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Thoughts on MMA #13: UFC: Fight For The Troops 2 + Brock Lesnar no TUF


No passado fim-de-semana a UFC realizou um evento de homenagem às tropas americanas denominado UFC Fight For The Troops 2, do qual vou destacar dois combate (em vez dos três que faço normalmente) e vou também comentar o facto do Brock Lesnar ser um dos treinadores da próxima temporada do The Ultimate Fighter.....


Começo por destacar o combate entre o Matt Mitrione e o Tim Hague. O primeiro foi um dos participantes da décima temporada do The Ultimate Fighter e apesar de não ter sido o vencedor da temporada, nem ter sido um dos lutadores que mais deu nas vistas, tem estado muito bem nos combates que fez na UFC, tendo ganho os três combates que fez, chegando aqui com um record pessoal de 3-0. Já o Hague tinha até aqui quatro combates realizados na UFC, tendo perdido três e depois de ter deixado a empresa fazia aqui o seu regresso, com um record pessoal de 12-4. Perspectivava-se aqui um bom combate, achei que poderia ser bem disputado e renhido, mas isso acabou por não acontecer.

Os dois começaram algo na expectativa e sem grandes investidas, tendo sido o Hague o primeiro a partir para o ataque, mas o Mitrione soubesse defender bem, conseguindo depois ficar por cima e partir para o ataque. O Hague ainda se defendeu nas primeiras investidas do adversário, mas depois de um murro de esquerda como aquele que o Mitrione lhe aplicou ele tinha mesmo que ir ao tapete e nada mais havia a fazer e a vitória sorriu ao Matt Mitrione por TKO, em menos de três minutos. Penso que se poderia esperar algo mais deste combate, mas à que dizer que o Mitrione conseguiu aqui uma boa vitória e certamente que agora terá pela frente adversários de outro calibre e, talvez se melhorar algumas das limitações que tem, quem sabe se ele não pode sonhar com outros voos no futuro. Quanto ao Tim Hague, penso que ele desejava um melhor regresso à UFC.


Destaco depois, o Main Event da noite, onde frente a frente estavam o Evan Dunham e o Melvin Guillard, estando aqui mais um bom combate em perspectiva. Até ao seu último combate o Evan Dunham contava com onze vitórias de zero derrotas, sendo que quatro das vitórias tinham sido na UFC. No seu último combate perdeu para o Sean Sherk e aqui procurava voltar ao rumo das vitórias. Já o Melvin Guillard é um produto do The Ultimate Fighter e sempre teve um percurso interessante na UFC, apesar de algumas derrotas, estando na empresa desde 2005 e já tendo na sua carreira trinta e seis combates, vindo de três vitórias seguidas para este combate. Sentia que qualquer um dos dois poderia sair daqui com a vitória, estando mais inclinado a apostar numa vitória do Melvin, vitória essa que se veio a confirmar.

Os dois entraram a tentar ganhar vantagem sobre o adversário, tendo mesmo sido o Dunham a entrar com maior ímpeto, tendo mesmo levado o Melvin para o chão, mas este soube estar à altura e ao voltar a pôr o combate de pé ganhou alguma vantagem. E numa altura que as coisas até estavam algo “mornas” o Melvin acertou o adversário com um murro que o pôs em dificuldades e murro após murro, com joelhadas à mistura, acabou mesmo por chegar à vitória, por TKO, vitória essa também alcançada em menos de três minutos. Uma excelente prestação do Melvin Guillard que já disse que vai andar de olho no título ao longo do ano, o que me parece uma boa ideia, mesmo que seja para não ganhar. Há gente que não gosta muito dele e que dizem isto e aquilo da sua maneira de lutar, mas eu acho que ele é um bom lutador, que tem talento e que se calhar merece mesmo a tal oportunidade pelo título. Veremos o que o Dana White decide...


Gostava ainda de destacar, como sempre faço, os bónus na noite, principalmente o da Fight of the Night, que foi atribuída, e muito bem, ao combate entre o Yves Edwards e o Cody McKenzie, tendo a vitória sorrido a este último. Este foi, de facto, um bom combate e mereceu, inteiramente, esta distinção, sendo que o Yves Edwards ganhou ainda o bónus para a submissão da noite.

Quanto ao Knockout of the Night foi também ele muito bem atribuído, quanto a mim, ao Melvin Guillard, que assim venceu o Evan Dunham.


Falando agora do outro assunto que me propôs a comentar, devo dizer que foi muito boa ideia ter colocado o Brock Lesnar como um dos treinadores do The Ultimate Fighter.

Primeiro, porque assim se acabou com a especulação de que ele ia deixar a empresa e rumar, ao que se dizia, à WWE para ter um embate com o Undertaker na WrestleMania. Com tudo isto, dá-me a ideia de que esta hipótese, que me parecia quase impossível, agora se tornou mesmo impossível e, felizmente, vamos ter o Lesnar durante mais algum tempo na UFC.

Depois, com ele o The Ultimate Fighter vai ganhar, certamente, outra projecção. Este foi o programa que mais visibilidade deu ao MMA e, sobretudo, à UFC, mas de à uns tempos para cá tem tido cada vez menos importância e perdido audiências. E nada melhor, quanto a mim, do que meter ao barulho o lutador que mais vende na empresa, sendo certo que me parece que com o Brock Lesnar as audiências vão subir e de que maneira.

Agora, para o Marketing e para a “confusão” é bom ter lá o Lesnar, mas dá-me a ideia de que o Lesnar se terá que rodear de bons treinadores para ajudar os seus “pupilos” a ganhar a temporada, pois ele até evoluiu muito desde que chegou à UFC, mas ainda não me parece que está no nível de ensinar seja quem for, principalmente, nos termos mais técnicos.

Vamos esperar para ver, mas anseio pela nova temporada do The Ultimate Fighter que ao que tudo indica vai ser muito boa de se ver.

Bem, não tenho muito mais a dizer, como disse fico à espera para ver como é que o Lesnar se vai sair no TUF e quanto ao UFC Fight For The Troops 2 penso que sem ter sido nada do outro mundo foi um bom evento e teve alguns bom combate.

Estarei de volta depois do UFC 126 Silva vs. Belfort, evento que vai para o ar no dia cinco do próximo mês e que tem um Main Event que promete.

E pronto, fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar.

Até à próxima...
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