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Thoughts on MMA #30: UFC on Versus 6: Cruz vs. Johnson


A UFC trouxe-nos, no passado fim-de-semana, mais um dos seus eventos, desta feita o UFC on Versus 6: Cruz vs. Johnson, evento sobre o qual vou falar esta semana e do qual vou destacar, como habitualmente, os três combates que mais interessado estava em ver.....


Começo pelo combate entre o Anthony Johnson e o Charlie Brenneman. Sempre achei o Johnson um bom lutador e acho que ele tem vindo a mostrar isso ao longo da sua carreira. Ele chegava aqui com um registo pessoal de nove vitórias e três derrotas, sendo que, ainda por cima, ele vinha embalado da vitória sobre o Dan Hardy, que é sempre um adversário de respeito, o que me fazia acreditar que ele era o favorito a sair daqui com a vitória.

Já o Brenneman chegava aqui depois de duas boas vitórias e com um recorde pessoal de catorze vitórias e duas derrotas, sendo também ele um bom lutador, mas estava mais inclinado para uma vitória do Anthony Johnson, como referi, e acabei por não me enganar. Indo ao combate, este não teve grande história, o Johnson entrou bastante agressivo e não esteve com meias medidas e foi logo para cima do adversário com a “força toda”.

O Charlie Brenneman ia tentando defender-se como podia, mas à que dizer que também não o ia fazendo da melhor maneira, o que o Johnson aproveitou e não tardou em conseguir a vitória, deixando o adversário KO, em menos de três minutos, com um excelente pontapé. Sem dúvida uma excelente vitória para o Anthony Johnson que continua, assim, na senda dos bons resultados.


Destaco depois o embate entre o Pat Barry e o Stefan Struve. O primeiro fazia aqui o seu sétimo combate na UFC, onde tem vindo a alternar entre as vitórias e as derrotas. Com um recorde pessoal de seis vitórias e três derrotas, o Barry procurava aqui recuperar algum fôlego depois da derrota sofrida no seu último combate. Já o Struve é um pouco mais “experimentado” nestas andanças e com um recorde pessoal de vinte e uma vitórias e cinco derrotas, também ele procurava aqui voltar às vitórias depois de ter perdido no seu último combate.

No que ao combate diz respeito, o primeiro round foi bastante equilibrado, sendo que não houve muita acção e os dois lutadores passaram grande parte do tempo a estudar o adversário, atacando apenas pela certa e sem nunca arriscar muito. No segundo round o Pat Barry entrou mais ofensivo e desferiu vários golpes sobre o adversário, que também ia respondendo, sendo que quando o combate passou a ser disputado no chão, o Stefan Struve não deu grandes hipóteses, dominou as acções e as tentativas de resposta do adversário e conseguiu chegar à vitória por submissão. Acabou por ser um bom combate, os dois acabaram por estar bem, mas o Struve mostrou-se mais forte e no chão não deu grandes hipóteses, acabando por conquistar, ai, a vitória.


E, por fim, o grande Main Event da noite em que o campeão Bantamweight Dominick Cruz colocou em jogo o seu título contra o Demetrious Johnson. O campeão já o é desde os tempos da WEC, sendo que este já era o seu segundo combate na UFC, sendo que no primeiro ele levou de vencida o Urijah Faber, precisamente, o único lutar a ter vencido o Cruz, que conta com dezoito vitórias e com apenas uma derrota no seu registo pessoal.

Também o Johnson teve a oportunidade de brilhar na WEC, tendo já realizado dois combates na UFC, de onde saiu vitorioso, sendo que também ele chegava a este combate com a penas uma derrota no seu registo pessoal, onde se podiam contar, também, nove vitórias. Os dois prometiam aqui um excelente combate e acho que foi o que acabou por acontecer, pois o combate foi bastante equilibrado e penso que os dois estiveram muito bem. No primeiro round, o Demetrious Johnson entrou a todo o gás, não estando com meias medidas e partindo para cima do campeão, mostrando que estava disposto a tudo para levar o título para casa.

No segundo round, voltamos a ter um Johnson mais ofensivo e “a ir com tudo” para cima do campeão, mas o campeão ia-se defendendo e aguentando, percebendo que tinha que mudar a estratégia para controlar o combate e foi o que fez, levando o combate para o chão, conseguindo, assim, alguma vantagem. Com a vantagem que tinha no chão sobre o adversário, o Dominick Cruz percebeu que a sua estratégia passava por ali e nos rounds seguintes levou, sempre, o combate para o chão, onde foi sempre mais forte e nunca deu hipóteses ao adversário, que tentava sempre responder aqui e ali, mas sem grande sucesso, pois o Cruz era muito melhor do que ele no chão e mostrou isso mesmo, controlando o combate e não dando grandes oportunidades de resposta ao adversário.

Com tudo isto, foi necessário recorrer à pontuação dos juizes para conhecermos o vencedor e, sem grandes surpresas, a vitória foi atribuída ao Dominick Cruz que assim permaneceu como campeão. Como disse, penso que o combate foi bem disputado e equilibrado, sendo que o campeão soube usar a estratégia certa para vencer e com isso conseguiu defender com sucesso o seu título.

E, para terminar, destacar, como é habitual, os bónus da noite onde o Fight of the Night foi, e muito bem, entregue ao combate entre o Matt Wiman e o Mac Danzig que, de facto, foi um excelente combate.

Já o Knockout da noite tinha que ser dado ao Anthony Johnson, assim como a submissão da noite que tinha, mesmo, que ir para o Stefan Struve.

Não há muito mais a dizer, acho que tivemos um bom evento, com bons momentos e bons combates. Espero que tenham visto o evento, que tenham gostado, e que também tenham gostado da crónica e fico à espera da vossa opinião sobre ambos os assuntos.

Quanto a mim, estarei de volta depois do UFC 136: Edgar vs. Maynard III que vai para o ar no próximo fim-de-semana.

E pronto, fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar.

Até à próxima...
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