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Thoughts on MMA #38: UFC 141: Lesnar vs. Overeem


Estou de volta para falar de MMA, mais precisamente da UFC e do seu UFC 141: Lesnar vs. Overeem, que teve lugar na passada sexta-feira e do qual vou destacar, como habitualmente, os três combates que mais interessado estava em ver.....


Começo pelo combate entre o Jon Fitch e o Johny Hendricks. O primeiro à vários anos que está na UFC e chegava aqui com um recorde pessoal de vinte e três vitórias, três derrotas, um empate e um No Contest, sendo que o seu principal objectivo era ganhar para, quem sabe, ter uma oportunidade de lutar pelo título. Já o Hendricks chegava aqui com apenas uma derrota na sua carreira, tendo vencido os outros onze combates onde esteve envolvido, grande parte deles na UFC. E indo ao combate, a verdade é que não há muito para se dizer. O combate começou e em doze segundos (ou coisa parecido) o Johny Hendricks acertou um soco no adversário, que fez o Fitch ficar KO e o árbitro não teve outra alternativa a não ser terminar o combate. Sem dúvida uma grande vitória para o Hendricks e uma surpreendente derrota do Jon Fitch que se não vinha a agradar aos fãs, agora ainda viu a sua situação piorar e a oportunidade, tão desejada, de lutar pelo título parece estar cada vez mais longe.


Destaco depois o embate entre o Nate Diaz e o Donald Cerrone. O primeiro venceu a quinta temporada do The Ultimate Fighter e tem estado na empresa desde essa altura, tendo um registo de catorze vitórias e sete derrotas. Já o Cerrone fazia aqui o seu quinto combate na UFC depois de ter ingressado na empresa aquando da “absorção” da WEC. Com um recorde pessoal de dezassete vitórias, três derrotas e um No Contest, ele pretendia voltar a vencer para continuar a caminhada vitoriosa na UFC. Sem dúvida um grande combate em perspectiva e foi, exactamente, isso que tivemos.

O primeiro round foi dominado pelo Diaz que não deu grandes hipóteses ao adversário, dominando por completo e estando sempre por cima, castigando o adversário que pouco conseguia fazer, até defender-se com eficácia. No segundo round o Donald Cerrone esteve melhor, entrando mais ofensivo e a tentar levar a melhor sobre o adversário, ainda assim o Nate Diaz respondeu à altura e conseguiu controlar as operações, controlando as investidas do adversário e aproveitando para o castigar quando tinha uma oportunidade.

No terceiro e último round já se sentia o cansaço dos dois lutadores, principalmente, do Cerrone, mas também o Diaz diminuiu o ritmo e teve dificuldades, mas foi ele quem esteve mais ofensivo e quem acertou mais no adversário, ganhando assim vantagem e controlando o round, como, aliás, fez durante todo o combate. Com tudo isto, foi necessário recorrer às pontuações dos juizes para descobrir o vencedor e, sem surpresa, foi o Nate Diaz a vencer por Decisão Unânime. Sem dúvida uma grande vitória para o Diaz, num excelente combate, que o pode pôr na rota do título.


E, por fim, o grande Main Event da noite entre o Brock Lesnar e o Alistair Overeem, sendo que até apetece dizer que mais Heavyweight era quase impossível. O primeiro dispensa grandes apresentações e fazia aqui o seu regresso depois dos problemas de saúde que teve e que o colocaram “fora de acção” durante bastante tempo. Com um recorde de cinco vitórias e duas derrotas, ele pretendia uma nova vitória que o voltasse a colocar na rota do título que ele, curiosamente, perdeu no seu último combate.

Quando ao Overeem fazia aqui a sua estreia na UFC, depois de grandes prestações na Strikeforce e na Dream, pretendendo também ele juntar mais uma vitória ao seu registo de trinta e cinco vitórias, onze derrotas e um No Contest, que também o colocasse na rota do título. Sem dúvida um grande combate em perspectiva e um embate que prometia. Mas a verdade é que “nem deu para aquecer”, como se costuma dizer. Indo ao combate, vimos um Lesnar diferente do habitual, menos impulsivo, mais calculista e à procura da sua oportunidade. Mas o Alistair Overeem estava atento, sabia o que esperar do adversário e defendeu-se bem, esperando a sua oportunidade de contra-atacar. E a oportunidade surgiu e ele aproveitou-o. À joelhada e ao pontapé, deixou o adversário em maus lençóis e não desperdiçou a oportunidade para finalizar o combate, soco atrás de soco, sendo que o árbitro não teve outra alternativa senão terminar o combate.

E assim o Overeem venceu por TKO e conseguiu a sua oportunidade pelo título. Quando ao Brock Lesnar pôs um ponto final na sua carreira de lutador de MMA que mesmo tendo sido curta não deixou de ser bem sucedida e polémica. Mas fiquemo-nos pelo primeiro ponto, pois nos oito combates em que esteve envolvido, metade foram pelo título que ele chegou a ostentar. Ele pode nunca ter sido um prodígio, mas proporcionou bons combates e fora dos combates sabíamos que haveria espectáculo pela certa. Veremos o que o futuro lhe reserva, não sendo difícil de especular...


Para terminar, como sempre, destacar os bónus da noite, onde, com toda a justiça, o Fight of the Night foi entregue ao combate entre o Nate Diaz e o Donald Cerrone.

Já o Knockout da noite só poderia ir para o Johny Hendricks que desta forma, e em doze segundos, levou de vencida o Jon Fitch, de uma forma incrível. A submissão da noite não pode ser atribuída, pois nenhum combate terminou dessa forma.

No geral penso que tivemos um bom vento, com bons combates e com bons momentos e acho que foi um evento muito agradável de se ver.

Espero que tenham visto o evento, que tenham gostado e que também tenham gostado da crónica, ficando eu à espera de saber da vossa opinião através dos comentários.

E pronto, fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar.
Até à próxima...

PS: Aproveito para desejar a todos um grande ano...
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