorte uma parceira maior do que Thomson. No cage hexagonal, acabou derrotado na única luta de maior gabarito que fez, contra Gesias Cavalcante. Bateu quatro ilustres desconhecidos pelas preliminares e chegou ao UFC quando este absorveu o Strikeforce. “King” Green então emendou mais três vitórias, uma delas injusta, no nocaute técnico sobre James Krause às custas de chute ilegal que “Big” John McCarthy não viu.

Tão versátil quanto o oponente, Green guarda algumas diferenças em relação a Thomson. Ele chuta menos que o rival, usando mais o boxe na trocação. Porém, o faz com mais potência e intensidade, especialmente no começo da luta. Bobby também costuma atacar mais o corpo e faz a transição para as quedas de modo explosivo.

Josh pode aproveitar as brechas defensivas deixadas por Green em pé para tomar controle da situação e não deixar que o oponente dite o ritmo das ações. Para isso, terá que começar a luta de modo mais ativo do que costuma fazer, já que uma blitz inicial de Bobby poderá deixá-lo abalado pelo restante do tempo. Num combate apertado, a maior experiência de Thomson fará a diferença ao final dos quinze minutos.

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------


Na briga por uma vaga para disputar o título dos meio-médios, Robbie Lawler saiu na frente ao menos na pesagem, já que Matt Brown não conseguiu ficar dentro do limite da categoria, pesando 78,2kg, cerca de 600g acima do permitido. Os dois farão a luta principal do "UFC: Lawler x Brown", neste sábado, em San Jose (EUA). Além dele, a brasileira Juliana Lima foi a outra lutadora a não conseguir bater o peso de sua divisão (peso-palha), ficando com 53,1kg.

Numa segunda tentativa, após o término da pesagem oficial, "Ju Thai" usou as toalhas para cobrí-la enquanto tirava a roupa, e bateu 52,8kg. Ainda era insuficiente, e a brasileira foi impedida de tentar novamente: vai ceder 20% do valor de sua bolsa de luta, 10% para a comissão atlética local e 10% para sua adversária, Joanna Jedrzejczyk, que registrou 52,6kg, valor que inclui uma libra (454g) de tolerância para lutas que não valem cintrurão. As coisas esquentaram quando as duas se encararam: elas tocaram rostos, com Jedrzejczyk se inclinando de lado e fazendo expressão provocativa. Juliana andou para frente e quis partir para cima, mas foi contida por um companheiro de equipe.

Brown nem tentou se pesar uma segunda vez, mas por conta de um mal entendido: um representante da Comissão Atlética do Estado da Califórnia teria lhe aconselhado contra uma segunda tentativa, e o lutador entendeu que não podia se pesar novamente. Após muita confusão, o diretor executivo da comissão, Andy Foster, rescindiu a multa de 20% do lutador e admitiu que houve um problema de comunicação. O presidente do UFC, Dana White, garantiu que a falha não lhe tirará a posição de desafiante número 1 dos pesos-meio-médios caso derrote Lawler, que marcou 77,6kg. Os dois lutadores fizeram encarada séria, de perto, com ambos de guarda baixa.

Pelo coevento principal, Rogério Minotouro foi o primeiro a ir para a balança, registrando 93,2kg. Anthony Johnson pesou menos, ficando com 92,8kg. A encarada entre eles foi de longe e tranquila. Clay Guida subiu ao palco elétrico e não parou de se mexer até a hora de ficar frente a frente com Dennis Bermudez. Os dois se abraçaram no fim. Na primeira luta do card principal, Josh Thomson e Bobby Green se cumprimentaram, se abraçaram e colaram testa com testa na hora da encarada, até Dana White separar os atletas.

Com 77,6kg, Hernani Perpétuo saiu da balança para a encarada com Tim Means, que pesou 77,3kg. Os dois tinham expressões sérias, e o brasileiro simulou dar uma cabeçada no adversário, assustando Dana White, que entrou na frente dele de forma rápida e deu uma risada depois. Nas últimas duas lutas do card preliminar, Kyle Kingsbury e Patrick Cummins, pelos meio-pesados, e Jorge Masvidal e Daron Cruickshank, pelos leves, também não tiveram problemas.


Estreante na organização, Gilbert Durinho não mostrou os problemas com as balanças que já enfrentou pelos pesos-leves e, entre os meio-médios, pesou 77,1kg, valor exato da categoria. A encarada com Andreas Stahl, que também bateu o peso da divisão, foi respeitosa e ambos se cumprimentaram no fim. Logo depois deles, Tiago Trator e Akbarh Arreola também ficaram dentro do limite dos leves. Na sequência, Mike de la Torre precisou tirar a cueca para bater o peso dos moscas, registrando 57,2kg, confirmando o duelo contra Brian Ortega.

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Robbie Lawler (77,6kg) x Matt Brown (78,2kg)*
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Anthony Johnson (92,8kg) x Rogério Minotouro (93,2kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Clay Guida (65,8kg) x Dennis Bermudez (66,2kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Josh Thomson (70,3kg) x Bobby Green (70,5kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg): Jorge Masvidal (70,5kg) x Daron Cruickshank (70,5kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Kyle Kingsbury (92,8kg) x Patrick Cummins (93,4kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Hernani Perpétuo (77,6kg) x Tim Means (77,3kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Brian Ortega (56,9kg) x Mike de la Torre (57,2kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Tiago Trator (70,3kg) x Akbarh Arreola (70,5kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Gilbert Durinho (77,1kg) x Andreas Stahl (77,6kg)
Peso-palha (até 52,6kg): Juliana Lima (53,1kg)** x Joanna Jedrzejczyk (52,2kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Noad Lahat (65,8kg) x Steven Siler (66,2kg)

Com tecnologia do Blogger.