Slobber Knocker #58: Negócios de Família
Sejam todos bem-vindos a mais um Slobber Knocker. Para esta semana trago-vos um tema que tem sido actual e que será abordado num formato comparativo. Estão a ver aqueles artigos que comparam duas coisas opostas para chegar a um consenso debatível? Não é desses. Mas estão a ver algum artigo em que se fala de uma situação em comum entre duas entidades e se faça uma comparação entre elas para chegar a um consenso debatível? É exactamente a mesma coisa? É capaz, mas não sei porquê, quero inserir este artigo nessa segunda categoria....
Chega agora de cantiga, qual é o assunto afinal? Muito simples, storylines em família. Uma companhia de wrestling tem que ter a sua figura de poder. Essa figura de poder terá a sua família que tentará manter mundana mesmo que a sua posição não seja como as outras. Não vai dar porque neste tipo de negócio, as coisas vão-se misturar todas - atenção que falo dentro de kayfabe. Acontece regularmente. E a prova disso? Ambas as principais companhias de wrestling actuais estão a explorar isso actualmente. De maneiras completamente dispersas e é por isso que vou falar nelas. De forma semi-comparativa, porque não pretendo chegar a nenhum ponto em comum nem a um "descobre as diferenças". Apenas uma análise à lupa.
Deixo já aqui claro que isto não é nenhum "WWE vs TNA", nem para dizer que uma é melhor porque isto e a outra é melhor porque aqueloutro. Pode culminar num "qual preferem?" mas de um mero ponto de vista subjectivo sem levar às conversas "porque esta faz as coisas como deve ser e a outra não presta". Isso já enjoa e provavelmente já devem ter percebido que eu sou um tipo de preferir a que estiver a ver no momento, ralando-me pouco ou nada para a competição ou para a superioridade de um ou outro, se ambos me entretêm. Com isto já posto de lado, avancemos ao assunto.
As turras de Vince e Triple H com Stephanie à perna
Não esperava que culminasse num abraço mas podia ser pior - até porque o segmento me fez rir. Ainda o mais agradável é o regresso de Stephanie McMahon aos nossos ecrãs, que é sempre bem-vinda. E nem é só porque o raio da mulher está cada vez melhor, é também principalmente pelo seu notável trabalho. A história consiste na família McMahon a mostrar a Triple H o quanto ele faz parte da família ao protegê-lo a todo custo após ter ficado a cambalear com uma sova bem dada. No entanto o orgulho de alguém com o estatuto de Triple H não pode deixar passar uma vingança e é claro que as ideias vão colidir. O sogro afirma que o genro não luta e este bate o pé e diz que sim. No meio cabe à filha e esposa tentar manter alguma ordem. Praticamente impossível.
Esta é a história, simples, fácil de acompanhar, não segue nada de extraordinário mas tem a sua certa originalidade. Como em tudo há pontos maus e pontos bons e é nisso que nos vamos debruçar. Comecemos sempre de forma positiva:
O bom:
- McMahons em TV: Vão reparar que este ponto vai aparecer tanto no "bom" como no "mau". Uns até podem perguntar o que é que tem de mau que eles apareçam que vêm outros tantos a perguntar o que é que tem de bom. Já está aí a razão para a inclusão nos dois. Mas eu explico na mesma as razões concretas. Quando os McMahons levam as suas personagens à TV é sucesso garantido. Vince não é só homem de negócios, ele sabe como brilhar a interpretar a sua personagem e a filha herdou-lhe os genes. Só a promo da semana passada já serviu para nos lembrar que eles são dos melhores Heels de sempre... E nem sequer era suposto serem Heels. O facto de incluir a célebre família mostra interesse na storyline e automaticamente eleva-a de estatuto e pelo menos entretido há-de ser.
- Audiências: Vince = Ratings. E eles sabem-no, daí que tenham antecipado a história para o início do Verão ao invés do final do Verão como inicialmente planeado. A NBA à perna. Ou melhor... a WWE à rasca para se tentar agarrar à perna da NBA. É difícil manter a atenção num programa de 3 horas que tanto oscila em níveis de interesse. Mas se há Vince, há gente a mudar de canal para lá nem que seja só para ver o caminhar...
- Vai-se mantendo Triple H mais "activo": Ironicamente num angle em que não o deixam lutar é quando o fazem parecer menos part timer. Vai-se mantendo como uma personagem regular em vez de aparecer a dar ar da sua graça numa época em que, muito coincidentemente, está para acontecer um PPV dos grandes. Há que ter em conta que estamos em Junho e esta ultimamente tem sido a altura pacata do ano. Há a Wrestlemania, a ressaca da Wrestlemania até ao Extreme Rules e daí para a frente é uma pasmaceira até ao Money in the Bank onde arrebita qualquer coisa. Nos últimos anos tivemos os "Over the Limit" e os PPV que eram sempre um diferente todos os anos... E para constar entre os piores do ano. Este ano já há uma preocupação em manter as coisas quentes e até dá para o Triple H ser uma figura importante. É certo que não era o plano inicial mas fechemos os olhos a isso e vejamos as coisas como estão.
- Envolve talento jovem: um pontinho pequenino pelo papel de Curtis Axel. Mas vou aprofundar mais o seu papel na parte má. E não é nenhum problema seu.
Em termos de segmentos:
- A abertura do último Raw para mim foi brilhante. As opiniões vão variar, obviamente, e é perfeitamente respeitável, mas no meu caso, só posso admitir que estava bastante entretido à assistir àquela birra entre sogro e genro. O jogo do "eu cancelo, eu descancelo" teve a sua piada e até foi uma boa maneira de explorar o poder e autoridade que cada um deles tem e como facilmente pode colidir. Não deu para se ver grande wrestling mas isto foi muito mais um segmento de abertura que um combate e nisso foi divertido. Não há como resistir ao charme de se ir embora com a campainha e o microfone que nem o miúdo dono da bola que tem que ir para a casa e deixa os outros putos sem poder jogar. Bom e original até. Que as opiniões variem que é para isso que cada um tem uma cabeça. Eu gostei. E entretanto... 3-0 para o Curtis Axel!
Nota: Mais alguém notou que o Justin Roberts ia levando a catanada da vida dele com a campainha se não se desviasse a tempo?
- O segmento do abraço foi outro a comprovar que até querem meter alguma comédia nisto porque se calhar toda essa tensão familiar não dá para ser levada totalmente a sério. Uma Team Hell No versão sogro e genro que até direito a abraço teve. Se dou por mim a rir-me no momento, não vou começar a queixar-me depois porque lembrei-me que afinal se calhar é melhor não gostar. Mais conflitos apatetados podem vir a dar-se... Veremos o que sai daí.
O mau:
- McMahons em TV: Eu disse que dava para os dois lados e agora explico o porquê. Muitos sentem um pouco de rancor à família do patrão ao colocar-se no centro da atenção e vêem isso como um golpe egocêntrico. Têm uma companhia cheia de gente à espera do seu tempo de antena. Decidem colocar-se a eles. Muitos casos na história. O angle da invasão da WCW e da ECW aquando da aquisição destas duas por parte da WWE... Tinha todo o potencial para algo brutal e acabou por se centrar num conflito entre McMahons. "Ministry of Darkness". Das coisas mais negras, mais polémicas e também mais brutais a acontecer na tão galardoada Attitude Era. Undertaker não precisava de cimentar legado mas se precisasse, era-lhe garantido aqui. Isto tudo até ao "It was me Austin! It was me all along!" que nem fez assim tanto sentido - o depravado do homem até mandava crucificar a filha então. Vários combates entre pai e filho com Vince e Shane e até um combate entre Vince e Stephanie chegou a haver! Já para não falar nos títulos conquistados por ele - quem se lembra do Vince a Campeão da ECW em 2006? Já deu para entender, gostam de centrar muito a atenção neles. A razões para isso ser bom estão apresentadas acima, mas isto pode incomodar muita gente...
- Ofuscação de talento jovem: É bom que o epicentro da história até seja um promissor membro do roster e isso está na parte boa. A parte como tem sido trabalhada é que não tem sido tão boa porque ele está a ser quase ignorado e, desculpem o termo, mas quase lhe cagam na cabeça. Já vai a 3-0 e isso é óptimo. E Vince também faz questão de nos lembrar que ele é bom... Mas ainda muito abaixo de Triple H. Sei que ainda não tem comparação o estatuto de um e do outro, mas teria um sabor diferente se Curtis Axel realmente parecesse uma ameaça e fosse de evitar que Triple H o enfrentasse porque ele realmente era perigoso... E não porque o Triple H não precisa daquilo e já todos sabemos que ele dava cabo dele. Por um lado, é o jovem Curtis Axel a causar o transtorno todo... Mas por outro parece ser por vezes uma pedrinha na calçada que se chuta para o lado...
- Falta de rumo: Apesar de ser baseado na incapacidade de um lutador competir e na insistência deste para o fazer, não tem assim grande wrestling. Aliás, ocupou bastante tempo de antena nestas duas semanas de build-up até ao Payback sem que esteja a vender qualquer combate presente no card. Sabemos que isto vai dar em alguma coisa se o plano era ir para o SummerSlam, mas para já é história que nos leva a bastidores e a escritório e não ao ringue. Há-de chegar lá mas para já está em falta.
- Avanço rápido: Tem vindo a ser frequente esta sensação de que estão a despachar as histórias em pouco tempo. Ou então é impressão minhas mas parece que vejo sempre coisas que poderiam ser exploradas durante uns meses e passam num instante. Neste caso até já parece que chegaram a um semi-consenso que ainda deixa muita coisa em aberto, mas isto podia durar mais tempo nisto do "não deixo" contra "mas eu quero". O Triple H podia chegar ao ponto de perder a cabeça e já nem querer deitar as mãos ao Axel mas sim ao sogro - e então aí é que chutavam a pedrinha para o lado de vez por acaso. Isto talvez seja esticado até ao SummerSlam e até é bem provável que o que vimos tenha sido a ponta do iceberg. Veremos, talvez seja muito cedo para falar e quem esteja a avançar rápido seja eu e não eles.
Em termos de segmentos:
- Não sei se estão familiarizados com o termo "Narm", mas posso explicar: baseia-se num momento que é suposto ser sério mas a sua execução exagerada ou lamechice ou alguma tontice o torne acidentalmente engraçado e não no bom sentido. Ultrapassa a linha de "cheesy" e auto-ridiculariza-se sem querer. Umas 90% das histórias muito sérias no wrestling habilitam-se a sofrer deste mal. Neste caso creio que seja o exagerado dramatismo da Stephanie a quebrar o gelo. Pensa nas crianças! Tornado ainda melhor quando parece que foi pensar no Vince a esborrifar os netos com uma mangueira que fez o Triple H acalmar-se. Só isso?
Apesar de tudo, Triple H e Vince já andaram bem mais longe em "Narm". Nada ganha ao emocional e chorado "I love you, Pop" do Triple H a retirar o cargo ao sogro, há dois Verões atrás...
E também é possível que os abraços andem a ficar sobrevalorizados. Se eu tenho-a pegada com alguém, não é a abraçá-la que a vou querer destruir menos, portanto, WWE... A vossa lição está-me a passar ao lado...
E por falar em lado, passemos para o outro "lado" para analisar o cenário de lá
Hogan Knows Best v.2.0.
Esta história já leva um tempinho e já teve bastantes voltas novelescas. Já aqui opõe-se um pouco à anterior, estes levam o seu tempo para contar as suas histórias. Mas aqui, já de tudo aconteceu. Desde a formação dos Aces & Eights, até aos ataques à família Hogan que foram dar no Bully Ray defensivo que conquistara a menina Hogan e agora andava de mãos cheias porque tinha que ganhar a confiança do sogro. Finalmente consegue e é tudo uma fachada porque era ele a liderar os Aces & Eights o tempo todo. Um plano do caraças, com voltas suficientes para se pensar "como é que isto podia resultar tão bem?". Muita coisa que sairia furada na vida real mas que correu às mil maravilhas ao ambicioso lutador e uma boa moral a reter da história até é "a Brooke Hogan é fácil para caramba". Mas a gente quer é ficar agarrada ao televisor, alguém se importa mesmo com os pormenores que é melhor não pensar muito neles? É que toda a TV, até a mais bem escrita das séries dramáticas ou de acção têm disto.
Não tão fácil de acompanhar como a anterior e não é a altura mais ideal para um novo espectador começar a ver TNA porque fica muita coisa para trás que tinha que ver para perceber - algo pouco usual no wrestling, por acaso. Bastante novelesca mas também com bastante acção. Agora sigamos a mesma linha de análise.
O bom:
Bully Ray: Muito provavelmente no pique da sua carreira a solo. É verdade que este até é um Bully Ray mais sério e o que mais nos conquistou foi o mais apatetado e obcecado com as "calves" e a "twittah machine" - para além do que se via no ringue - e ultimamente tem sido mais negro. Por acaso até teve um momento na semana passada quando se vira para Taz aos berros: "TAAAZ! MY BALLS!", o que me deixou a rir seriamente e até fez lembrar um pouco o Bully Ray do ano passado. Mas que ele deve ser o exemplo de maior remodelação e melhoria já feita num lutador, é bem capaz. Quando se pensava que seria um excelente lutador de tag team e só isso, eis que ele decide renovar-se como lutador a solo, colocar-se em forma e mostrar que ainda pode ser um legítimo competidor singular. Isto já com mais de 20 anos de carreira e quando não caminha para novo. Fez muitos dizer o que nunca pensavam que alguma vez viessem a dizer: o Bubba Ray Dudley merece o título Mundial. Portanto é um ponto positivo que esta história se centre nele e que ele esteja a dar-lhe um bom ar, porque ele fá-la resultar e até é um aproveitamento decente.
Envolve o título Mundial: Questões pessoais, as emoções familiares, o choro todo, o drama, o horror. Isto enquanto o Campeão Mundial anda à rasca para ter tempo de antena e a notabilidade que merece. Acontece muitas vezes - o CM Punk que o diga. Mas não neste caso! Felizmente, o título Mundial anda aqui à baila e é tratado como uma prioridade de topo. Tudo bem que o Bully é um ass que enganou toda a gente e convém que as coisas se resolvam com ele. Mas ele também é o portador do cinturão que lhe dá um descomunal poder naquela companhia e o que se tem a fazer é arranjar fortes candidatos para lhe tirar aquilo da cintura - que vão sucessivamente sendo arrumados à martelada. É a história principal e culmina em combates pelo título principal.
O interessante tom novelesco: Que está ligado com a parte da longevidade da história. Muitas voltas e muitas razões para prender os fãs ao ecrã e querer ver na semana seguinte para saber o que se vai passar a seguir. Mesmo com um buraco aqui e ali, esses passam-se sempre por cima...
Os combates: Não deu para incluir este ponto na história anterior porque ainda não chegou a isso - aliás, estava apontado num dos problemas. Neste caso já tem dado grandes combates, com a tensão emocional que a história leva a ajudar ainda mais para a atmosfera da performance em ringue.
O mau:
Requer representação por parte dos Hogans: Aqui é que é a morte do artista. Hulk Hogan já conseguiu constar em muitos monstruosos filmes e já por aí e pelos seus antigos segmentos, conseguimos perceber que os seus dotes de actor andam mais abaixo que a sua move set. E a filha herdou-lhe os genes e multiplicou-os. Também ela já constou em vários filmes, cada um melhor que o outro - é no que dá as cunhas. E, infelizmente, centrando a história neles, vai ter que haver muito disto. Quem não se lembra da reacção de Hulk quando Bully pediu a mão de Brooke em casamento? Juro que eu tenho uma reacção parecida quando sinto algum cheio estranho vindo da cozinha. Ou quando a Brooke foi "atacada" pelos Aces & Eights a primeira vez, em que ela agiu com terror através da maior "poker face" que ela podia ter sacado na altura. Isto e muito mais. Uma história bastante séria e que requer muitos segmentos emocionais, pede para que estes sejam actores... E sai o que já sabemos.
Pode fazer lembrar outros casos: Com a família McMahon, é um caso de auto-reciclagem. É natural que vá fazer lembrar casos antigos quando envolve as mesmas pessoas. Já a família Hogan, é a primeira vez que ela está representada num programa televisivo - de wrestling, claro, não me refiro ao "Hogan Knows Best" - e com Hulk a ser uma figura de poder. Logo é a primeira vez que se dá os assuntos familiares com este. E pode fazer lembrar a outra família. Já muitos viram Hulk como sendo o Vince, Brooke como sendo a Stephanie e Bully como um diferente tipo de Triple H dos 90s. Mas já é de esperar: o wrestling anda em reciclagem nos últimos 20 anos, não se pode crucificar. Mas será possível que Hogan se queira elevar ao nível de um ultra-poderoso Vince McMahon? Nem acho que ele tenha o ego para isso...
Se isto vai dar ao regresso de Hulk Hogan ao ringue, espeto um garfo num olho: O problema é que se calhar até é muito possível, portanto mais vale não fazer nenhuma promessa que eu tenho estima aos olhos. Ele anda a ameaçar que quer dar mais uns saltinhos ao ringue, mesmo que ele mal possa levar dois bumps. A conversa com que ele veio há um tempo atrás de ainda querer ser Campeão outra vez não é para ser levada a sério... Mas com este gajo, uma pessoa às vezes até tem medo. Quando vi o rumor de que um plano para o Bound for Glory fosse um Bully vs Hogan - que faz demasiado sentido para o meu gosto - tive uma breve paragem cardíaca. Mas vá, eu sou um tipo positivo. A TNA tem andado muito bem, não seriam capazes de fazer borrada desta a estragar um caminho tão bom que eles têm levado... Espero eu...
O "Narm" também está em todo o lado: ligado ao primeiro ponto negativo, porque qualquer momento que precise da Brooke a ser actriz nalguma cena intensa e emocional, é Narm por todos os lados. Já toda a fase de Bully Ray como Face andava cheia disso - como foi tudo uma fachada, até nos pode causar um certo alívio - e o pedido de casamento e o discurso com que o preparou foi de levar lágrima ao olho. E até recentemente, ele lembra-se de quebrar a sua personagem badass para rematar com um "I STILL LOVE YOU, BROOKE!", que ainda por cima vai fazer com que a Brooke tenha que reagir com alguma espécie de expressão facial... Vê lá o que foste fazer, Bully...
Não incluí uma parte dedicada aos segmentos como na história anterior porque esta leva muito mais tempo. A anterior é mais curta, começou há umas semanas, logo dá para analisar os segmentos à vontade que ainda são poucos. Como esta história já vem de há muitos meses,era difícil dividir tudo. Ficou explicado ao longo dos outros pontos todos, o que tiveram de bom ou mau.
E por aqui concluo o artigo. Não pretendia concluir com nenhum "este é melhor que o outro" como já tinha dito, nem sequer a questionar a ideia se histórias de família são boas ou não. É wrestling, histórias de família, rivalidades à volta de ninharias, títulos... Há de tudo, estamos a contar com tudo e ralados ficamos é se não houver um pouco de tudo. São histórias normais e que, por acaso, até chamam algumas audiências.
A derradeira conclusão é, como sempre, a vossa. Vocês é que me vão dizer o que é que acham destas histórias familiares, se são bons para o produto, se fazem sentido que se exponham num ringue, se é apenas uma estratégia para que as egomaníacas figuras de poder se coloquem na ribalta. E claro, podem sempre opinar sobre qual destas duas preferem. Todas têm os seus altos e baixos, mas qual é a que vos tem atraído mais atenção ultimamente? E já agora também, qual a vossa favorita de sempre...
A palavra é toda vossa, agora a mim cabe-me retirar-me e fazer por estar cá de novo na próxima semana. Até lá, um bom Payback a todos.
Cumprimentos,
Chris JRM