Ultimas

Thoughts on MMA #36: The Ultimate Fighter 14 Finale


Estou de volta para falar de MMA, mais precisamente de UFC e do The Ultimate Fighter 14 Finale que foi para o ar no passado fim-de-semana e do qual vou destacar, como habitualmente, os três combates que mais interessado estava em ver....


Começo pela final da temporada na categoria Bantamweight que pôs frente a frente o T.J. Dillashaw e o John Dodson. O primeiro representava a Team Bisping e chegava aqui com quatro vitórias e nenhuma derrota. O segundo representava a Team Miller e chegava aqui com onze vitórias e cinco derrotas. Indo ao combate, o Dodson não deu grandes hipóteses ao Dillashaw desde o começo do combate.

Sempre mais preciso e certeiro nos ataques, o John Dodson não demorou a derrubar o adversário, que indo ao chão pouco conseguiu fazer e perante os ataques do Dodson o árbitro não viu outra solução a não ter parar o combate. Há quem conteste a decisão. É certo que o Dillashaw pareceu que podia recuperar, mas o John Dodson atacou de forma efusiva e tão rápida que a decisão do árbitro teve que ser tomada com a mesma velocidade. Tendo em conta tudo isto, penso que foi uma boa decisão e foi, sobretudo, uma grande vitória para o Dodson que apesar de pequeno, tem um grande talento e agora terá a oportunidade de o mostrar na UFC.


Destaco depois a outra final da noite, desta feita na categoria Featherweight onde o Diego Brandao enfrentava o Dennis Bermudez. O primeiro representava a Team Bisping e chegava aqui com treze vitórias e sete derrotas. O segundo representava a Team Miller e chegava aqui com sete vitórias e duas derrotas. No que ao com diz respeito este foi, sem dúvida, um excelente combate.

O Brandao não teve as “facilidades” que foi tendo ao longo do programa e o Bermudez, como seria de esperar, deu muito boa conta de si. E foi ele quem começou por tomar a iniciativa, mas nunca pondo em causa a defesa e conseguindo suster as ofensivas do adversário. Bons golpes foram trocados e foi o Diego Brandao quem pôs, em primeiro, lugar o adversário em sentido. Mas o Dennis Bermudez soube ultrapassar as dificuldades, aguentou o ímpeto do adversário e respondeu à altura, acertando-lhe um grande murro que o mandou ao chão.

Começava-se a temer o pior para o Brandao, mas ele não entrou em pânico, defendeu-se bem, procurou uma abertura e de uma forma incrível apanhou o braço do adversário, partiu para a submissão e venceu, assim, o combate. Sem dúvida um grande combate e uma grande vitória para o Diego Brandao, que mostrou créditos durante o programa e que alcançou aqui uma grande vitória que lhe permitira mostrar todo o seu talento na UFC.


E, por fim, o grande Main Event da noite onde, frente a frente, estiveram os dois treinadores da temporada (foi a segunda vez que isto aconteceu, se não estou em erro) Michael Bisping e Jason Miller. O primeiro foi o vencedor da terceira temporada (se não estou em erro) do The Ultimate Fighter e tem estado na empresa desde essa altura. Com um recorde pessoal de vinte e uma vitórias e três derrotas, o Bisping é um lutador que eu admiro e que acho que poderia vir a ter uma oportunidade pelo título caso ganhasse aqui.

Quanto ao Miller, fazia aqui o seu segundo combate na UFC, sendo que o primeiro já foi à muitos anos atrás. Com um recorde pessoal de vinte e quatro vitórias, sete derrotas e um No Contest, ele pretendia ter aqui uma boa prestação e alcançar uma vitória que lhe desse, desde logo, algum fôlego na empresa. O combate teve um primeiro round a todo o gás, com os dois a irem para cima do adversário, mas foi o Miller a superiorizar-se quando levou o combate para o chão, onde é superior ao adversário, demonstrando aqui isso mesmo. Já o segundo round trouxe um Bisping melhor, mais ofensivo, mais incisivo e a aproveitar as dificuldades demonstradas pelo adversário. O Michael Bisping continuou a dominar no terceiro round e Jason Miller pouco parecia conseguir fazer. Estava exausto e não conseguia responder ao adversário.

Ele bem que tentava, aqui e ali, fazer alguma coisa, mas o Bisping estava melhor, controlou o combate como quis, pôs as coisas a seu favor, derrubou o adversário e acabou o combate, quando o árbitro percebeu que o Miller já nem defender-se direito conseguia. Uma excelente exibição do Michael Bispiung que assim ganhou mais alguns créditos na divisão e acho que era altura de ter uma oportunidade de lutar pelo título. Quanto ao Jason Miller, não sei o que se passou, mas acabou por não estar ao nível que se esperava, mas certamente que voltará mais forte para o próximo combate.


Para terminar, como é habitual, os bónus da noite onde a Fight of the Night foi entregue ao combate entre o Diego Brandao e o Dennis Bermudez que, de facto, foi um excelente combate.

Já o Knockout da noite foi para o John Dodson que, assim, venceu o T.J. Dillashaw. E a submissão da noite foi para o Diego Brandao que, desta forma, levou de vencida o Dennis Bermudez.

Penso que, no geral, foi um excelente evento, com bons combates e boas prestações dos lutadores. Esperemos para ver o que será da carreira dos novos vencedores do The Ultimate Fighter, esperando eu que eles tenham uma grande carreira pela frente e que nos tragam grandes combates no futuro.

Bem, não tenho muito mais a dizer, espero que tenham visto o evento, que tenham gostado e que também tenham gostado da crónica.

Quanto a mim, estarei de volta já para a semana, se nada anormal acontecer, para analisar o UFC 140: Jones vs. Machida que vai para o ar no próximo fim-de-semana.

E pronto, fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar.

Até à próxima...
Com tecnologia do Blogger.